O Sporting está nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, depois de bater, em casa, o Shakhtar Donetsk. Derlei saltou do banco e marcou o golo que faz do dia 4 de Novembro, um dia histórico para o Clube.
A equipa do Sporting subiu ao relvado de Alvalade com o objectivo de fazer história... e fê-la. Paulo Bento pediu confiança, tranquilidade e agressividade sobre a bola. Tudo isso aconteceu e o Sporting está, pela primeira vez na sua história, nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, também porque o Basileia não venceu (1-1), em Camp Nou, o Bacelona.
Paulo Bento voltou a colocar Miguel Veloso como trinco, Rochemback como médio interior direito e Moutinho a «dez», deixando o argentino Romagnoli no banco de suplentes.
Os «leões» entraram melhor no encontro, tendo logo criado algumas situações perigosas, mas nem sempre a dominar, pois o Shakhtar, desde logo, mostrou que não vinha a Lisboa para jogar apenas em contra-ataque e não foram raras as vezes que os defesas «verdes e brancos» tiveram de se aplicar para evitar males maiores.
Foi principalmente a meio-campo que se jogou durante os primeiros 45 minutos, com constantes perdas de bola de parte a parte, mostrando que a tranquilidade, pedida por Paulo Bento antes do encontro, tardava em aparecer. Por outro lado, a agressividade sobre a bola era mais do que evidente, tal como a confiança, principalmente do sector defensivo da equipa portuguesa. Foi com um, justo, 0-0 que as equipas recolheram ao balneário.
Para a segunda parte, a equipa de Paulo Bento entrou mais rápida, mais agressiva e, acima de tudo, com mais tranquilidade na altura de atacar, no entanto, os visitantes também não estavam contentes com o resultado e, sempre que podiam, «lançavam-se» no ataque à procura do golo.
O golo tardava em aparecer mas, aos 68 minutos, entrou Derlei que, apenas cinco minutos depois, se redimiu do erro de Vila do Conde e, a passe de Izmailov, e já dentro da área ucraniana, dominou a bola, apontou ao ângulo inferior mais distante e... inaugurou o marcador.
Depois do golo, percebeu-se que os ucranianos ainda queriam discutir o resultado, mas como querer não é poder, isso não aconteceu, devido à forte pressão que os «leões» foram exercendo no meio-campo contrário.
No final, 1-0 era o resultado justo e a chegada aos oitavos-de-final da principal prova de clubes da Europa, um prémio mais do que merecido.
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