Paulo Pedroso quer indemnização paga em miúdos.


O ex-ministro, injustamente envolvido no processo Casa Pia, não abdica de receber do Estado uma indemnização por danos morais, exigindo agora que a mesma seja paga em miúdos. A exigência foi tornada pública em conferência de imprensa no salão nobre do jardim-de-infância O Rabinho Saltitante de Paço de Arcos e, depois do choque generalizado dos presentes, Paulo Pedroso lá explicou que se referia ao pagamento dos cem mil euros em moedas e em notas de baixo valor. Pouco depois de se anunciar o seu regresso à Assembleia da República, de onde partiu para a prisão preventiva e onde regressou em cortejo triunfal depois da libertação (ainda que os participantes no cortejo não tenham demorado a pôr-se a milhas para não verem as suas reputações melindradas), a antiga esperança do PS diz que considera o seu nome limpo e não guarda rancores, recordando à justiça portuguesa que “nem sempre o que parece é e não bastará ter cara de pedófilo para se ser culpado de pedofilia.” Quanto ao regresso à política activa, mostra-se determinado em deitar mãos à obra, elegendo como principal meta “atacar pela retaguarda e sem lubrificação o flagelo da exclusão social, depois de o atrair com caramelos e chupa-chupas.” Pedroso referiu ainda que deseja ser indemnizado em miúdos para poder doar o dinheiro a quem dele necessita, com ênfase para “aqueles rapazinhos que pedem no metro de Lisboa, com cães em cima do acordeão, e que dão vontade de os sentar no colo e fazer festas pelo corpo todo”, clarificando que se referia, obviamente, aos animais.
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