28 de Agosto de 1947 pela feira anual de S.Agustin estava anunciado Manolete na praça de Linares para uma corrida de Miura, eram companheiros de cartel Gitanillo de Triana e Luís Miguel Dominguín., eram pouco mais das cinco da tarde. Nos chiqueiros já estava encerrado Islero, o touro que devia sair á arena em quinto lugar e que ia a ser o último que estoqueava o diestro cordobês. Sobre a morte de Manolete já está tudo escrito.
Só quero registar, para dar fé, a recordação de uma testemunha presencial e companheiro de cartel, Luís Miguel Dominguin que nos explica como foi a colhida: "O touro era manso; tinha uma marcada querença para a porta dos curros, que foi onde ele teve que desenrolar toda a faena. Quando investia para os currais passava bem, por isso ali acabou por entrincheirarse, e Manolete, em lugar de terminar pronto com ele, esperou uma barbaridade e levou-o muito toureado, até ao momento que depois de ter feito una faena muito boa pela direita, com muletazos, eu, vendo o perigo que corria naqueles terrenos, sem poder conterme, gritei-lhe: "Manolo, mata aí!". Como este grande toureiro era tão nobremente soberbo, olhou-me com o seu habitual ar altaneiro, e então em vês de terminar a faena, alargou-a um pouco mais. Depois quadrou o touro e atirou a matar inreprovavelmente. O touro, na sorte, não o poderia ter colhido, porque conseguiu passa-lo; quer dizer, ele já tinha deixado para trás o perigo da ponta dos cornos do Miura, mas Manolete deteve-se uns segundos mais que o devido, e, já fora da sorte, Islero girou , alargou a cabeça e enganchou-o pela perna. Isto é tudo.
Só quero registar, para dar fé, a recordação de uma testemunha presencial e companheiro de cartel, Luís Miguel Dominguin que nos explica como foi a colhida: "O touro era manso; tinha uma marcada querença para a porta dos curros, que foi onde ele teve que desenrolar toda a faena. Quando investia para os currais passava bem, por isso ali acabou por entrincheirarse, e Manolete, em lugar de terminar pronto com ele, esperou uma barbaridade e levou-o muito toureado, até ao momento que depois de ter feito una faena muito boa pela direita, com muletazos, eu, vendo o perigo que corria naqueles terrenos, sem poder conterme, gritei-lhe: "Manolo, mata aí!". Como este grande toureiro era tão nobremente soberbo, olhou-me com o seu habitual ar altaneiro, e então em vês de terminar a faena, alargou-a um pouco mais. Depois quadrou o touro e atirou a matar inreprovavelmente. O touro, na sorte, não o poderia ter colhido, porque conseguiu passa-lo; quer dizer, ele já tinha deixado para trás o perigo da ponta dos cornos do Miura, mas Manolete deteve-se uns segundos mais que o devido, e, já fora da sorte, Islero girou , alargou a cabeça e enganchou-o pela perna. Isto é tudo.
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