Gagos querem speed dating de 3 horas.
A Associação Portuguesa de Gagos denunciou esta semana as dificuldades que os gagos enfrentam nos encontros de speed dating, formato em que duas pessoas desconhecidas conversam durante o tempo máximo de 3 minutos. Segundo Cesário Neves, presidente da APG, a existência de um tempo máximo tão curto discrimina os gagos. “Três minutos são insuficientes para um gago dizer o primeiro nome quanto mais para um gago dar-se a conhecer. Os gagos precisam de um speed dating que lhes permita ter tempo para dizerem o seu nome, apelido, profissão, idade, o que gosta de fazer nos tempos livres e qual a sua fantasia favorita”, afirmou o presidente da associação.
Metallica
Na apresentação do single "The Day That never Comes" do novo disco dos Metallica - Death Magnetic - António Freitas da Antena3 referia que o produtor do disco, Rick Rubin, os tinha convencido a não se importarem se os novos temas soassem parecidos a outros já compostos pela banda. Pelo que já ouvi do novo álbum, os rapazes foram bem mandados - voltaram ao thrash metal dos anos 80 e até regressaram às guitarras com afinação convencional, algo que não acontecia desde o Black Album. Neste primeiro single as semelhanças guitarrísticas são bem patentes pois aparecem imensas "sugestões" de velhos temas. O single com a respectiva letra pode ser ouvido aqui ou então aqui (sem letra).
Slide and Splash.
Um idoso causou ontem o pânico no parque aquático Slide and Splash, situado no Algarve, perto de Lagoa. O alerta foi dado às 13.25 por um funcionário do Slide and Splash que avistou um idoso de 87 anos a fazer inversão do sentido de marcha no metro 85 do escorrega Saca-Rolhas. O idoso foi interceptado pelos funcionários oito metros depois, evitando o choque frontal contra uma criança de 8 anos. O octogenário arrisca-se agora a pagar uma coima entre os 25 e os 125 euros e à inibição de entrar em parques aquáticos da União Europeia durante um período compreendido entre os dois meses e os dois anos. Recorde-se que o incidente ocorrido no parque aquático foi o segundo caso de contramão de idosos em escorregas em menos de uma semana. Na passada terça-feira, um aparatoso acidente, ocorrido no escorrega Kamikaze do parque aquático Aqualand, antigo Big One, provocou a destruição de 4 bóias, 2 colchões, uma dentadura e um boné com rádio incorporado do Benfica.
Assédio sexual.
Uma publicitária russa que processou o patrão por assédio sexual perdeu o caso em tribunal depois de o juiz ter determinado que os patrões têm a obrigação de cortejar o «staff» feminino para garantir a sobrevivência da raça humana.
A queixosa - não identificada na notícia - é uma mulher de 22 anos de São Petersburgo. Perante o juiz, alegou ter sido afastada do emprego por se recusar a ter «relações íntimas» com o seu patrão, um homem de 47 anos. Se tivesse ganho, teria sido a terceira mulher na história da Rússia a ganhar um processo por assédio sexual.
O patrão «sempre exigiu que as empregadas lhe piscassem o olho como se estivessem desesperadas em deitar-se com ele na mesa de reuniões, bastar-lhe-ia dizer uma palavra», acusou a mulher. «Falhei em não perceber que ele não estava a falar metaforicamente».
O juiz afirmou ter decidido contra a mulher «não por falta de provas», mas por considerar que o homem actuou de forma «galante, não criminal. Se não tivéssemos assédio sexual, não teríamos crianças», determinou o magistrado. Este caso ocorreu a 8 de Agosto deste ano. Notícia original
A queixosa - não identificada na notícia - é uma mulher de 22 anos de São Petersburgo. Perante o juiz, alegou ter sido afastada do emprego por se recusar a ter «relações íntimas» com o seu patrão, um homem de 47 anos. Se tivesse ganho, teria sido a terceira mulher na história da Rússia a ganhar um processo por assédio sexual.
O patrão «sempre exigiu que as empregadas lhe piscassem o olho como se estivessem desesperadas em deitar-se com ele na mesa de reuniões, bastar-lhe-ia dizer uma palavra», acusou a mulher. «Falhei em não perceber que ele não estava a falar metaforicamente».
O juiz afirmou ter decidido contra a mulher «não por falta de provas», mas por considerar que o homem actuou de forma «galante, não criminal. Se não tivéssemos assédio sexual, não teríamos crianças», determinou o magistrado. Este caso ocorreu a 8 de Agosto deste ano. Notícia original
Aquecimento global ou eco-tretas?
No hemisfério norte falta menos de um mês para que acabe o Verão. O tempo tem estado uma miséria, pelo menos do Algarve para cima. Em Évora, Beja, Portalegre ou Castelo Branco poucos foram os dias em que a temperatura foi além dos 35º C (no litoral então ainda menos). Eu sei que o Inverno foi suave, mas falar em "aquecimento global" com dois verões fresquinhos consecutivos no hemisfério norte, não convence cépticos ideológicos como é o humilde autor deste blogue.
Uma das grandes crenças dos nossos dias é de que o aquecimento global é causado pelos humanos. É uma crença, porque é aceite e é repetida sem se questionarem os factos e as premissas. Como numa doutrinação, a teoria do aquecimento global é até incluída no ensino público obrigatório português, assim administrada a crianças muito novas por políticos que aprenderam a usar a teoria para fins igualmente políticos. Depois, é repetida tantas vezes pela imprensa até se tornar politicamente incorrecto poder aventar-se sequer a posição contrária.
De facto, o fenómeno do aquecimento global alimenta uma indústria assente numa crença neste tipo de fé. Em Portugal, por exemplo, o programa Biosfera, comissionado pela RTP, apresenta-se como um jornal de notícias sobre ecologia, mas na verdade apresenta todo o seu material baseado num dado posicionamento, que é o da associação ecologista portuguesa Quercus. E isso não é nem ciência nem é jornalismo. É propaganda.
Até Patrick Moore, co-fundador e ex-membro da Greenpeace, explica de forma muito clara o porquê da sua saída daquela organização: com a queda do Socialismo, aquando a queda do muro do Berlim, um grande número de indivíduos neo-marxistas reorganizaram-se não à volta de associações políticas mas de organizações ecologistas, como a Greenpeace, e aprenderam a usar a linguagem ecologista para lutar contra o mesmo que lutavam: o desenvolvimento, a modernidade, o capitalismo representado pelas empresas e pelos Estados Unidos.
Esta explicação deu-a no documentário The Great Global Warming Swindle, de Martin Durkin. E este documentário, apesar de não ser perfeito, apresenta-se como o único documento de divulgação duma alternativa ao pensamento ortodoxo actual.
Eu poderia parafrasear mais do documentário, mas proponho o visionamento dos seus setenta minutos, onde cientistas reputados conseguem este pequeno lote de tempo de antena para apresentarem a sua visão actualmente considerada herética. Aliás, sobre este aspecto ainda aponto para o relato de censura por supressão de posições de minorias na Wikipedia, no artigo da CBS, Wikipropaganda On Global Warming. Com a mesma intenção, nos canais onde este documentário passou, choveram cartas e telefonemas dizendo que tal programa não deveria ter sequer sido divulgado.
Clube de Combate
A primeira regra do Clube de Combate é: não falas sobre o Clube de Combate. A segunda regra do Clube de Combate é: não falas sobre o Clube de Combate. A terceira regra do Clube de Combate é: não falas sobre o Clube de Combate. A quarta regra do Clube de Combate é: não confundas Clube de Combate com Salteadores da Arca Perdida.
Não, não é um post sobre o PSD.
Quadrilheiros
O primeiro corpo de agentes policiais foi criado por D. Fernando I, os chamados Quadrilheiros, com um efectivo de 20 elementos, tendo recebido um Regimento, datado de 12 de Setembro 1383, que refere no seu preâmbulo a grande criminalidade que grassava na cidade de Lisboa. Estes Quadrilheiros (recrutados à força, entre os homens mais fortes fisicamente) ficavam subordinados à Edilidade, por três anos consecutivos, e obrigados por juramento a terem as suas armas (uma Vara, que devia estar sempre à porta de cada um deles, a qual representava o sinal de Autoridade para prenderem e conduzirem o criminoso perante a Justiça dos Corregedores).
Mas, como não recebiam pagamento por este trabalho, bastante perigoso, que lhe era imposto, muitos elementos fugiam a essa função. Chegaram a ser intoleráveis e a gozar de nenhum prestígio, sendo várias vezes espancados e feridos na execução das suas missões, principalmente nos alaridos entre as peixeiras da “Baixa” e os vendilhões ambulantes. Assim, em 1418, já não eram obrigados a rondar a cidade. Posteriormente, D. Afonso V, em função da anarquia criminosa, dá aos Quadrilheiros, em 10 de Junho de1460, alguns privilégios de âmbito social e económico, de que ressalta a dispensa de trabalharem nas obras públicas. No entanto, com o tempo, estes privilégios foram desaparecendo. Impotentes pelas ameaças e pela desautorização que recebiam dos próprios nobres e das autoridades camarárias, donde dependiam, a sua moral para o trabalho forçado que exerciam era muito baixa. Outras determinações vieram depois de D. Afonso V, em prol da ordem pública, mas, Leis, Regulamentos, Avisos e Ordenações mostraram-se ineficazes. D. Sebastião promulga as leis de 31 de Janeiro de 1559, 17 de Janeiro de 1570, 12 de Julho e 13 de Agosto de 1571, que mais não eram que reforços às leis de D. Fernando I, D. Duarte e D. Afonso V. Como medida de compensação, os Quadrilheiros são dispensados do pagamento de impostos e do serviço militar. Ainda no reinado de D. Sebastião é determinado que Lisboa seja dividida em Bairros e que para cada um fosse nomeado um Oficial de Justiça, com poderes praticamente discricionários. A 12 de Março de 1603, o Rei Filipe II manda dar um novo Regulamento aos Quadrilheiros, reforçando-lhe a autoridade. A Câmara de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1617, determina que cada Quadrilheiro tivesse um rótulo sobre a sua porta que o identificasse e que se pedisse ao rei que lhe desse e confirmasse os privilégios e as preeminências que se assentassem na mesa da Câmara propôr ao monarca, ressaltando que de um ofício digno e tratava. D. João IV dá novo Regimento aos Quadrilheiros. O Decreto de 29 de Novembro de 1644 obriga, com terríveis sanções, os Quadrilheiros a servirem condignamente nas suas funções. Mas, apesar de todas estas medidas aliciatórias e repressivas, ao Quadrilheiro continuava a desagradarlhe o seu trabalho. Como resultado de toda esta atmosfera compulsiva, muitos deles eram autoridades de dia e proscritos de noite. Na primeira metade do séc. XVIII a situação pouco se modificou. Continuou-se com a falta de policiamento, como nos provam as leis de 1701, 1702 e 1714. Foram criadas mais rondas à cidade mas, em pouco tempo, os criminosos sabiam que as leis se transformavam em farrapos esquecidos. Continuaram os Quadrilheiros, mau grado todas as suas limitações, a personificar a pouca ordem existente.
Mas, como não recebiam pagamento por este trabalho, bastante perigoso, que lhe era imposto, muitos elementos fugiam a essa função. Chegaram a ser intoleráveis e a gozar de nenhum prestígio, sendo várias vezes espancados e feridos na execução das suas missões, principalmente nos alaridos entre as peixeiras da “Baixa” e os vendilhões ambulantes. Assim, em 1418, já não eram obrigados a rondar a cidade. Posteriormente, D. Afonso V, em função da anarquia criminosa, dá aos Quadrilheiros, em 10 de Junho de1460, alguns privilégios de âmbito social e económico, de que ressalta a dispensa de trabalharem nas obras públicas. No entanto, com o tempo, estes privilégios foram desaparecendo. Impotentes pelas ameaças e pela desautorização que recebiam dos próprios nobres e das autoridades camarárias, donde dependiam, a sua moral para o trabalho forçado que exerciam era muito baixa. Outras determinações vieram depois de D. Afonso V, em prol da ordem pública, mas, Leis, Regulamentos, Avisos e Ordenações mostraram-se ineficazes. D. Sebastião promulga as leis de 31 de Janeiro de 1559, 17 de Janeiro de 1570, 12 de Julho e 13 de Agosto de 1571, que mais não eram que reforços às leis de D. Fernando I, D. Duarte e D. Afonso V. Como medida de compensação, os Quadrilheiros são dispensados do pagamento de impostos e do serviço militar. Ainda no reinado de D. Sebastião é determinado que Lisboa seja dividida em Bairros e que para cada um fosse nomeado um Oficial de Justiça, com poderes praticamente discricionários. A 12 de Março de 1603, o Rei Filipe II manda dar um novo Regulamento aos Quadrilheiros, reforçando-lhe a autoridade. A Câmara de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1617, determina que cada Quadrilheiro tivesse um rótulo sobre a sua porta que o identificasse e que se pedisse ao rei que lhe desse e confirmasse os privilégios e as preeminências que se assentassem na mesa da Câmara propôr ao monarca, ressaltando que de um ofício digno e tratava. D. João IV dá novo Regimento aos Quadrilheiros. O Decreto de 29 de Novembro de 1644 obriga, com terríveis sanções, os Quadrilheiros a servirem condignamente nas suas funções. Mas, apesar de todas estas medidas aliciatórias e repressivas, ao Quadrilheiro continuava a desagradarlhe o seu trabalho. Como resultado de toda esta atmosfera compulsiva, muitos deles eram autoridades de dia e proscritos de noite. Na primeira metade do séc. XVIII a situação pouco se modificou. Continuou-se com a falta de policiamento, como nos provam as leis de 1701, 1702 e 1714. Foram criadas mais rondas à cidade mas, em pouco tempo, os criminosos sabiam que as leis se transformavam em farrapos esquecidos. Continuaram os Quadrilheiros, mau grado todas as suas limitações, a personificar a pouca ordem existente.
AC/DC em Janeiro no Pavilhão Atlântico.
"Sweet vindication! Last year in this column, AC/DC singer Brian Johnson promised that they’d tour in 2008. Well, he wasn’t kidding. Soon they’ll begin rehearsals in a secret location, before hitting U.S. arenas in late fall. We heard this news at the Sony HQ on New York’s Madison Avenue, before hearing all 15 tracks of the band’s earthshaking new Black Ice, recorded in Vancouver in just eight weeks with Brendan O’Brien. On it, Brian wails about skies on fire, blood in his eyes, storms raging, lightning flashes, hard rain and pretty women. Angus Young shreds throughout (we dig his slide work on “Decibel”), and the rhythm cats — Malcom Young, Cliff Williams and Phil Rudd — are solid as a rock. The first single is “Rock ‘N Roll Train”; “She Likes Rock ‘N Roll” will be a stripper anthem; and “War Machine” (our favorite) will tear you to pieces."
Fonte: Revista Rolling Stone
Tracks:
1. Rock ’n Roll Train (single)
2. Skies On Fire
3. Big Jack
4. Anything Goes
5. War Machine (Rolling Stone mentions as a favorite)
6. Smash N Grab
7. Spoilin’ For A Fight
8. Wheels
9. Decibel
10. Stormy May Day
11. She Likes Rock N Roll
12. Money Made
13. Rock N Roll Dream
14. Rocking All The Way
15. Black Ice
Castigos públicos.
O promíscuo Franz Kafka.
O artigo reza assim: «Um pilha de pornografia explícita que Franz Kafka subscreveu surgiu, pela primeira vez, depois de ter sido ignorado pelos escolásticos estudiosos, ansiosos por preservar a imagem icónica de escritor » Ler mais ? Aqui e aqui.
«Even today, the pornography would be “on the top shelf”, Dr Hawes said, noting that his American publisher did not want him to publish it at first. “These are not naughty postcards from the beach. They are undoubtedly porn, pure and simple. Some of it is quite dark, with animals committing fellatio and girl-on-girl action… It’s quite unpleasant.»
«Even today, the pornography would be “on the top shelf”, Dr Hawes said, noting that his American publisher did not want him to publish it at first. “These are not naughty postcards from the beach. They are undoubtedly porn, pure and simple. Some of it is quite dark, with animals committing fellatio and girl-on-girl action… It’s quite unpleasant.»
«They include images of a hedgehog-style creature performing fellatio, golem-like male creatures grasping women’s breasts with their claw-like hands and a picture of a baby emerging from a sliced-open leg»
Vidas do Arco da Velha: Carlos Castro
Carlos Castro nasceu em Moçamedes, Angola, não se sabe quando ao certo. A avaliar pelo aspecto dele, terá sido em meados dos anos 10. Tem pais e avós angolanos, mas contrariamente àquilo que seria de esperar, são eles a terem vergonha dele. Há homens grandes que não são grandes homens, e há grandes homens que não são homens grandes. Carlos Castro nunca foi nenhuma destas duas hipóteses. Ainda novo, abandonou África, e jurou que nunca voltaria a Angola. Aliás, foi devido a essa jura que eles o deixaram sair de lá vivo. Quando chegou a Portugal, não trazia mais nada, senão a roupa que tinha no corpo. Carlos jura que ainda hoje guarda aquele fato de marinheiro com que desembarcou em Lisboa. Os amigos sempre recusaram para Carlos a designação de retornado. Para eles, apenas transtornado serve. Scarlate e Rocambol Tramblot são nomes de alguns espectáculos que protagonizou, já em Portugal. Organizou ainda inúmeros eventos e galas onde os travestis eram figuras de proa. De facto, com tanta história ligada a movimentos homossexuais, estranha-se o seu afastamento das Marchas de Santo António. Em 77 tira a carteira de jornalista, o que prova que a fraca qualidade dos jornais portugueses em nada tem a ver com o actual curso de Ciências da Comunicação: é um problema que já vem de longe. Ao longo da sua vida colabora com publicações como TV Guia, TV Mais ou 24 Horas. De jornais a sério, não há notícias. Fica conhecido pelas suas crónicas de costumes. Sempre se recusou a fazer crónica social, daquela que se limita a analisar o vestuário das figuras públicas. Até porque para falar mal da roupa dos outros, era preciso vestir bem. Entra no meio da literatura – salvo seja – e publica um livro sobre Rute Briden. Para os que neste momento estão a pensar “Ah, ele afinal gosta de mulheres” sinto-me obrigado a esclarecer que Rute Briden era um homem que se travestia. Carlos Castro ficou conhecido como um dos primeiros portugueses a assumir a homossexualidade. Muitos mais tarde se seguiriam, como Elton John, Keanu Reeves ou Melão. O que é certo é que se pudesse voltar atrás, provavelmente Carlos faria as coisas de maneira diferente. Pelo menos é isso que lhe aconselha Cláudio Ramos. Entretanto, Carlos junta-se à Abraço, e luta para que a ideia de que a SIDA é uma doença de homossexuais não se difunda. O que é certo é que a herança deixada por artistas como o António Variações não lhe facilitaram o trabalho. Anos mais tarde, surge a Televisão, onde é convidado para ser júri do programa Big Show Sic, que revelou ao país figuras que nunca mais iriam ser esquecidas: João Baião, Macaco Adriano e... pronto. Acho que foram só estes dois.Hoje em dia, Carlos Castro é considerado apenas um socialite: Um homem que vai a festas e inventa calúnias sobre as pessoas que nelas habitam. No final de contas, a culpa não é dele... é tudo uma questão de genes. Já lá diz o ditado: homem pequenino, ou mentiroso ou bailarino.
Falta de humor no feminino (TS).
Fui ao womenageatrois e descobri este "elucidativo" texto sobre a falta de humor no feminino. Citando o autor, women have no corresponding need to appeal to men in this way. They already appeal to men, if you catch my drift. E eu que pensava que os artistas eram todos portugueses (if you catch my drift)...
Touros em Valência de Alcântara (Espanha).
Por ocasião das Festas de S. Bartolomeu irá realizar-se nesta localidade, às 17:30 (hora portuguesa), uma grandiosa corrida mista com:
Touros da ganadaria de JODAR Y RUCHENA para o rejoneador FERMÍN BOHÓRQUEZ e Touros da Ganadaria de ARCADIO ALBARRÁN para os toreiros: ANTONIO FERRERA Y MATÍAS TEJELA.
A frase do dia.
«A alta competição não é brincadeira nenhuma. Não é fazer meia dúzia de provas, andar a receber uma bolsa e está feito. Muitos não vêem bem a realidade das coisas. Não têm a noção do que isto significa. Se calhar por termos facilidades a mais (...) Nunca na vida vinha para aqui para viajar e ver os Jogos. Para isso não vinha. O meu pensamento nunca foi assim»
Vanessa Fernandes, triatleta, depois do 2º lugar na prova olímpica, Agência Lusa, 18 Agosto 2008
Pérolas portuguesas.
"Estou parva"
"Entrar neste estádio cheio bloqueou-me um pouco. Acabei a prova fresco, o que é estranho."
"As pernas não responderam ao tiro de partida. Queria baixar dos 21 segundos, mas tem de se aprender com as contrariedades. Eu gosto de aprender. Foi bom ter apanhado aqui este banhozinho, esta tareiazinha e agora ir para casa descansar"
"Não sou muito dada a este tipo de competições"
"Não consigo é lidar muito bem com o facto de nestas provas fazermos só três lançamentos. Em Portugal normalmente há sempre seis."
"Foi por pouco tempo e não deu para nada"
“A prova até começou bem”
“Ficou em 33.º mas bateu o record pessoal/nacional [riscar o que não interessa]”
“Sai de cabeça erguida”
“Nos J.O. todas as provas são uma final, o que se torna difícil”
"Ainda há esperança por causa da repescagem"
“O atleta foi repescado mas”
“Ficou a um ponto de”
"A atleta confessa que sentiu que estava a combater contra 4 (o adversário e os três juizes), tal foi a injustiça"
“Problemas respiratórios impediram o atleta de dar o seu melhor”
“Problemas respiratórios impediram o atleta de dar o seu melhor”
“O atleta sente-se desiludido”
“Em Pequim, a poluição é horrível”
“Foi ao tapete”
"A falta de apoios foi preponderante"
"Apesar dos resultados, a esperança ainda subsiste"
"Por uma unha negra, o atleta x falhou a final"
Campeões martelados.
A história do Benfica nos Jogos Olímpicos é longa e dolorosa. Com presenças desde 1912, os atletas do clube da Luz acumularam uma soma gloriosa de... permitam-me que confira os meus apontamentos... é só mais um momento... ahá, cá está... uma medalha de bronze nos Jogos de 1984, a cargo de António Leitão.
A incapacidade olímpica tornou-se um complexo nos últimos 30 anos, à medida que o FC Porto somou uma medalha de ouro em 1996 e outra de bronze em 2000 (ambas por Fernanda Ribeiro) e que o Sporting acumulou uma barbaridade de medalhas: três de ouro (Carlos Lopes, 1984; Emanuel Amunike, 1996; Yuri Bilonog, 2004); quatro de prata (Lopes, 1976; Armando Marques, 76; Francis Obikwelu, 2004; e Ionela Tirlea, 2004); e uma de bronze (Rui Silva, 2004). Na tradição do olimpismo, o Benfica foi, até agora, uma nota (ou nódoa) de rodapé.
É possível que a relação de forças se altere esta semana. O Benfica apostou fortemente num trio de atletas para Pequim e tem a felicidade de contar com um quarto inesperado - Di Maria, no futebol - para obter, por fim, o desejado galardão.
É verdade que a aposta não é sustentada: à excepção de Nélson Évora, Telma Monteiro (no judo) e Vanessa Fernandes (no triatlo) formaram-se noutro lado e, à data da sua entrada no clube, nem sequer existiam secções de Judo ou Triatlo no Benfica. São, por assim dizer, campeões martelados, instantâneos como as papas, que constituem uma aposta isolada num potencial campeão para calar a humilhação. No atletismo, que já foi grande no Benfica, a representação limita-se a Nélson Évora.
Entretanto, Telma já falhou e, como o próximo ciclo olímpico ainda vai longe e a vida não está para despesas, será contemplada rapidamente com um bilhete só de ida para a margem sul.
A mão do genro.
A Argentina derrotou o Brasil por 3-0, afastando os «canarinhos» da final do torneio olímpico de futebol. A polémica aconteceu ao minuto 51, quando um cruzamento do benfiquista Di Maria, encontrou a mão de «Kun» Aguero, que inaugurou o marcador. E, como não há coincidências, Kun é quase marido de uma das filhas de Diego Maradona. É caso para dizer que depois da mão de Deus, esta foi a mão do genro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)