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Festival de Beneficência em Santo António das Areias
No cartel anunciam-se os cavaleiros Rui Salvador, Sónia Matias, Gilberto Filipe, Pedro Salvador, Joana Andrade e Verónica Cabaço. As pegas serão da responsabilidade dos Grupos de Forcados Amadores de Tomar, Monforte e Arronches.
Está ainda por definir a ganadaria que se apresentará em praça, nessa tarde que se espera que seja de casa cheia.
José Mestre Batista (1940-1985).
Filho de José Batista Pereira e Maria Júlia Mestre, “Tita”, como é conhecido e apelidado pelos familiares e amigos, desde criança demonstra um grande desejo de vir a tornar-se cavaleiro.
Depois da instrução primária, por insistência dos pais, passa a frequentar um colégio em Évora, mas a sua vontade não aponta para o prosseguimento de estudos, pelo que falta constantemente às aulas.
Aos doze anos, já tem um cavalo – o “Ideal”, com ferro de seu pai, o qual põe a tourear apenas por intuição, visto não ter frequentado qualquer escola de equitação.
Um ano mais tarde (1953), faz a sua primeira actuação, estreando-se na Praça de Touros de Mourão. A assistir está Luís Gonzaga Ribeiro, natural de Reguengos de Monsaraz, o homem que lança Mestre Batista no panorama tauromáquico, tornando-se seu apoderado, amigo e protector. Frequenta, de seguida, a Escola de Equitação de Mestre Nuno de Oliveira, para aperfeiçoar a sua maneira de montar e, ao fim de quatro anos como amador, Mestre Batista recebe a alternativa de Cavaleiro Tauromáquico profissional a 15 de Setembro de 1958, na Praça Daniel Nascimento na Moita, depois de lhe ter sido recusada três meses antes, a 19 de Junho, no Campo Pequeno. Aprovada, desta vez por unanimidade, o cavaleiro tem como padrinho D. Francisco Mascarenhas.
Reguengos de Monsaraz é uma das primeiras praças onde Mestre Batista consegue contrato depois da alternativa, estando presente nas corridas das Festas de Santo António desde o primeiro ano do seu aparecimento. Na altura, recebe apenas cinco mil escudos por corrida, metade da média dos “cachets” dos cavaleiros da época, que se divide por dois bandarilheiros, motorista da camioneta, tratador dos cavalos, comida e dormida.
Apesar de muito criticado e apelidado, por alguns, de “louco”, devido ao arriscado e frontal toureio que pratica, depressa passa a alternar com cavaleiros de primeira categoria. A pouco e pouco, o público começa a render-se ao seu novo modo de tourear, assistindo-se a uma verdadeira revolução no toureio a cavalo, que deixa de ser um complemento da festa e passa para primeiro plano. Arrastando multidões, pisa terrenos até então proibidos, lança os famosos “ferros à Batista” e institui um estilo próprio, que vem influenciar a maioria dos cavaleiros das gerações posteriores. A 10 de Junho de 1962, em Santarém, fica marcada uma das suas excelentes actuações, que termina com cinco voltas à arena e saída em ombros.
Mas a revolução fá-la também ao nível do vestuário, tendo passado a usar casacas mais curtas e leves (acima do joelho), calções de várias cores, por cima de “collants” em vez das tradicionais meias. Conserva, contudo, o uso do tricórnio, hoje mantido, pela maioria dos cavaleiros, apenas na execução das cortesias.
Alterna, em centenas de corridas, com Luís Miguel da Veiga, que, apesar de amigo, é considerado pelo público seu rival. Sempre com lotação esgotada, são o cartel mais anunciado, disputado e discutido durante quinze anos. Esta dupla faz aumentar o interesse pelo toureio a cavalo, trazendo milhares de aficionados para a Corrida à Portuguesa.
Por três anos (1963, 64 e 71), é-lhe atribuído o prémio Bordalo, na categoria de Tauromaquia, como melhor cavaleiro.
Para além de Portugal Continental, o “cavaleiro da nova vaga”, como lhe chamam alguns, toureia nos Açores, em Luanda, Lourenço Marques (actual Maputo), Macau, Espanha e França. “Talismã” é um dos seus melhores cavalos.
Apesar do sucesso que o vai acompanhando, nunca impõe nomes de ganadarias para tourear, nunca exige ou recusa alternar com qualquer cavaleiro, toureia em dezenas de Festivais e Corridas de Beneficência e demonstra sempre, segundo António Garçoa, seu Peão de Brega e amigo, extrema sensibilidade aos problemas dos mais necessitados.
Dos momentos menos bons, destacam-se colhidas graves nas Praças de Touros de Santarém, Espinho, Almeirim e Vila Viçosa e o facto de, a 26 de Novembro de 1967, na Moita, ter visto o seu trabalho arruinado, devido a inundações, que conduzem à morte de alguns dos seus cavalos de êxito. Mas o desânimo não se faz sentir, uma vez que Mestre Batista se dedica arduamente à selecção de novos cavalos. Durante cinco meses, montando, por vezes, oito horas diárias, põe dois cavalos a tourear, mantendo-se como primeira figura do toureio a cavalo.
Como a maioria dos cavaleiros, Batista é um homem com fé. Nossa Senhora de Aires é a Santa da sua devoção. Em Viana do Alentejo, numa capela com altar restaurado por si, deposita constantemente as flores recebidas nas corridas e baptiza o seu filho – João Manuel Duarte Bouça Mestre Batista, nascido a 22 de Julho de 1975, da união, primeiro no civil (9 de Outubro de 1973), depois na Igreja Católica (31 de Dezembro de 1973), com Emeletina Duarte Bouça.
Para além da arte de tourear, exerce funções como presidente do Sindicato dos Toureiros, tendo tomado posse a 6 de Janeiro de 1976, no pós 25 de Abril, numa época em que muitas ganadarias e coudelarias estavam ocupadas, havendo tentativas de destruição do touro bravo e de raças selectas de cavalos. Juntamente com Manuel Conde, David Ribeiro Telles, António Badajoz e José Tinoca, integra a Comissão para a Defesa do Touro Bravo. Consegue também a reabertura do programa “Sol e Touros”, então silenciado. Defensor dos touros de morte, assume ainda o papel de Director de Corrida, permitindo que se matem quatro touros, a 7 de Maio de 1976, em Vila Franca de Xira, depois de ter toureado na primeira parte.
Aquando das comemorações dos seus 25 anos de alternativa, vê descerradas lápides em algumas Praças de Touros, como Moita, Évora e Reguengos de Monsaraz.
Por fim, a 17 de Fevereiro de 1985, em Zafra (Espanha), este “… toureiro de corpo inteiro que, praticamente sem ajudas de ninguém, se fez a si próprio, tornando-se num ídolo e marcando uma época,” vem a falecer vítima de um ataque de asma, doença de que padecia há já alguns anos. Actualmente, o seu corpo jaz no cemitério de Vila Franca de Xira, em mausoléu.
Por insistência de António Garçoa, Mestre Batista é ainda condecorado, a título póstumo, pelo Presidente da República (General Ramalho Eanes), sendo reconhecida e recordada a sua figura numa das sessões da Assembleia da República.
Faleceu Conchita Cintrón.
Na manhã de 17 de Fevereiro de 2009, Conchita Cintrón , talvez a mais famosa toureira da história, faleceu pacificamente em sua casa com 86 anos de idade.
De naturalidade Chilena, nasceu em 1922 e estreou-se em público aos 14 anos na praça de toiros de Lima, no Peru. Desde então, toureou a pé e a cavalo em quase todos os países da América do Sul, em Portugal e em Espanha.
Na sua admirável carreira que terminou em 1950, matou mais de 750 toiros em praça, e destacou-se não apenas pelo facto de ser uma mulher toureira, mas sobretudo pela graciosidade, bravura e alma do seu toureio, que rivalizava com os principais rejoneadores e matadores da altura.
Orson Wells escreveu certa vez sobre Conchita, que "o seu legado, é uma forte reprimenda para todos os homens que alguma vez defenderam que uma mulher tem de perder parte da sua feminilidade se quiser competir com os homens".
Caso queira prestar uma última homenagem à grande mulher e grande toureira que nos deixou poderá faze-lo na Igreja de Santo António do Estoril, pelas 15H, do dia 18 de Fevereiro.
A Tauromaquia fica assim mais pobre com o desaparecimento desta grande figura da festa brava mundial.
Diamantino Vizeu.
Joana Amaral Dias atirou com sapato Manolo Blahnik a Louçã.
Próximos cartéis.
- Praça de Toiros de Arronches - 28 de Fevereiro
Festival de Beneficência.
Cavaleiros: Tomas Pinto, João Maria Branco, Miguel Moura e Verónica Cabaço
Matador: Luís Vital "Procuna"
Novilheiro: João Augusto Moura.
Forcados: Amadores de Arronches e Monforte
Toiros: pertencerão a várias ganadarias. - Praça Daniel Nascimento (Moita do Ribatejo) - 28 de Fevereiro
Festival de Beneficência.
Cavaleiros: J.Bastinhas, L.Rouxinol, R.Fernandes, Sonia Matias, F.Gonçalves, M.Bastinhas
Matador: Nuno Velasquez
Forcados: Amadores da Moita, Pinhal Novo e Cuba
Toiros: Charrua - Praça de Toiros Celestino Graça (Santarém) – 21 de Março
Corrida de Toiros
Cavaleiros: Manuel Lupi, João Telles jr e o praticante João Salgueiro da Costa
Forcados: Amadores de Santarém e Alcochete
Toiros: Pinto Barreiros - Praça de Toiros de Portalegre - 4 de Abril
Corrida de Toiros
Cavaleiros: João Moura Caetano, João Moura jr e Manuel Lupi
Forcados: Amadores de Portalegre e Alter do Chão
Toiros: Maria Guiomar Cortes Moura - Praça de Toiros Arena d`Évora – 11 de Abril
Festa do Forcado
14h00 Festa do Forcado – Torneio de Pegas de Cernelha e demonstração de Sortes Antigas (entrada gratuita)
21h30 Corrida de Toiros – Cartel a Designar - Praça de Toiros de São Manços - 12 de Abril
Corrida de Toiros de Domingo de Páscoa
Cartel a designar - Praça de Toiros de Alpalhão - 12 de Abril
Corrida de Toiros de Domingo de Páscoa
Cartel a designar - Praça de Toiros de Sousel - 13 de Abril
Corrida de Toiros da Páscoa
Cartel a designar - Praça de Toiros de Alter do Chão – 25 de Abril
Corrida de Toiros
Cavaleiros: João Moura, João Moura Caetano e António Maria Brito Paes e ainda o amador Miguel Moura.
Forcados: Amadores de Montemor e Alter do Chão
Toiros: Pégoras - Praça de Toiros de Beja – 2 de Maio
Corrida de Toiros da Ovibeja
Cartel a designar - Praça de Toiros de Montemor – 3 de Maio
Corrida de Toiros – Concurso de Ganadarias
Cartel a designar - Praça de Toiros de Vila Franca - 3 de Maio
Corrida de Toiros
Cavaleiros: a designar
Forcados: Amadores de Évora e Vila Franca
Toiros: Pégoras - Praça de Toiros das Caldas da Rainha – 24 de Maio
Corrida de Toiros
Cavaleiros: Rui Salvador, Luís Rouxinol e Ana Batista
Forcados: Amadores do Aposento da Chamusca e Caldas da Rainha
Toiros: Pinto Barreiros - Praça de Toiros de Marrazes – 30 de Maio
Corrida de Toiros
Cavaleiros: Rui Fernandes, Ana Batista e António M. Brito Paes
Forcados: Amadores Alcochete e Caldas da Rainha
Toiros: Ascenção Vaz
Citação.
Sessenta e nove.
O marido desta ilustre senhora chama-se Dino Drpic, e foi contratado como jogador de futebol pelo Karlsruhe. Esta donzela, Nives Celzijus, é aquela que tem sido notícia por ter feito sexo no centro do relvado do anterior clube.
O gajo agora, para incentivar ainda mais a compra de camisolas, teve outra ideia que é usar a camisola número 69.
Mas a Liga alemã recusou o pedido, não por causa da conotação erótica da combinação dos números ,mas por uma questão de visibilidade. Dizem que têm «garantir a clareza de leitura dos números do dorsais, e esses são de leitura difícil».
Pois. Que desculpa mais esfarrapada! Se calhar a menina Nives Celzijus tem de ir visitar os senhores da liga alemã para … desbloquear o processo.
Indivíduo processado por assédio sexual depois de mostrar no msn que estava a ouvir a música "Sexual healing" de Marvin Gaye
Portalegre - 4 de Abril
Olivença.
Sábado, 7 de Março
Toiros de Fuente Ymbro para Morante de la Puebla, El Juli e Miguel Angel Perera
Domingo, 8 pela manhã
Toiros de Juan Pedro Domecq para Espartaco, Jose Maria Manzanares e Cayetano Ordoñez
Domingo, 8 pela tarde
Toiros de Zalduendo para António Ferrera, Enrique Ponce e Miguel Angel Perera.
Serviço Público.
Vidas do Arco da Velha - Maria Elisa
Sócrates tenta reavivar alegações de homossexualidade para substituir alegações de corrupção.
Crise leva astrólogos a rectificação suplementar do Horóscopo.
Vende-se tese de doutoramento.
Como nova. Só foi usada uma vez e com resultados positivos. Precisa apenas de pequenos retoques no título e de uma actualização da bibliografia. Pode trazer o orientador.
2ª Festa do Forcado em Évora.
A renovada e bonita Praça de Toiros de Évora "Arena D'Évora" vai transformar-se de novo na Catedral Nacional do Forcado, prometendo um dia histórico para os aficionados da Tauromaquia Portuguesa. Desta vez será internacional, porquanto foram convidados pela organização e estarão presentes o Grupo de Forcados Mazatlecos, do México. Será um dia inteiramente dedicado à figura do Forcado, elemento tão acarinhado pelo povo português. Um dia de homenagem e promoção da arte de bem pegar toiros, que levará de novo muito público a encher a praça de toiros eborense, que para além de ser uma praça carismática no panorama taurino português, é uma praça que está intimamente ligada à figura do Forcado pelo seu historial e pelo simbolismo que qualquer moço de forcados sente quando pisa aquela arena alentejana.
Desta forma, a Festa do Forcado realizar-se-á em duas fases distintas.
14h00 Grupos de Forcados vão reviver Sortes Antigas Torneio de Pegas de Cernelha Exibição com Forcados do Futuro Exibição com Forcados Veteranos (entrada livre) 21h30 - Corrida de Toiros