Depois dos manifestos dos pescadores e camionistas, outros grupos profissionais estão a aproveitar a onda de descontentamento para pedir mais apoios do Estado. A maioria dos cidadãos romenos a residir em Portugal, que limpam vidros de carros em semáforos, queixa-se de quebras na facturação já que a crise e a perda de poder de compra dos portugueses nomeadamente dos condutores estão a fazer diminuir o valor da gorjeta. A greve dos romenos marcada para esta semana provocou enormes quebras nas vendas da Revista Cais, Almanaque Borda d'Água, diminuindo também consideravelmente o número de assaltos carjacking e o número de páginas de classificados Relax do Correio da Manhã. "Precisamos que tripliquem a duração do tempo dos semáforos vermelhos. Precisamos de mais tempo para vender pensos rápidos. As nossas mulheres que usam um bebé alugado ao colo para implorar de forma dramática por esmolas sentem que um condutor se tiver mais tempo parado vai acabar por comover-se", afirmou um romeno.
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