O escândalo continua.


I Corrida TV em Vila Franca sem transmissão em directo.


A corrida TV só poderia ser transmitida em directo se fosse depois das 22h30. Câmara e empresário mantêm a tradição e apostam nos novilheiros Vila-franquenses para encher a Palha Blanco.A I Grande Corrida TV Lezíria agendada para 6 de Julho às 17h15 na Praça de Toiros Palha Blanco não deverá ser transmitida em directo à semelhança do que aconteceu com a corrida TV de Santarém. A informação foi avançada pelo empresário Manuel Gonçalves que montou o cartel para o espectáculo inserido na festa do Colete Encarnado que decorre nos dias 4, 5 e 6 de Julho, em Vila Franca de Xira.Em causa está uma decisão judicial, tomada pela juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar apresentada pela associação Animal que considera que as touradas são um espectáculo chocante que não pode ser transmitido num horário em que as crianças têm acesso facilitado ao televisor. Segundo o tribunal, o canal televisivo só pode transmitir a corrida de touros entre as 22h30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado, a “bolinha vermelha”, sob pena de a estação ter de pagar 15 mil euros e incorrer de crime de desobediência qualificada.Manuel Gonçalves disse que chegou a pensar em realizar uma corrida nocturna para garantir a transmissão pela RTP, mas a câmara não quis romper com a tradição de fazer a corrida do colete encarnado no domingo à tarde.A presidente Maria da Luz Rosinha lamenta a decisão do tribunal porque considera que o espectáculo dos toiros não influencia negativamente as crianças ao contrário de outros conteúdos que são apresentados em todos os horários. A edil espera que o facto de não haver directo leve ainda mais público à Palha Blanco. Rosinha considerou que falta “bom senso” neste processo e reafirmou a necessidade da tutela do licenciamento das actividades taurinas passar para a competência dos municípios porque estão mais próximos e conhecem melhor as tradições do povo que representam. Uma posição que a autarca vai defender num encontro dos municípios com actividades taurinas em Outubro, em Vila Franca de Xira.A Corrida TV Lezíria vai ser gravada na expectativa de ser transmitida em diferido. Em praça vão estar os cavaleiros Luís Rouxinol e Rui Fernandes e os novilheiros vilafranquenses que ambicionam ser matadores de toiros: António João Ferreira “Tojó”, com alternativa marcada para 22 de Julho em Mont-de- Marsans (França), e Nuno Casquinha. Serão lidados sete toiros de Carlos Falé Filipe e pegam os Forcados de Vila Franca.Entretanto na madrugada de domingo, às 02h00, realiza-se a tradicional garraiada da Sardinha Assada. Os cavaleiros João Maria Branco, Verónica Cabaço, Maria Mira e Sofia Almeida irão lidar novilhos do ganadero vila-franquense Nuno Casquinha que serão pegados pelos forcados de Vila Franca. Os bilhetes terão o custo único de 10 euros. O empresário Ricardo Levezinho anunciou um esforço da empresa para que a praça esteja cheia e se recupere o espírito que celebrizou a garraiada do Colete Encarnado.

Amadores de Portalegre triunfam no Montijo.

No passado dia 27 o Grupo de Forcados Amadores de Portalegre venceu o troféu de melhor grupo em praça. O grupo partilhou o cartel com os Amadores do Montijo e os Amadores de Coruche. Os toiros perteciam à ganadaria Passanha!

Depois dos últimos bloqueios ganhos, Sócrates vai fazer descansar os titulares Mário Lino e Jaime Silva para os próximos confrontos de Setembro.



José Sócrates decidiu adoptar algumas medidas semelhantes às tomadas por Scolari que substituiu oito titulares para o jogo da Suíça. O departamento médico do governo aconselhou Sócrates a poupar Mário Lino e Jaime Silva, que têm sido obrigados a dezenas de reuniões com representantes de profissionais que têm protestado contra o preço dos combustíveis. "Os bloqueios decisivos estão ganhos. O protesto dos agricultores e dos taxistas são protestos menores. Até Setembro politicamente vamos jogar a feijões. Por isso, o Jaime Silva será poupado e em vez de frequentar reuniões vai apenas assinar uns despachos e fazer trabalhos ligeiros de rotina. Quanto ao Mário Lino, o cansaço já era tanto que na última reunião da Antram que durou seis horas, ele pediu substituição e as duas últimas horas já foram feitas por um secretário de estado que teve uma boa prestação", afirmou Sócrates.

Eu vou!


Santos populares.


A filha do Paco.


soraya arnelas, a diva de Valencia de Alcântara.

Semear para colher.


Ondas do futuro


Recentemente, comemorou-se o Dia Mundial da Criança. A Nazaré viveu-o de forma muito especial! É que a nova empresa da praça de toiros realizou um espectáculo matinal, em que jovens alunos da Escola de Toureio José Falcão, sob a orientação do matador José Júlio, lidaram excelentes reses da Ganadaria de Manuel José da Úrsula.
E, no final, foi a vez de dezenas de crianças saltarem das bancadas onde estavam com as famílias, para experimentarem, diante de uma pequena bezerra, a sensação das investidas. Ajudados pelos referidos alunos e também pelo jovem matador Luís Procuna, que chegou a levar ao colo os candidatos mais pequenitos.
Foi uma maravilha, aquela manhã de 1 de Junho na Nazaré. Ondas de Bravura se chama a empresa de Manuel Tavares da Silva; ondas de futuro é o que eu chamo àquele mar de ilusões que as crianças viveram!
Falando de crianças, Arruda dos Vinhos também continua a fazer história. A Tertúlia ‘O Periquita’ e o Externato Alberto Faria levaram a cultura taurina, mais uma vez, aos jovens alunos, promovendo a tauromaquia, em momento de importante defesa da mesma. Um assunto a que voltaremos, dada a excelente dimensão e o significado do que ali se viveu.


Maurício do Vale no Correio da Manhã

Plantas também devem ter direitos.




Não me apeteceu traduzir mas vale a pena ler.


Swiss lawyers are elaborating the doctrine of vegetable rights. "A few years ago the Swiss added to their national constitution a provision requiring "account to be taken of the dignity of creation when handling animals, plants and other organisms."


A 24 page PDF edition of the committee report can be read here. One of the arguments for plant rights is that vegetables are members of "collectives". But beyond that, each individual plant has inherent worth, rather in the way that men used to have. Therefore the committee concludes that "it is unanimously held that plants may not be arbitrarily destroyed ... the majority considers this morally impermissible because something bad is being done to the plant itself without rational reason and thus without justification."


Ainda mais sobre o tema.


Vegetable Rights is a philosophical movement and ideology which campaigns for the rights of vegetables, and against their use as food.
Vegetable rights activists see themselves as inheritors of the philosophies of
Jean-Jacques Rousseau and Jainism, and see Vegetable Liberation as the logical outcome. Activists are generally non-violent.
Historical precedents include the prohibition of bean-eating by
Pythagoras. In the modern world, Jainists prohibit eating root vegetables.
Vegetable Rights proponents also claim that future long-distance space travel and colonisation of other planets will mean that humans will have to rely on stimulated food rather than organic matter, and therefore humanity should switch to non-vegetable foods as soon as possible.



1 In ecology

Many environmental lawsuits turn on the question of who has standing; are the legal issues limited to property owners, or does the general public have a right to intervene? Christopher D. Stone 's seminal 1972 essay, " Do trees have standing? " seriously addressed the question of whether natural objects themselves should have legal rights, including the right to participate in lawsuits. Stone suggested that there was nothing absurd in this view, and noted that many entities now regarded as having legal rights were, in the past, regarded as "things" that were regarded as legally rightless; for example, aliens, children and women. His essay is sometimes regarded as an example of the fallacy of hypostatization.
A year before Stone's essay, the children's author
Dr. Suess published The Lorax, in which the title character, a defender of the ecosystem, punctuates the book with the refrain "I am the Lorax: I speak for the trees."


2 In satire

The notion of vegetable rights has sometimes been presented satirically, as a reductio ad absurdam to the concepts of animal rights and vegetarianism.
One notable example of this occupies most of Chapter XXVI of
Samuel Butler's novel Erewhon, which describes a fictional civilization in an isolated and remote area. Various aspects of Erewhonian customs mock those of Victorian England.
A Erewhonian "prophet" who argues for animal rights states that "As regards vegetables you may eat all those that will let you eat them with impunity." However, a professor of botany notes (correctly) "both animals and plants, have had a common ancestry, and that hence the second should be deemed as much alive as the first." He goes on at considerable length to demonstrate that plants possess intelligence.
The conclusion he drew, or pretended to draw, was that if it was sinful to kill and eat animals, it was not less sinful to do the like by vegetables, or their seeds. None such, he said, should be eaten, save what had died a natural death, such as fruit that was lying on the ground and about to rot, or cabbage-leaves that had turned yellow in late autumn.
Having thus "driven his fellow countrymen into a corner at the point of a logical bayonet... though the Puritan party made a furious outcry, the acts forbidding the use of meat were repealed by a considerable majority.... Even the Puritans after a vain attempt to subsist on a kind of jam made of apples and yellow cabbage leaves, succumbed to the inevitable, and resigned themselves to a diet of roast beef and mutton, with all the usual adjuncts of a modern dinner-table."

Ricardo no Euro 2008.



Palavras para quê? É um artista português!

O novo comunismo.



O novo comunismo.

por Cliff Kincaid em 18 de junho de 2008



Resumo: Em seu livro Blue Planet in Green, o presidente da República tcheca Václav Klaus denuncia que o movimento para “salvar” o meio ambiente foi tomado por ideólogos que defendem o controle total do governo sobre as nossas vidas.



© 2008 MidiaSemMascara.org




Os norte-americanos estão buscando uma liderança neste ano eleitoral e eles a encontraram. Infelizmente, não é um político norte-americano. Václav Klaus, Presidente da República Tcheca, que sobreviveu ao sistema comunista e agora conduz um país emergente da dissolução do império soviético, adverte para uma nova forma de comunismo que está ameaçando a liberdade e o progresso humanos.



Como o ex-presidente Ronald Reagan, que desenvolveu seu conhecimento sobre a ameaça comunista lutando contra os comunistas em Hollywood, Klaus sofreu durante a era comunista na Tchecoslováquia. Por causa da sua experiência, contudo, ele compreendeu como o comunismo ao estilo soviético, que ruiu como império e criou as condições para a emergência da República Tcheca como uma nação livre e independente, nunca morreu de verdade como ideologia e que tem seus admiradores no Ocidente.



Seu livro, Blue Planet in Green Shackles (Planeta Azul, Obstáculos Verdes), publicado pelo Competitive Enterprise Institute, denuncia que o movimento para “salvar” o meio ambiente foi tomado por ideólogos que defendem o controle total do governo sobre as nossas vidas. Ele diz que o ambientalismo pode ser considerado uma forma de comunismo, socialismo ou mesmo fascismo. De qualquer forma que o chamemos, o resultado será a extinção da liberdade humana.



Raízes fascistas



De fato, o livro de Klaus cita o ensaio abalizado “Ideologia Fascista: a Asa Verde do Partido Nazista e seus Antecedentes Históricos”, de Peter Staudenmaier, como um pano de fundo para compreender a mentalidade que conduz à histeria fomentada pela mídia sobre o “aquecimento global” e a alegada necessidade de ação governamental imediata nos níveis nacional e global.



Staudenmaier escreveu que “a incorporação ao movimento Nazista de temas ambientalistas foi um fator crucial para a ascensão deles à popularidade e ao poder estatal”. Ele explicou: “Hitler e Himmler foram ambos vegetarianos radicais e amantes de animais, atraídos pelo misticismo da natureza e pelas curas homeopáticas e firmemente contrários à vivisseção e crueldade com animais. Himmler estabeleceu até mesmo fazendas orgânicas experimentais para o plantio de ervas para propósitos medicinais das SS. E Hitler, por vezes, soava como um verdadeiro utopista Verde, discutindo com autoridade e em detalhes várias formas de fontes de energia renovável (incluindo força hidráulica ambientalmente correta e a produção de gás natural de lodo) como alternativas ao carvão, e declarando ‘a água, os ventos e as marés como a base energética do futuro’”.



Enquanto o engajamento nazista nestas soluções energéticas e de saúde alternativa não as põem em descrédito, os fatos históricos deveriam fazer-nos refletir sobre as motivações daqueles que promovem tais causas no contexto atual. Os ataques às grandes empresas petrolíferas e a pressão por tecnologias energéticas alternativas estão sendo usados como pretexto para um maior controle governamental sobre a economia? As demandas por ação governamental para frear o aquecimento global estão sendo usadas para minar e subverter o capitalismo de livre iniciativa e os direitos de propriedade privada?



Mas enquanto o comunismo foi um sistema ateístico, nota Klaus, o ambientalismo moderno assumiu uma dimensão religiosa e tornou-se uma “religião verde”.



Fascismo liberal



Ao final das considerações de Klaus sobre este assunto em um jantar em Washington D. C. no Competitive Entrerprise Institute (CEI) e por ele patrocinado, o mestre de cerimônias Jonah Goldberg disse que ele gostaria que tivéssemos um Presidente dos EUA que fizesse tal pronunciamento. Tragicamente, Bush e o Senador John McCain, o provável indicado republicano à presidência, caíram no campo – que inclui Barack Obama, Hillary Clinton e a maior parte do Partido Democrata – que quer erodir a liberdade individual em nome da salvação do meio ambiente. É a visão moderna do marxista “de cada um de acordo com suas habilidades, para cada um de acordo com suas necessidades”, excetuando-se que as necessidades do meio ambiente estão agora sendo colocadas acima daquelas das pessoas.



Foi apropriado que Goldberg, que elogiou as considerações de Klaus, tenha escrito o excelente livro Liberal Fascism (Fascismo Liberal), sobre as tendências totalitárias do liberalismo moderno.



Klaus, por seu lado, escreve que “a atitude dos ambientalistas em relação à natureza é análoga à abordagem marxista relacionada à economia. O objetivo em ambos os casos é substituir a evolução livre e espontânea do mundo (e da humanidade) pelo suposto planejamento otimizado central ou – utilizando o adjetivo mais elegante atualmente – global, do desenvolvimento mundial. Tanto como no caso do comunismo, essa abordagem é utópica e levaria a resultados completamente diversos dos pretendidos. Como outras utopias, esta jamais pode se materializar, e os esforços para materializá-la só podem ser dispendidos com restrições à liberdade por meio de imposições de uma pequena e elitizada minoria sobre uma esmagadora maioria”.



Resumidamente, não perderemos apenas a nossa liberdade, mas também o progresso econômico e o avanço humano serão sufocados. E mais pessoas inevitavelmente morrerão. Klaus acrescenta: “nos últimos 150 anos (pelo menos desde Marx), os socialistas têm sido muito eficazes em destruir a liberdade humana sob slogans humanos e compassivos, como ‘preocupando-se com o homem’, ‘assegurando igualdade social’ e ‘promovendo bem-estar social’. Os ambientalistas estão fazendo o mesmo sob slogans igualmente nobres, expressando preocupação com a natureza mais do que com as pessoas (lembremos do motto radical ‘a Terra primeiro’). Em ambos os casos, os slogans foram (e continuam sendo) apenas uma cortina de fumaça. Em ambos os casos, os movimentos foram (e são) exclusivamente sobre poder, da hegemonia dos ‘escolhidos’ (como eles próprios se vêem) sobre o restante, pela imposição da única visão de mundo correta (a deles), para a remodelagem do mundo”.



Num apêndice, Klaus aborda diretamente a pressão popular por um sistema intitulado “cap-and-trade” (limitar-e-negociar), em uma base nacional e global, concedendo a burocratas o poder de decidir as “pegadas de carbono” das pessoas, companhias e nações, e limitando suas emissões de carbono e o uso de energia. Ele chama a proposta de completamente irracional e não-científica e sugere que seja apenas mais uma desculpa para conceder mais poder ao governo.



As forças da liberdade



Na introdução ao livro de Klaus, Fred L. Smith Jr., presidente da CEI, faz uma advertência a respeito da atração que a “classe intelectual” continua a ter pelo “estatismo” ou “coletivismo” que são os outros nomes para as ameaças que encaramos. Hoje, diz Smith, estamos testemunhando uma “guerra cultural contra a liberdade econômica” que requer “vozes pró-liberdade” para evitar escorregar ao totalitarismo. Klaus veio a Washington, D. C. no final de maio para liderar esta campanha. Mas ele retornará à República Tcheca. Várias figuras políticas conservadores dos EUA, incluindo o Ex-presidente Republicano da Câmara de Representantes, Newt Gingrich, estão também tentando parecer “verdes”. Gingrich, por exemplo, aparece num comercial, financiado pela Aliança pela Proteção Climática de Al Gore, com a atual Presidente Democrata da Câmara, Nancy Pelosi, advertindo sobre o aquecimento global. O Observatório Judicial afirma que o comercial é uma violação à lei eleitoral federal e uma contribuição ilegal à campanha de Pelosi. Gingrich tornou-se um advogado do “conservadorismo verde” e propõe agora um “Contrato com a Terra” ao estilo Gore.



Em seu livro, Klaus chama Gore de hipócrita em virtude de seu “próprio consumo desperdiçador de eletricidade” e diz que o ex-vice-presidente não tem interesse em fatos ou documentos para os seus protestos sensacionalistas. A “guerra cultural” sobre a qual Smith adverte pode ser percebida na quase total falta de cobertura que a mídia liberal deu às várias visitas de Klaus a Washington D. C., incluindo o jantar da CEI e no National Press Club (Clube de Imprensa Nacional). Ao invés de tentar refutar os argumentos de uma pessoa que tem um grande conhecimento sobre economia e relações econômicas internacionais, a mídia liberal fez o possível para ignorá-la.



Matéria de capa



Felizmente, o Washington Times destacou suas advertências na primeira página. “Ambientalismo, diz o Presidente Tcheco Václav Klaus, é o novo comunismo, um sistema de comando-e-controle da elite que mata a prosperidade e deveria semelhantemente ser condenado ao monte de cinzas da História”, relatou o jornal na matéria de capa de David R. Sands. “Eu entendo que o aquecimento global é uma religião concebida para suprimir a liberdade humana”, disse Klaus aos editores e aos repórteres no jornal.



Para demonstrar a natureza corajosa da posição que Klaus está assumindo internacionalmente, o livro inclui uma charge de uma pessoa que lembra Klaus sendo queimado na fogueira enquanto três pessoas zombam dele, dizendo: “Então, você acredita em aquecimento agora?”.



Onde estão os líderes políticos americanos que seguirão Klaus tomando uma posição franca em favor da liberdade humana?






Fonte: Midia Sem Máscara

A minha associação.

People Eating Tasty Animals


Colete Encarnado 2008.


A corrida do dia 6 de Julho será transmitida em directo pela RTP (salvo haja mais uma tentativa de higienização da sociedade por parte de juízas fundamentalistas que não gostam de carne).

Inquietações.


Desconfio que se o Barack Obama chegar a Presidente dos Estados Unidos, a sua primeira medida vai ser mudar o nome à Casa Branca.

O deus mais invocado.


O 2ª Mandamento Cristão diz: "Não invocarás o nome de Deus em vão." Não sei se este Mandamento é aplicado a outros deuses, mas há pelo menos um em que não é aplicado. Muito pelo contrário. O seu nome é invocado inúmeras vezes por dia por milhares de portugueses. Estou a falar do deus Hades.

"Hades ver isso...", "Hades fazer...", "Hades cá vir...". Ele deve estar a passar-se com os portugueses.

Segundo reza a mitologia grega, Hades é o deus do Submundo e das riquezas dos mortos. Isso explica o facto do caminho que Portugal está a ter. Além de estarmos a caminhar para o Submundo, quem é rico está morto ou tem a aparência de um.

Mas, nisto, os portugueses são corajosos. Porque antigamente, o nome de Hades inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não pronunciá-lo. Hoje, faz parte do vocabulário.

Andarilho "Time Travel 3000".


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Ela só escreve do que sabe.




Carolina Salgado revelou que vai lançar um novo livro auto-biográfico. A ex-mulher de Pinto da Costa adiantou ainda que avança sozinha para este projecto, pois não fazia sentido contar com a ajuda de Leonor Pinhão, sendo o livro sobre sexo.

Cimeiras organizadas em Lisboa poderão ser consideradas cimeiras de azar e mau-olhado.


Os resultados pessoais e institucionais de alguns dos intervenientes de cimeiras da Presidência portuguesa da UE estão a provocar uma onda incontrolável de novas superstições em políticos. Logo depois do fim da Presidência portuguesa, o governo de Romano Prodi caiu, Robert Mugabe, no poder há 28 anos, depois da sua presença na cimeira UE-África perdeu as eleições e o presidente da República Checa, Václav Klaus esteve ausente na referida cimeira e foi posteriormente reeleito. Desde o fim da Presidência, Sócrates já foi confrontado com a sua fulgurante carreira de projectista de edifícios, sofreu uma manifestação de 100 mil professores, enfrentou três moções de censura no Parlamento, viu o barril de petróleo subir 30 dólares e sofreu o maior azar de todos, a demissão de Luís Filipe Menezes do PSD. As consequências para José Sócrates têm sido tão nefastas que este, por superstição, nunca mais se aproximou do Pavilhão Atlântico ou do Mosteiro dos Jerónimos.

6 orelhas na 2ª corrida da Feira de S. João em Badajoz.



Um total de seis orelhas repartidas entre os três matadores de toiros, e duas saídas em ombros (A.Ferrera e El Juli), foram o resultado da segunda corrida de toiros da Feira de San Juan em Badajoz. Este é o resumo:
Praça de Toiros de Badajoz – 22.06.08 – 2ª de Feira
Cartel: António Ferrera (2 orelhas – 1 aviso e orelha), El Juli (2 orelhas – ovação), Miguel Angel Perera (orelha – palmas)
Ganadaria: Daniel Ruiz (pesos entre 495 e 593kg, aplaudidos 1º e 2º, assobiados os restantes, mansos, a defenderem-se).

Títulos dos jornais de há uma semana.

«Quim lesiona-se mas irá recuperar a tempo da Liga dos Campeões».

Tem piada, não sabia que a lesão do Quim tinha prevista uma paragem superior a um ano.

Um símbolo.

Vale e Azevedo, segundo a imprensa, vive luxuosamente em Londres. Desloca-se num Bentley com motorista e habita uma "mansão" de quinze milhões de euros. Vale e Azevedo é um acto falhado da justiça portuguesa. Foi exibido como praticamente o único troféu de jeito da caça à corrupção naquilo que passa por ser a "alta esfera" dos negócios e da fashion people entre nós. Pedro Caldeira, o corretor que foi apanhado nos EUA, ao pé deste é um menino de coro cujos "conhecimentos" lhe foram, também, da maior utilidade. Vale e Azevedo é, assim, apresentado como um herói e não como um vilão. Nas suas mediáticas idas a tribunal era saudado como um redentor dos esfomeados sócios do clube que dirigiu e não como um trafulha. Estas reportagens do seu "exílio" dourado não servem para outra coisa senão para suscitar no leitor - que "pega no batente" às seis da manhã, que não tem tempo para lavar os dentes, que dissolve uma bica e um queque num quiosque imundo da Amadora e que ofereceu um "kit" do Benfica ao filho mais novo - a banal inveja. Vale e Azevedo é aquilo que muito bom português apreciaria ser. A razão do seu "sucesso" é directamente proporcional à miséria instintual do país. No meio de tantos espertos, ele é o espertalhão que os outros espertos não conseguem ser. E isso deslumbra e enraivece, enraivece e deslumbra. "Ele é dos nossos", pensará o tal leitor entre dois arrotos. A diferença é que é Vale quem continua, como fazia nos debates da bola na televisão, a recomendar aos admiradores e à justiça que bebam um copo de água e que respirem fundo. Vale e Azevedo é, na verdade, um símbolo. Representa a derrota da justiça e o triunfo de um certo arrivismo chique que a democracia fez prosperar. Uma, aliás, não vai sem o outro. Ninguém tem por que se queixar.

Primeira gaffe de Scolari: "vocês (ingleses) dizem Elton John eu digo boiola ou veado"

A notícia da contratação de Scolari pelo Chelsea tem aumentado a pressão dos órgãos de comunicação social oriundos de Inglaterra sob o ainda seleccionador de Portugal. Instado a comentar a falta de domínio do inglês, Scolari referiu que era igualmente importante que os ingleses tivessem curiosidade em relação às diferenças culturais e linguísticas entre Brasil e Inglaterra. Scolari acabou a conferência de imprensa parodiando o conhecido anúncio da Caixa Geral de Depósitos. "Princesa Diana, no Brasil se diz "Kenga", "piriguete" ou "ninfeta safadinha". Tony Blair é "salafrário" ou "cafajeste". Camilla Parker-Bowles se diz "parte traseira de esquentador". Vocês dizem trapalhão, no Brasil se diz "Ricardo", o goleiro de Portugal. Gordon Brown? No Brasil se diz "babaca" tal como Príncipe Carlos ou Madaíl", afirmou Scolari perante os jornalistas ingleses chocados com a sua deselegância.

Telles Jr em recuperação.

João Telles Jr. já se encontra em sua casa a recuperar da grave colhida sofrida no passado Sábado dia 21 de Junho durante a primeira corrida da Feira de São João em Angra do Heroismo.O cavaleiro lidava o segundo toiro do seu lote e já na ferragem curta sofre aparatosa colhida com o touro a derrubar cavalo e cavaleiro. Telles Jr. ficou inanimado na arena chegando a temer-se o pior. Foi de imediato conduzido ao hospital onde se veio a aconfirmar não ser nada de grave.O cavaleiro regressou no final da noite de ontem ao continente e irá nos próximos dias efectuar exames de rotina.

Jornalismo da treta.

No passado Sábado, grupos de jovens andaram à pancada na Praia de Santo Amaro de Oeiras, atacaram os poucos polícias presentes quando estes os tentaram separar e receberam os reforços policiais que entretanto chegaram ao local com uma chuva de garrafas de cerveja e pedras. Um jornalista da SIC, em directo no telejornal, não pareceia muito interessado nestes detalhes. Não se preocupou em saber quem eram os jovens, fez um termendo esforço para não explicar as origens étnicas dos grupos em confronto, ignorou a questão do álcool, não se interessou pelas pessoas que foram obrigadas a fugir do local e que perderam os seus pertences. Nada disso era importante. As grandes questões, o problema crucial, as dúvidas tremendas eram outras.
A polícia actuou bem? Terão cometido excessos? Usaram de força desproporcionada?
Os entrevistados, um após outro, respondiam que não, que a polícia esteve bem. “Que aborrecimento”, lia-se na cara do jovem repórter. Isto assim nem é notícia.

Diego Ventura sofre colhida.


O rejoneador português actuou ontem na localidade de Torrejon de Ardoz na provincia de Madrid onde sofreu uma cornada quando lidava o primeiro toiro do seu lote. Ventura viu a sua montada ser derrubada e com o cavaleiro e cavalo no chão foi corneado junto ao tornozelo e de imeditato foi submetido a uma intervenção cirurgica na enfermaria da praça. A cornada de duas trajectórias de 10 e 4 cm respectivamente, não inspira cuidados de maior pelo que a recuperação deverá ser breve com o rejoneador a estar em repouso durante uma semana.

Os filhos de Maria de Lurdes Rodrigues.


Parecia que Maria de Lurdes Rodrigues andava desaparecida em combate. Afinal, a ministra da Educação estava enredada nos "exames nacionais" e de "aferição" do ensino secundário. Pelo que se viu esta semana, mais valia ter estado quieta e calada. A escola democrática não prepara ninguém para o difícil, para a complexidade ou para a vida. A escola permite que milhares de imbecis analfabetos acedam ao ensino superior onde dificilmente conseguem escrever frases com nexo, quanto mais entender uma. A escola priva os meninos e as meninas à "dor do pensamento" enquanto o "plano tecnológico" atribui computadores e telemóveis em substituição dos neurónios. A escola facilita porque, ao facilitar, alegra as estatísticas que são a obsessão "moderna" de qualquer "política" optimista. Os "exames" que Lurdes Rodrigues veio defender em nome de umas estatísticas intelectualmente desonestas são uma vergonha. A escola esconde um embuste em nome da ânsia matemática em "apresentar serviço". A regressão na exigência corresponde à venda de gato por lebre. O governo, afinal, não pretende "qualificar" ninguém. Quer apenas sossego, acefalia, felicidade e uns belos números para apresentar em powerpoint. Como escreve a Maria Filomena Mónica em Os filhos de Rousseau, este «introduziu a ideia de que a criança era um botão de rosa» que «competiria» ao professor «estrumar». O ministério da Educação segue, como forma de propaganda, esta edificante "doutrina" que anula qualquer pretensão do "saber". Transforma alegremente os "botões de rosa" de Rousseau - que são o radioso "futuro" da pátria - em verdadeiras estrumeiras intelectuais.

Filipa Gonçalves's style

Ché-real killer


Cuba legalizou as operações cirúrgicas de mudança de sexo, anunciou hoje o Centro Nacional de Educação Sexual dirigido por Mariela Castro, a filha do presidente cubano. Com esta medida, e sabendo que a prostituição é um dos serviços mais procurados na região, fica garantido que a partir de agora só é pobre em Cuba, quem quiser.

Romenos fazem greve para pedir aumento da duração do semáforo vermelho.

Depois dos manifestos dos pescadores e camionistas, outros grupos profissionais estão a aproveitar a onda de descontentamento para pedir mais apoios do Estado. A maioria dos cidadãos romenos a residir em Portugal, que limpam vidros de carros em semáforos, queixa-se de quebras na facturação já que a crise e a perda de poder de compra dos portugueses nomeadamente dos condutores estão a fazer diminuir o valor da gorjeta. A greve dos romenos marcada para esta semana provocou enormes quebras nas vendas da Revista Cais, Almanaque Borda d'Água, diminuindo também consideravelmente o número de assaltos carjacking e o número de páginas de classificados Relax do Correio da Manhã. "Precisamos que tripliquem a duração do tempo dos semáforos vermelhos. Precisamos de mais tempo para vender pensos rápidos. As nossas mulheres que usam um bebé alugado ao colo para implorar de forma dramática por esmolas sentem que um condutor se tiver mais tempo parado vai acabar por comover-se", afirmou um romeno.

Já agora...

...pró regresso, quem é que vai empurrar o autocarro da selecção?