Depois de os Estados Unidos terem eleito o seu primeiro presidente afro-americano, poderá ser a vez de Portugal eleger o primeiro afro-africano para o mais alto cargo da hierarquia política nacional. Assim espera Pedro Mantorras, futebolista do Benfica e candidato às presidenciais de 2011. A vocação política foi descoberta quando sintonizou por acidente um canal televisivo ao ligar a sua consola Playstation e assistiu ao discurso de vitória de Barack Obama. “O Mantorras ficou emocionado”, afirma. “Foi então que decidi dedicar a minha vida a mudar Portugal, até porque a carreira no futebol já era.” Dois obstáculos de peso se colocam ao futebolista presidenciável. Por um lado, a nacionalidade angolana, facilmente alterável no passaporte com a substituição da faca de mato e roda dentada nas armas da República de Angola por um autocolante com as quinas portuguesas. Por outro, o facto de Mantorras não ter ainda trinta e cinco anos, idade mínima exigida aos candidatos, também fácil de corrigir com uma esferográfica azul, recordando-se que o jogador foi notícia por ter alterado o prazo de validade do passaporte pelo mesmo método. Quanto às possibilidades de eleição, os analistas lembram que Mantorras poderá contar com o voto em massa dos vinte e sete milhões de adeptos que o Benfica tem em Portugal, constituindo 143% da população, percentagem mais que suficiente para evitar uma segunda volta.
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