A balbúrdia na escola


«AS CENAS DE PANCADARIA NA ESCOLA têm comovido a opinião. A última em data, com especial relevo, ocorreu numa escola do Porto e foi devidamente filmada por um colega. Em poucas horas, o “clip” correu mundo através do YouTube. A partir daí, choveram as análises e os comentários. Toda a gente procura responsáveis, culpados e causas. Os arguidos são tantos quanto se possa imaginar: os jovens, os professores, os pais, o ministério e os políticos. E a sociedade em geral, evidentemente. As causas são também as mais diversas: a democracia, os costumes contemporâneos, a cultura jovem, o dinheiro, a televisão, a publicidade, a Internet, a permissividade, a falta de valores, os “bairros”, o “rap”, os imigrantes, a droga e o sexo. Para a oposição, a culpa é do governo. Para o governo, a culpa é do governo anterior. O trivial.Deve haver um pouco disso tudo. O que torna as coisas mais complicadas. Sobretudo quando se pretende tomar medidas ou conter a vaga crescente de violência e balbúrdia. Se as causas são múltiplas, por onde começar? Mais repressão? Mais diálogo? Mais disciplina? Mais co-gestão? Há aqui matéria para a criação de várias comissões, a elaboração de um livro branco, a aprovação de novas leis e a realização de inúmeros estudos. Até às eleições, haverá alguns debates parlamentares sobre o tema. Não tenho a certeza, nem sequer a esperança, que o problema se resolva a breve prazo.
DE QUALQUER MANEIRA, a ocasião era calhada para voltar a ver a obra-prima do esforço legislativo nacional, o famoso “Estatuto do aluno”. A sua última versão entrou em vigor em finais de Janeiro, sendo uma correcção de outro diploma, da mesma natureza, de 2002. Trata-se de uma espécie de carta constitucional de direitos e deveres, a que não falta um regulamento disciplinar. Não se pode dizer que fecha a abóbada do edifício legal educativo, porque simplesmente tal edifício não existe. É mais um produto da enxurrada permanente de leis, normas e regras que se abate sobre as escolas e a sociedade. É um dos mais monstruosos documentos jamais produzidos pela Administração Pública portuguesa. Mal escrito, por vezes incompreensível, repete-se na afirmação de virtudes. Faz afirmações absolutamente disparatadas, como, por exemplo, quando considera que “a assiduidade (...) implica uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada...”! Cria deveres inéditos aos alunos, tais como o de se “empenhar na sua formação integral”; o de “guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa”; ou o de “contribuir para a harmonia da convivência escolar”. E também os obriga a conhecer e cumprir este “estatuto do aluno”, naquele que deve ser o pior castigo de todos! Quanto aos direitos dos alunos, são os mais abrangentes e absurdos que se possa imaginar, incluindo os de participar na elaboração de regulamentos e na gestão e administração da escola, assim como de serem informados sobre os critérios da avaliação, os objectivos dos programas, dos cursos e das disciplinas, o modo de organização do plano de estudos, a matrícula, o abono de família e tudo o que seja possível inventar, incluindo as normas de segurança dos equipamentos e os planos de emergência!
TRATA-SE DE UM ESTATUTO burocrático, processual e confuso. O regime de faltas, que decreta, é infernal. Ninguém, normalmente constituído, o pode perceber ou aplicar. Os alunos que ultrapassem o número de faltas permitido podem recuperar tudo com uma prova. As faltas justificadas podem passar a injustificadas e vice-versa. As decisões sobre as faltas dos alunos e o seu comportamento sobem e descem do professor ao director de turma, deste ao conselho de turma, destes à direcção da escola e eventualmente ao conselho pedagógico. As decisões disciplinares são longas, morosas e processualmente complicadas, podendo sempre ser alteradas pelos sistemas de recurso ou de vaivém entre instâncias escolares. Concebem-se duas espécies de medidas disciplinares, as “correctivas” e as “sancionatórias”. Por vezes, as diferenças são imperceptíveis. Mas a sua aplicação, em respeito pelas normas processuais, torna inútil qualquer esforço. As medidas disciplinares são quase todas precedidas ou acompanhadas de processos complicados, verdadeiros dissuasores de todo o esforço disciplinar. As medidas disciplinares dependem de várias instâncias, do professor aos órgãos da turma, destes aos vários órgãos da escola e desta às direcções regionais. Os procedimentos disciplinares são relativos ao que tradicionalmente se designa por mau comportamento, perturbação de aula, agressão, roubo ou destruição de material, isto é, o dia-a-dia na escola. Mas a sua sanção é de tal modo complexa que deixará simplesmente de haver disciplina ou sanção.
O ESTATUTO cria um regime disciplinar em tudo semelhante ao que vigora, por exemplo, para a Administração Pública ou para as relações entre Administração e cidadãos. Pior ainda, é criado um regime disciplinar e sancionatório decalcado sobre os sistemas e os processos judiciais. Os autores deste estatuto revelam uma total e absoluta ignorância do que se passa nas escolas, do que são as escolas. Oscilando entre a burocracia, a teoria integradora das ciências de educação, a ideia de que existe uma democracia na sala de aula e a convicção de que a disciplina é um mal, os legisladores do ministério da educação (deste ministério e dos anteriores) produziram uma monstruosidade: senil na concepção burocrática, administrativa e judicial; adolescente na ideologia; infantil na ambição. O estatuto não é a causa dos males educativos, até porque nem sequer está em vigor na maior parte das escolas. Também não é por causa do estatuto que há, ou não há, pancadaria nas escolas. O estatuto é a consequência de uma longa caminhada e será, de futuro, o responsável imediato pela impossibilidade de administrar a disciplina nas escolas. O estatuto não retira a autoridade na escola (aos professores, aos directores, aos conselhos escolares). Não! Apenas confirma o facto de já não a terem e de assim perderem as veleidades de voltar a ter. O processo educativo, essencialmente humano e pessoal, é transformado num processo “científico”, “técnico”, desumanizado, burocrático e administrativo que dissolve a autoridade e esbate as responsabilidades. Se for lido com atenção, este estatuto revela que a sua principal inspiração é a desconfiança dos professores. Quem fez este estatuto tinha uma única ideia na cabeça: é preciso defender os alunos dos professores que os podem agredir e oprimir. Mesmo que nada resolva, a sua revogação é um gesto de saúde mental pública.»

António Barreto, Público

Palavras inteligentes e oportunas de António Barreto sobre este aborto de documento que tem o nome de Estatuto do Aluno, designação pomposa, pretensiosa, mas confusa e inútil, por ineficaz, pelos fundamentos em que se baseia e pelos complexos que a sua elaboração denota.

Restitua-se primeiro a dignidade ao Professor na Escola, conferindo-lhe o exercício regular da autoridade, para assegurar um ambiente disciplinado, próprio para se ensinar e aprender qualquer coisa de válido.

Ponha-se cobro à palhaçada pseudo-democrática nas Escolas, onde as funções são claramente distintas entre os seus membros, tal como na Família, onde também não pode vigorar uma democracia institucional, sem que isto signifique a lei do chicote.Quem não conceber graus intermédios nestes dois limites, revela-se incapaz de compreender e de aplicar qualquer noção de disciplina. E, sem esta, não há ambiente propício para a transmissão de conhecimentos, nem de adopção de comportamentos consentâneos com a apreensão, por parte dos estudantes, de quaisquer conceitos cívicos ou mesmo do que quer que se lhes queira transmitir.

Trinta e quatro anos para compreender coisas tão elementares atestam bem a dimensão do fracasso em que o nosso Ensino mergulhou e de onde teima em não sair.

Os pobres estão proibidos.


O mundo moderno orgulha-se da sensibilidade social e preocupação com os necessitados. O Governo faz gala nisso. O nosso tempo acaba de conseguir uma grande vitória na vida dos pobres. Não acabou com a miséria. Limitou-se a proibi-la. É que, sabem, a pobreza viola os direitos do consumidor e as regras higiénicas da produção.A nova polícia encarregada de vigiar a interdição da indigência é a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, ASAE. Segundo as regras por que se rege, grande parte dos pequenos negócios, empresas modestas e produtos tradicionais, bem como as vendas, bens e esmolas de que vivem as pessoas carenciadas ficam banidas. É pena, mas não há lugar para pobres na sociedade asséptica que pretendemos.É evidente que as exigências impostas nos regulamentos e fiscalizadas nas inspecções impossibilitam a sobrevivência das empresas menores. Obras necessárias, aparelhos impostos, dimensões requeridas são inacessíveis, excepto às multinacionais, grandes cadeias e empresas ricas, que a lei favorece. Os pequenos ficam rejeitados. Pode dizer-se que a actuação da ASAE constitui o maior ataque aos pobres desde o fim da escravatura.Alguns argumentam que não é esse o espírito da lei nem o sentido da acção da Autoridade. Mas as notícias recentes desmentem essa interpretação favorável. O número de velhas tradições alimentares agredidas é tal que deixou de ser novidade. A 14 de Janeiro passado, a ASAE visitou o Centro de Dia de Póvoa da Atalaia, Fundão. Aí impôs obras caras, destruiu a marmelada que tinha sido oferecida pelos vizinhos e levou frangos e pastéis dados como esmola (Lusa, 06.03.2008). O jejum a que a Autoridade condenou aqueles pobres velhos foi feito em defesa da sua higiene alimentar. Parece que ter fome não é contra os regulamentos do consumidor.Para juntar insulto ao agravo, recentemente a Autoridade lançou a sua "maior operação de sempre" com prisões e apreensões para "celebrar o dia do consumidor" (Lusa, 14.03.2008). Como os selvagens, a ASAE celebra contando escalpes. Entretanto os verdadeiros criminosos continuam a operar e a criar problemas sanitários e ambientais. O mais trágico nesta tolice monstruosa é que, enquanto anda a perder tempo a perseguir os pobres, a ASAE descura a sua verdadeira missão, que é mesmo muito importante.Será que alguém pode ser tão estúpido, insensível e maldoso? Esta hipótese nunca deve ser descartada, sobretudo nos tempos que correm. Mas a explicação é capaz de ser outra. Só um iluminado pode fazer erros tão crassos. O que realmente se passa é que a ASAE não se considera uma polícia nem se vê a perseguir malfeitores. A sua missão suprema é educar o povo para a segurança alimentar. A finalidade é mudar o mundo. O seu objecto são, não os criminosos, mas toda a população. O que temos aqui é um conjunto de fanáticos com meios para impor às gentes ignaras o que julga ser o seu verdadeiro bem. Desta atitude saíram as maiores catástrofes da história.Mas a culpa última não é da ASAE. Ela é responsável pela arrogância, tolice e insensibilidade com que aplica a lei. Mas a origem está nas autoridades portuguesas e europeias que criaram um tal emaranhado de ordens, regras e regulamentos que impedem a vida comum. A incongruência e irresponsabilidade da legislação, nas mãos de fanáticos, criam inevitáveis desgraças. A lei anula-se a si mesma. Ao promover o consumidor esquece o produtor, ao favorecer o investimento ignora o ambiente, ao cuidar do mercado desequilibra a saúde. Quem queira cumprir à risca o estipulado não sobrevive. Nem sequer quem o impõe: "Sede da ASAE [no Porto] não cumpre regras impostas pela ASAE" (JN, 17 de Fevereiro).Numa sociedade democrática, a responsabilidade última está nos eleitores. Os séculos futuros vão rir de um tempo tão ingénuo que quis leis e regulamentos para todo e qualquer aspecto da vida. Esta obsessão legalista, mecanicista, materialista, se nos traz ganhos importantes, acaba por asfixiar a realidade. Como sempre, os pobres são os primeiros a sofrer.

João César das Neves, Diário de Notícias

Fim de Semana taurino em Barrancos


A Associação Comissão de Festas de Barrancos tem programado para um fim de semana taurino para os dias 12 e 13 de Abril em beneficio da Festas de Nossa Senhora da Conceição. No programa, uma Corrida de Toiros Mista e um Concurso de Novilheiros a realizar numa praça desmontável instalada na castiça localidade de Barrancos.No Sábado dia 12, a cavalo um confronto entre dois nomes do toureio a cavalo: Bastinhas e Telles. Em praça os Cavaleiros Joaquim Bastinhas, António Telles, Manuel Telles Bastos e Marcos Tenório Bastinhas. Na lide a pé, Luis Vital Procuna e João Diogo Fera. Pegam os Forcados Amadores do Aposento da Moita, capitaneados por Tiago Ribeiro. Lidar-se-á um curro de toiros da ganadaria sevilhana de Santa Teresa.No Domingo dia 13, seis novilheiros competem em representação de Portugal, Espanha e México. Nuno Casquinha, João Diogo Fera e João, Augusto Moura serão os novilheiros em representação de Portugal. De Espanha, os novilheiros Emilio Martín e Jaime Martinez. António Romero será o representante mexicano. Os novilhos a lidar pertencem à ganadaria de Couto Fornilhos.O vencedor terá como prémio integrar o cartel de 31 de Agosto por ocasião da Festas de Barrancos onde lidará e estoqueará um novilho.

Orsi Fehér


Orsi Fehér é húngara. Orsi Fehér não sabe falar português.Orsi Fehér apresenta o programa Fama Show na SIC. Ao contrário de outras apresentadoras Orsi Fehér tem desculpa para não saber falar português.

Abertura da Feira de Abril em Sevilha

Touros de El Serrano bem apresentados mas fracos e "sonsos".
António Nazaré: Estocada inteira (saudação); dois "pinchazos"; meia estocada (silêncio).
Oliva Soto: "Pinchazo", estocada, descabelho (palmas); meia estocada atravessada, descabelho, aviso (saudação).
Juan Luis Rodriguez: Quatro "pinchazos", aviso, descabelho (silêncio); estocada desprendida (palmas).

O melhor da tarde, foi sem dúvida, a vibrante faena protagonizada por Oliva Soto no 5º da ordem. Uma faena executada quase sempre pelo lado direito, na qual, o toureiro combinou excelentes "derechazos", com passes de peito e remates de belo efeito.
Deixou boa impressão Juan Luis Rodriguez, com suavidade no capote, mas, na muleta teve pouca colaboração do seu oponente.
António Nazaré procurou o êxito durante toda a corrida mas a "fraqueza" do 1º touro e a mansidão do 4º impediram-no de brilhar.

Festa do Forcado em Évora


A cidade alentejana de Évora recebe no próximo Sábado, dia 29 de Março, a Festa do Forcado. A renovada e bonita Praça de Toiros de Évora "Arena D'Évora" vai transformar-se na Catedral Nacional do Forcado, prometendo um dia histórico para os aficionados da Tauromaquia Portuguesa. Será um dia inteiramente dedicado a figura do Forcado, elemento tão acarinhado pelas gentes dos toiros. Um dia de homenagem e promoção da arte de bem pegar toiros, que levará de certo muito público a encher a praça de toiros eborense, que para além de ser uma praça carismática no panorama taurino português, é uma praça que está intimamente ligada à figura do Forcado pelo seu historial e pelo simbolismo que qualquer moço de forcados sente quando pisa aquela arena alentejana. Quero aqui dar os Parabéns ao empresário Carlos Pegado (empresa "Terra Brava") pela ideia, promoção e realização deste evento.

14hoo Horas:
Grupos de Forcados vão reviver Sortes Antigas
Torneio de Pegas de Cernelha
Exibição com Forcados do Futuro
(entrada livre)

21h30 Horas
Corrida de Toiros
Cavaleiros:
João Salgueiro
Vitor Ribeiro
Manuel Lupi (Cavaleiro Praticante)
Grupo de Forcados:
Amadores de Montemor
Amadores de Évora
Ganadaria:
6 Toiros de Manuel Coimbra
(os bilhetes para a corrida já estão à venda)

No Irão


Estas senhoras vestidas de envelope de cangalheiro, são um bom exemplo daquilo em que o Irão se tornou após vinte e nove anos de modernização promovida pelos mollahs. As pobres nem remotamente imaginam o que decerto Hitler reservaria às suas preciosas saúdes. Enfim, é o mundo em que vivemos.

Vermelhices


Dúvida colocada no site das Finanças:

- Sou sócio do Benfica e estou a fazer a minha declaração de IRS.Como pago a quota de sócio todos os meses, devo colocar o Benfica como meu dependente?

Resposta das Finanças:

-Claro que não. Só pode colocar dependentes na Declaração de IRS quem ganhou alguma coisa em 2007. No seu caso, uma simples Declaração de Isento é o suficiente.

Afinal quem é Carolina Michaëlis?


Carolina Michaëlis de Vasconcelos - (Berlim, 15 de Março de 1851Porto, 22 de Outubro de 1925) foi a mais célebre filóloga da língua portuguesa. Ela foi crítica literária, escritora, lexicógrafa, investigadora e a primeira mulher a leccionar numa universidade portuguesa, na Universidade de Coimbra. Ela tem grande importância como mediadora entre a cultura portuguesa e a cultura alemã.
Nascida em Berlim na Alemanha, ela era portuguesa por casamento e por
devoção. Em 1876 ela se casaria com Joaquim António da Fonseca Vasconcelos, musicólogo e historiador de arte.
O trabalho de investigação de Carolina Michaëlis levou-a a corresponder com inúmeros nomes grandes da cultura, por exemplo como os portugueses
Eugénio de Castro, Antero de Quental, João de Deus de Nogueira Ramos, Henrique Lopes de Mendonça, José Leite de Vasconcelos, o Conde de Sabugosa, Teófilo Braga, Trindade Coelho, Anselmo Braamcamp Freire, Sousa Viterbo, Alexandre Herculano, os médicos e escritores António Egas Moniz e Ricardo Jorge, os espanhóis Menéndez y Pelayo e Menéndez Pidal, sem falar das personalidades francesas, inglesas e alemãs.

Obras

-Poesias de Sá de Miranda, 1885
-História da Literatura Portuguesa, 1897
-A Infanta D. Maria de Portugal e as suas Damas (1521-1577), 1902
-Cancioneiro da Ajuda (2 volumes), 1904
-Dicionário Etimológico das Línguas Hispânicas
-Estudos sobre o Romanceiro Peninsular: Romances Velhos em Portugal
-As Cem Melhores Poesias Líricas da Língua Portuguesa,
1914
-A Saudade Portuguesa, 1914
-Notas Vicentinas: Preliminares de uma Edição Crítica das Obras de Gil Vicente, 1920-1922
-Autos Portugueses de Gil Vicente y dela Escuela Vicentina, 1922
-Mil Provérbios Portugueses

Origem: Wikipédia

A chama olímpica


Belos bocadinhos V


Calendário taurino - Abril


Cuba, Dia 5 – Corrida Mista – Toiros de Herds Varela Crujo para Tito Semedo e Ana Batista; Amadores Cuba; Luis Vital Procuna

Vila Franca de Xira, Dia 5 às 16H30M – Festival – Novilhos de Nuno Casquinha e Dias Coutinho para António Telles e o praticante Francisco Palha; Amadores Vila Franca; José Júlio, Vítor Mendes, matador a designar e André Rocha

Montijo, Dia 6 às 16H00M – Corrida à Portuguesa – Toiros do Eng.º José Samuel Lupi para Manuel Jorge de Oliveira, João Moura, Ana Batista, Gilberto Filipe, Alvarito Bronze e o praticante Manuel Lupi; Tertúlia Tauromáquica Montijo e Amadores Montijo

Andujár (Jaén), Dia 6 de Abril – Corrida de Rejoneio – Toiros de Torreherberos para Paulo Jorge Santos, Sérgio Dominguez, Javier Cano e El Cartagenero

La Roda (Albacete), Dia 6 – Corrida de Rejoneio – Toiros de Hdros Felipe Bartolomé Sanz para Raúl Martín Burgos, Diego Ventura e Leonardo Hernández

Vejer de la Frontera (Cádiz), Dia 6 – Corrida de Rejoneio – Toiros de Pepe de la Victoria para António Domecq e Raul Martin Burgos e Filipe Gonçalves; Amadores Monforte

Barrancos, Dia 12 – Festival – Novilhos de Santa Bárbara para Joaquim Bastinhas, António Ribeiro Telles, Manuel Telles Bastos e o praticante Marcos Tenório; Aposento Moita; Luis Vital “Procuna” e o novilheiro João Diogo Fera

San Martin de Valdeiglesias (Madrid), Dia 12 – Festival – Novilhos de Coto de Lindes para João Paulo, Javier Cano e Alfonso López Bayo
Barrancos, Dia 13 – Novilhada Popular – Novilhos de Couto Fornilhos para Emílio Martin, António Romero, Nuno Casquinha, João Diogo Fera, João Augusto Moura e Jaime Martínez

Sevilha, Dia 13 (Matinal) – Corrida de Rejoneio – Toiros de Benitez Cubero para Antonio Domecq, Raúl Martín Burgos, Andy Cartagena, Diego Ventura, Álvaro Montes e Leonardo Hernández hijo

Campo Pequeno, Dia 17 às 22H00M – Corrida à Portuguesa – Toiros de Francisco Romão Tenório para Luis Rouxinol, Pablo Hermoso de Mendoza e João Moura Jr; Amadores Santarém, Amadores Évora e Amadores Vila Franca

Alandroal, Dia 19 às 16H00M – Corrida à Portuguesa – Toiros de Herds Varela Crujo para Gilberto Filipe, Manuel Telles Bastos e Javier Cano; Amadores Ribatejo

Villagonzalo, Dia 19 – Festival – Novilhos de Valdeamor para Marcos Tenório, o matador Miguelin Murillo e o novilheiro Luis Miguel Amado
Palos de la Frontera (Huelva), Dia 20 – Corrida de Rejoneio – Toiros a designar para João Moura, Pablo Hermoso de Mendoza e Pedro Calero

Marbella, Dia 22 de Abril – Corrida de Rejoneio – Toiros de Benítez Cubero para Fermín Bohórquez, Pablo Hermoso de Mendoza e Diego Ventura

Saragoça, Dia 23 – Corrida de Rejoneio – Toiros de D Luis Passanha para Fermín Bohórquez, Diego Ventura e Leonardo Hernández filho

Angra do Heroísmo, Dia 24 às 19H00M – Festival – Novilhos de Rego Botelho, Casa Agrícola José Albino Fernandes, Herdeiros de Ezequiel Rodrigues, João Cardoso Gaspar, Francisco Sousa e Duarte Pires para Gilberto Filipe, Tiago Pamplona, o praticante Rui Lopes e o amador João Pamplona; Amadores Ramo Grande

Alter do Chão, Dia 25 às 17H00M – Corrida à Portuguesa – Toiros de Conde de Murça para Vítor Ribeiro, João Moura Caetano, o praticante Tiago Carreiras e o amador João Soller Garcia; Amadores Montemor e Amadores Alter do Chão

Sobral de Monte Agraço, Dia 25 às 16H00M – Novilhada Popular – Novilhos de Carlos Falé Filipe para Francisco Palha e Marcelo Mendes; Aposento Moita; Manuel Dias Gomes e João Augusto Moura

Saragoça, Dia 26 – Corrida de Toiros (Concurso de Ganadarias) – Toiros de Concha y Sierra, Palha, Prieto de la Cal, Celestino Cuadri, Adolfo Martín e Fuente Ymbro para Luis Miguel Encabo, Jesus Millán e Serafín Marín

Beja, Dia 27 – Corrida à Portuguesa – Toiros do Eng.º António Silva para Rui Salvador, Luis Rouxinol e Vitor Ribeiro; Amadores Moura, Amadores Cuba e Amadores Beja

Viana do Alentejo, Dia 27 – Corrida à Portuguesa – Toiros de Jaime Herculano para João Salgueiro, José Manuel Duarte e Tito Semedo; Amadores Safara, Amadores Setúbal e Amadores Pinhal Novo

Jerez de la Frontera, Dia 30 de Abril – Corrida de Rejoneio – Toiros de Fermín Bohórquez para Fermín Bohórquez, Pablo Hermoso de Mendoza e Diego Ventura

Belos bocadinhos IV


Domingo de Paz em Alpalhão


Na 1ª Corrida, da revista NorteAlentejo, com um cartel 100% Alentejano, em que se anunciava os “forcados em guerra”, e com o grupo triunfador escolhido pelo público, para actuar na corrida de Agosto, era grande a expectativa, sobretudo pela inovadora fórmula do público escolher, o grupo triunfador. Coube ao Grupo de Monforte o maior número de votos, mas por decisão da Empresa em conjunto com os 3 cabos, a terna de forcados irá repetir-se, para a corrida de Agosto, transformando assim a “Guerra”, em Paz!
Antes de ser declarado o "cessar-fogo" estava previsto o grupo triunfador "defrontar" o Grupo de Montemor na corrida de Agosto. Será que ao jeito da I Guerra Mundial se formou uma Tríplice Entente?

Duas orelhas para Ventura em Arles


A corrida de rejoneio matinal de Arles, realizada no dia 24, contou com uma dupla presença portuguesa no cartel, que continha também o nome de Pablo Hermoso de Mendoza na sua composição.
Luis Rouxinol, que regressava a arenas estrangeiras, e Diego Ventura enfrentavam-se num duelo que se desejava interessante e que veio a confirmar as expectativas, já que os três artistas protagonizaram uma boa manhã de toiros.
Luis Rouxinol demonstrou o seu bom toureio ao público gaulês, e viu o seu labor ao quarto ser premiado com volta à arena, após ter sido ovacionado no que abriu praça, enquanto que Ventura voltou uma vez mais a cruzar a porta grande em ombros, depois de cortar duas orelhas.
Diante de toiros de Capea actuaram Luis Rouxinol (ovação; volta), Pablo Hermoso de Mendoza (duas orelhas; ovação) e Diego Ventura (orelha; orelha).

Sem tomates


«Washington e Paris pediram às autoridades chinesas que sejam contidas na reacção aos protestos no Tibete e defenderam um diálogo franco entre Pequim e o Dalai Lama, líder espiritual e chefe do governo tibetano no exílio.» Público


Qual a posição do governo português em relação a este assunto? Ainda temos um Ministro dos Negócios Estrangeiros? É triste perceber que, quem como Portugal, andou a mendigar por esse mundo fora por solidariedade para com o povo timorense, fique mudo e quedo quando se fala no Tibete. Vergonhoso, de facto.

Direcção Geral das Contribuições e Impostos

quid iuris:
E se o casamento não tiver sido consumado, persiste a obrigação de informação?

Belos bocadinhos II


Largada de touros em Porto da Espada - 2007

Belos bocadinhos I


O Iluminado


“O Vereador Joaquim José Silva Garcia, Vereador do PS (oposição) na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (cujo executivo é liderado por José Macedo Vieira, do PSD), decidiu apresentar, nesta próxima 2.ª feira, 17 de Março, na reunião de Câmara que acontecerá neste dia, a “Moção a Favor da Declaração Municipal Oficial e Simbólica da Póvoa de Varzim como Cidade Anti-Touradas”, baseada na “Moção-Tipo Cidade-Vila-Freguesia Anti-Touradas” que a ANIMAL lança publicamente hoje e que colocará ao dispor de autarcas de todo o país, para que possam apresentar enquanto propostas para transformarem as suas Cidades, Vilas ou Freguesias em Cidades, Vilas ou Freguesias Anti-Touradas.”


Há poucas décadas atrás um conjunto de iluminados resolveu que o Povo precisava de ser educado, porque, pobre Povo, sofria de uma imensa falta de capacidade para se governar.
Vai daí toca de dizer ao Povo o que é que o Povo devia ler, ver, ouvir, sentir, apoiar e viver. Estes iluminados têm um nome: DITADORES.
É bom que não esqueçamos a História, sobretudo que não esqueçamos a DITADURA DO PROLETARIADO, feita em nome do Povo e em nome dos trabalhadores, que causou a morte a milhões de pessoas e a privação da liberdade a muitos mais milhões de seres humanos.
O que o Vereador da Câmara Municipal da Povoa do Varzim Joaquim José Silva Garcia é, é um pretendente a ILUMINADO, com a mania que deve educar o Povo, não tendo o mínimo respeito pela Democracia. Se fosse humilde e tivesse o mínimo respeito pelo regime democrático no qual vivemos saberia que não é possível propor a Povoa do Varzim como Cidade anti-Tourada quando a Povoa do Varzim é uma cidade na qual a afición tem uma vivacidade tremenda cuja manifestação se nota de forma irrefutável nas várias corridas que anualmente se realizam diante de uma lotação esgotada e composta por mais de 5.000 pagantes, mesmo quando estas corridas são televisionadas em directo!
O Povo Português, em especial o Povo do Norte de Portugal mostrou, ainda há menos de 40 anos, que não quer nenhum tipo de DITADURA, nem a DITADURA do Estado Novo mas também não a DITADURA DOS ILUMINADOS, que têm a mania que sabem o que é melhor para o Povo, retirando-lhe por isso a liberdade de tomar as suas próprias decisões e de viver em Democracia.
A Festa dos Toiros é um espectáculo completamente inserido na Democracia, regido por leis da Republica e que não é imposto a ninguém. Quem não gosta, não come. E por isso nós aficionados não admitimos que ninguém, muito menos aqueles que são eleitos com os nossos votos, decida contra a nossa liberdade.
Nós aficionados pedimos que Socialistas que se dizem grandes defensores da Liberdade, como o Dr. Jorge Sampaio ou o Dr. Vera Jardim, entre outros, se dignem explicar a este iluminado Vereador do seu Partido, que a presença num espectáculo pago é uma Manifestação clara da vontade do Povo. Dizer que a Povoa do Varzim, onde as corridas esgotam com regularidade, é terra anti-tourada é estar contra a Liberdade, contra a Democracia e contra o Povo.
Como curiosidade é bom que se saiba também que existe uma proposta de uns senhores alemães para fazerem um empreendimento no local onde está a Monumental Praça de Toiros da Povoa do Varzim. Se calhar esta tomada de posição do Vereador José Silva Garcia tem alguma coisa a ver com isto, não acham?
É pena que por vezes os políticos ouçam outras vozes com mais interesse que a voz do Povo. É por estas e por outras que a classe politica está tão desacreditada no nosso País.

Rui Fernandes de novo em destaque no México


O cavaleiro Rui Fernandes voltou a estar a grande altura esta madrugada, dia 23, em Texcoco, onde uma vez mais cruzou a porta grande de forma apoteótica após cortar as duas orelhas ao seu segundo.
Fernandes que havia estado correcto no seu primeiro, mas sem criar o impacto desejado no público, empolgou tudo e todos na lide do quarto da tarde, não só pela sua actuação mas também pela queda impressionante que sofreu.
Diante de toiros de Guadalupana actuaram Rui Fernandes (palmas; duas orelhas) e os matadores Leopoldo Casasola (palmas; duas orelhas) e Guillermo Martínez (ovação; ovação). Actuaram também os forcados de Mazatlán.

Conselhos para listas de casamento


Se quiserem oferecer seja o vestido de noiva, seja um simples electrodoméstico ao jovem casal, não se esqueçam de juntar o recibo à prenda, pois a DGCI ameaça noivos com coimas se não derem informações sobre o casamento.

"Ò pá se quiseres apresento-te a Kirsten"


Casados de fisco


Não conseguem ter um mínimo de equilíbrio a fazer aquilo que devem fazer..... ainda bem que a ASAE anda atrás do peixe podre, da aldrabice com a nossa saúde e com a contrafacção etc..... mas escusava de o fazer com SWAT/SEAL/Rangers e com o 007..... agora vem o fisco que em vez de levantar o cu da cadeira quer por os tugas todos a "chibarem-se".... agora chegou a vez das noivas contarem onde é que compraram a roupa interior e a liga .......

A propósito da Lei anti-tabaco mudei de tasca...


Combater a violência nas escolas

Novo Estatuto do Aluno permite combater violência.

O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse, esta sexta-feira, à TSF, que o novo Estatuto do Aluno permite combater os casos de violência nas escolas e lamentou o caso da aluna que agrediu a professora na sala de aula por causa de um telemóvel.

Assim de repente só vejo um instrumento capaz de reforçar a autoridade dos professores perante alunos a quem retiram o telemóvel:


A má educação


A televisão passa uma "cena" inimaginável há uns anos. Não muitos. Uma aluna de uma escola secundária pública, moça do 9º ano de escolaridade (o antigo 5º ano do liceu), a quem a professora de francês apreendeu o telemóvel, berra com a dita -"dá-me o telemóvel", grunhe a pequena besta - e violenta-a. Está no You Tube. Apenas duas ou três observações. Devia ser proibido - e o PS, na sua esquizofrenia de "esquerda moderna", esquece-se do óbvio para perseguir o que não interessa - assistir a aulas com telemóveis ligados. Ao primeiro toque, o telemóvel deveria voar pela janela e o seu proprietário ser posto na rua. Depois, como no caso visionado, o energúmeno levaria duas competentes bofetadas no focinho só podendo sair da sala com elas bem dadas. Finalmente, e caso tivesse pais ou gente "responsável" pela sua educação, estes seriam informados da expulsão do estúpido monstro ou, no mínimo, da sua suspensão. A escola pública não serve para apascentar porcinos e porcinas. Os professores representam a autoridade e a disciplina dentro da sala de aula. Retirar-lhes estas prerrogativas significa apenas lançar o "futuro" da escola pública pela janela, em vez do telemóvel. Os portugueses não pagam impostos para assistirem bovinamente a cenas destas. O lugar da canalha não é na escola.

Uma pedopsiquiatra veio "explicar" que é preciso "ajudar os jovens", referindo-se àqueles bandalhos que passam por alunos nas escolas públicas. Bandalhos como a menina do liceu do Porto e os pequenos javardos dos seus colegas que, com indisfarçável gozo, filmaram e comentaram a situação. A "menina dos cinco olhos" ou a velhinha régua nunca fizeram mal a ninguém. Muito menos uma bofetada dada a tempo, para parafrasear o Doutor Salazar. O que tem feito mal à educação nos nossos liceus, escolas secundárias e básicas são estes trinta e tal anos de impunidade das "novas psicologias", "metodologias" e "grupos" masturbatórios de "trabalho" para nada. A PSP faria melhor em montar a sua tenda da "escola segura" lá dentro do que andar a passear de carrinho pelas cercanias dos liceus em vão. As escolas, afinal, precisam ser defendidas por "dentro" e contra os seus " utentes", os impropriamente chamados alunos e os seus improváveis "encarregados de educação". Por isso, e neste clima, falar em " estatuto do aluno" deve ser para rir. Não deveria ser, antes, do delinquente? O mesmo se diga de "inquéritos" inúteis quando está tudo explicado há trinta e quatro anos, para não dizer mais. Que má educação. Literalmente.

Forcados de Monforte vencem votação em Alpalhão


Os forcados amadores de Monforte foram os vencedores da votação realizada hoje, dia 23, após a celebração da corrida que teve lugar em Alpalhão.
Com um total de 318 dos 680 votos contados, o grupo do norte alentejano foi anunciado como triunfador do festejo, que lhe valerá a presença na tradicional corrida de toiros a realizar no mês de Agosto.
No que concerne aos restantes votos, os forcados de Portalegre ficaram em segundo com um total de 180 votos, e na terceira posição ficaram os amadores de Alter do Chão com 158 votos. Nesta votação foram considerados nulos 24 votos.

Feira de Abril em Sevilha


28 Março Torrealta *A. Nazaré - Oliva Soto - J.L.Rodríguez
29 Março Palha * El Fundi - J. Torrecera - Luis Bolívar
30 Março F.Bohórquez * F.Bohórquez - H. Mendoza - D. Ventura
31 Março Cuadri * Schz. Vara - Iván García - Fdo. Cruz
1 Abril Cebada * L. Chaves - Luis Vilches - César Girón
2 Abril Valdefresno * A.Barrera - M. Tejela - El Capea
3 Abril Victorino * Pepín Liria - A. Ferrera - El Cid
4 Abril Torrealta * J. Conde - S. Castella - A.Talavante
5 Abril Ventorrillo * El Juli - Manzanares - M.A. Perera
6 Abril Parladé * Finito - Morante - Salv. Cortés
7 Abril J.P.Domecq * E. Ponce - S. Castella - Manzanares
8 Abril P.S.Lorenzo * J. Bautista - El Cid - A.Talavante
9 Abril Zalduendo * Morante - El Juli - Manzanares
10 Abril Alcurrucén * Salv. Vega - Salv. Cortés - D. Luque
11 Abril J.P.Domecq * Curro Díaz - El Cid - M.A. Perera
12 Abril Torrestrella * El Cordobés - R.Ordóñez - El Fandi
13 Abril Miura * El Fundi - J.J. Padilla - J. Valverde