No passado Sábado, grupos de jovens andaram à pancada na Praia de Santo Amaro de Oeiras, atacaram os poucos polícias presentes quando estes os tentaram separar e receberam os reforços policiais que entretanto chegaram ao local com uma chuva de garrafas de cerveja e pedras. Um jornalista da SIC, em directo no telejornal, não pareceia muito interessado nestes detalhes. Não se preocupou em saber quem eram os jovens, fez um termendo esforço para não explicar as origens étnicas dos grupos em confronto, ignorou a questão do álcool, não se interessou pelas pessoas que foram obrigadas a fugir do local e que perderam os seus pertences. Nada disso era importante. As grandes questões, o problema crucial, as dúvidas tremendas eram outras.
A polícia actuou bem? Terão cometido excessos? Usaram de força desproporcionada?
Os entrevistados, um após outro, respondiam que não, que a polícia esteve bem. “Que aborrecimento”, lia-se na cara do jovem repórter. Isto assim nem é notícia.
A polícia actuou bem? Terão cometido excessos? Usaram de força desproporcionada?
Os entrevistados, um após outro, respondiam que não, que a polícia esteve bem. “Que aborrecimento”, lia-se na cara do jovem repórter. Isto assim nem é notícia.
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