Os resultados pessoais e institucionais de alguns dos intervenientes de cimeiras da Presidência portuguesa da UE estão a provocar uma onda incontrolável de novas superstições em políticos. Logo depois do fim da Presidência portuguesa, o governo de Romano Prodi caiu, Robert Mugabe, no poder há 28 anos, depois da sua presença na cimeira UE-África perdeu as eleições e o presidente da República Checa, Václav Klaus esteve ausente na referida cimeira e foi posteriormente reeleito. Desde o fim da Presidência, Sócrates já foi confrontado com a sua fulgurante carreira de projectista de edifícios, sofreu uma manifestação de 100 mil professores, enfrentou três moções de censura no Parlamento, viu o barril de petróleo subir 30 dólares e sofreu o maior azar de todos, a demissão de Luís Filipe Menezes do PSD. As consequências para José Sócrates têm sido tão nefastas que este, por superstição, nunca mais se aproximou do Pavilhão Atlântico ou do Mosteiro dos Jerónimos.
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