Com a aprovação do estatuto político-administrativo da Região Autónoma dos Açores e com a consagração do reforço do poder legislativo e do estabelecimento da prevalência da legislação regional sobre a nacional, a região ganha poderes para decidir sobre a realização de lides picadas nas arenas dos Açores.
Foi em 2002 que o Ministro da República de então vetou a lei, por entender que a matéria versada no diploma - espectáculos com uso de sorte de varas - não se revestia de interesse específico regional.
A arte, depois de a Assembleia Legislativa Regional ter aprovado um diploma a legalizá-las nas ilhas, ficou proibida por imposição da legislação produzida na Assembleia da República, que considerava que a lide contrariava a sensibilidade popular e o seu entendimento de "festa brava" como forma de manifestação artística.
Depois da entrada em vigor do estatuto político-administrativo da Região, os Açores poderão legislar incondicionalmente, respeitando apenas a vontade dos açorianos, em todas as matérias não reservadas aos órgãos de soberania. Sendo assim, a aficion terceirense manifesta de novo a esperança de que o parlamento regional possa alterar as normas em vigor e que a lide retorne as praças da região, com era hábito até à imposição da República.
Juristas contactados, explicam que, segundo o artigo 62 no seu número 2, a região pode decidir sobre esta matéria.
Para o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Arlindo Teles "a ilha Terceira e a sua monumental têm condições para se afirmar como as melhores de Portugal" mas para que isso aconteça "é necessário voltar a permitir "a sorte picada".
Para a aficion o assunto nunca esteve esquecido e “a seu tempo esperam ver a resolução” da questão. Lembram que a matéria já foi amplamente debatida e que já basta os prejuízos financeiros registados nos últimos seis anos.
Ao longo dos últimos anos foram vários os apelos da aficion terceirense (ganadeiros, o matador terceirense, Mário Miguel, artistas continentais e cronistas da especialidade) para que fosse reposta esta arte taurina nas ilhas.
Segundo dados oficiais a região dispõe de cerca de 1.800 animais de gado bravo. A importância do gado bravo nas ilhas levou mesmo, na última Semana do Cavalo e do Toiro, o responsável pela tutela da agricultura na região, Noé Rodrigues, a admitir que a "boa genética" existente que poderá garantir "uma reprodução de elevada qualidade que pode projectar o nome da Região ao mesmo tempo que garante lucros económicos".
O gado bravo constitui uma das diversões preferidas dos açorianos, seja através da corrida de praça ou da tourada à corda. Na praça devido à proibição da lide picada, os açorianos ficaram impedidos de contratar artistas internacionais que só actuam em arenas onde se pratica a sorte de varas.
Foi em 2002 que o Ministro da República de então vetou a lei, por entender que a matéria versada no diploma - espectáculos com uso de sorte de varas - não se revestia de interesse específico regional.
A arte, depois de a Assembleia Legislativa Regional ter aprovado um diploma a legalizá-las nas ilhas, ficou proibida por imposição da legislação produzida na Assembleia da República, que considerava que a lide contrariava a sensibilidade popular e o seu entendimento de "festa brava" como forma de manifestação artística.
Depois da entrada em vigor do estatuto político-administrativo da Região, os Açores poderão legislar incondicionalmente, respeitando apenas a vontade dos açorianos, em todas as matérias não reservadas aos órgãos de soberania. Sendo assim, a aficion terceirense manifesta de novo a esperança de que o parlamento regional possa alterar as normas em vigor e que a lide retorne as praças da região, com era hábito até à imposição da República.
Juristas contactados, explicam que, segundo o artigo 62 no seu número 2, a região pode decidir sobre esta matéria.
Para o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Arlindo Teles "a ilha Terceira e a sua monumental têm condições para se afirmar como as melhores de Portugal" mas para que isso aconteça "é necessário voltar a permitir "a sorte picada".
Para a aficion o assunto nunca esteve esquecido e “a seu tempo esperam ver a resolução” da questão. Lembram que a matéria já foi amplamente debatida e que já basta os prejuízos financeiros registados nos últimos seis anos.
Ao longo dos últimos anos foram vários os apelos da aficion terceirense (ganadeiros, o matador terceirense, Mário Miguel, artistas continentais e cronistas da especialidade) para que fosse reposta esta arte taurina nas ilhas.
Segundo dados oficiais a região dispõe de cerca de 1.800 animais de gado bravo. A importância do gado bravo nas ilhas levou mesmo, na última Semana do Cavalo e do Toiro, o responsável pela tutela da agricultura na região, Noé Rodrigues, a admitir que a "boa genética" existente que poderá garantir "uma reprodução de elevada qualidade que pode projectar o nome da Região ao mesmo tempo que garante lucros económicos".
O gado bravo constitui uma das diversões preferidas dos açorianos, seja através da corrida de praça ou da tourada à corda. Na praça devido à proibição da lide picada, os açorianos ficaram impedidos de contratar artistas internacionais que só actuam em arenas onde se pratica a sorte de varas.
Fonte: Jornal A União
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