O primeiro-ministro pretende levar a sério a promessa de deixar o tabaco, depois de se ter desculpado por fumar no voo que o levou à Venezuela para visita oficial recente. No entanto, as suas últimas declarações a esse respeito serão, no mínimo, preocupantes. “Já que os portugueses se mostraram tão preocupados por terem um primeiro-ministro que fuma e depois de já ter prometido que deixaria de o fazer, decidi usufruir do direito ao vício que me é reconhecido pelo artigo 371 da Constituição e iniciar o consumo habitual de cocaína por via nasal,” afirmou. Questionado sobre se esta decisão seria uma medida vingativa e algo infantil de alguém que se julga infalível e não aprecia ser chamado à atenção pelas falhas que comete, Sócrates respondeu da seguinte forma: “Ouça, não se trata de vingança. E, se alguém começar a afirmá-lo, não perderá pela demora.” Um dos principais motivos da visita à Venezuela foi a negociação de acordos petrolíferos com aquele país e, com a assunção deste novo vício, o chefe do executivo poderá negociar a compra de alguns quilos de cocaína de grande qualidade no Peru, o seu destino seguinte. Para sustentar doses futuras, Portugal poderá começar a ser vendido em lotes e não se descarta a hipótese de construir o novo aeroporto de Lisboa na ilha açoriana do Corvo, apenas por delírio de ressaca.
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