Fernanda Câncio.
Jobs for the boys.
Socialistas derrotados nas autárquicas foram nomeados governadores civis
Al Gore e as suas patranhas. Começa a cair a máscara.
Al Gore's award-winning global warming film "An Inconvenient Truth," socked two years ago by a British court ruling that found several errors, is facing additional scrutiny with the release of a new documentary that seeks to rebut many of Gore's claims.
In Gore's film, directed by Davis Guggenheim and released in 2006, the former vice president argues that humans are causing climate change, a problem he says is the biggest moral challenge facing the globe.
If humans don't act to reduce their emissions of greenhouse gases, Gore contends, the deaths caused by climate change will double in 25 years to 300,000 people a year, and more than a million species worldwide could be driven to extinction in half a century.
The film went on to win Academy Awards for Gore and Guggenheim and to re-energize the environmental movement.
But in 2007, a British High Court judge ruled that Gore's film contained nine significant errors and should no longer be screened in schools unless accompanied by guidance notes to balance Gore's "one-sided" views.
The film's "apocalyptic vision" was not an impartial analysis of climate change, High Court Judge Michael Burton said, adding that the film is "substantially founded up scientific research and fact" but that the errors were made in "the context of alarmism and exaggeration."
Buoyed by the ruling, two Irish journalists -- Phelim McAleer and Ann McElhinney -- released a documentary in which they gather evidence outlining the damage of global warming hysteria. In "Not Evil Just Wrong," they challenge the claims made in Gore's film and conclude that the film is not worth screening in schools because it is shown there as "an article of science, not faith."
Last month, McAleer publicly confronted Gore in an contentious exchange at an environmental journalist conference, where Gore was the keynote speaker and took questions from the audience.
When asked by McAleer whether he would do anything to correct the errors found by the British court, Gore said he wouldn't go through each of the errors but added that the ruling was in favor of screening the film in schools.
"There's been such a long discussion of each one of those specific things," he said. "One of them for example was that polar bears…really aren't endangered. Well polar bears didn't get that word." The audience laughed.
Phelim countered that the number of polar bears has increased and is increasing.
"You don't think they're endangered?" Gore asked.
"The number has increased," McAleer repeated, prompting the same question from Gore. "If the number of polar bears has increased, surely they're not in danger."
Before McAleer could say anything else, he was interrupted by environmental journalists who said it wasn't a debate and shut off his microphone.
Click here to watch the exchange.
McAleer, who has reported in the past for the Financial Times and the Economist, among other outlets, told Fox News' Sean Hannity on Friday that he believes incident shows that the members of the Society of Environmental Journalists are simply environmentalists, not journalists.
"They see it's their duty to protect the multimillionaire politician/businessman rather than support the journalist asking difficult questions," he said.
McElhinney, McAleer's filmmaking partner, said Gore, while doing research for his newly released book, "Our Choice," asked a scientist to dial back the science to fit his narrative.
"So much for the inconvenient truth," McElhinney said. "He just doesn't like the truth."
McAleer said the British court ruling should have given pause to Gore about his film.
"I wouldn't like our documentary to have nine significant errors and if it did, I certainly wouldn't be showing it to school children across America, and that's the important thing," he said.
McElhinney said it's a flawed argument by environmentalists that there's a consensus that everyone agrees about the causes and consequences of global warming.
"That's not how science works," she said. "It doesn't matter if 99,000 people all agree about something and one person is right. Politics works like that -- a certain number of people vote for something and then it becomes true. But with science, it's the one person who tells the truth."
Sangue.
A Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Portalegre procederá a mais uma colheita, das quatro que realiza anualmente no concelho de Marvão (o concelho do distrito que em proporção de dádivas/habitantes mais contribui) no prosseguimento da defesa desta sua tão nobre causa. Se é dador, não falte. Se nunca contribuiu, perca o medo e ajude. Vai ver que sabe tão bem…
Onde: Casa do Povo de Santo António das Areias
Quando: A partir das 9 horas da manhã - 21 de Novembro
K7 comunista.
No debate do Estado da Nação de 2007, em 20 de Julho desse ano, Jerónimo de Sousa afirmou na Assembleia da República que Portugal se havia transformado num "país mais injusto".
Em 15 de Outubro de 2008, falando em Aveiro, afirmava que "o nosso país está hoje mais injusto e desigual, mais endividado e mais dependente".
Um ano depois, em 14 de Março de 2009, o diagnóstico do secretário-geral do PCP foi muito semelhante: "O país está pior, mais injusto, desigual e endividado." Na Festa do Avante!, em Setembro, o mesmo mote: "O país está agora ainda mais frágil e mais debilitado do que estava em 2005", declarou Jerónimo a 6 de Setembro. Alguns dias depois, a 18, o líder comunista atacava o Código de Trabalho sublinhando que José Sócrates havia tornado o País "mais desequilibrado e mais injusto".
Já este ano, a 23 de Março, ao convocar uma manifestação de protesto contra o Governo o PCP lamentava que o País se tenha tornado "mais desigual, mais injusto, mais dependente e menos democrático".
Mais recentemente, no editorial do jornal Avante! de 5 de Novembro, pode ler-se:"Com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico."
Depois disso, a 7 de Novembro, o secretário-geral do PCP justificou o facto de não celebrar o derrube do Muro de Berlim por haver hoje “um mundo mais injusto, mais desigual, menos democrático, com mais guerra”.
Desabafo.
Vergonha!
You are still my bitch.
Trata-se de um pequeno plástico para controlar todos os tratamentos médicos que se recebem, onde se recebem, quem os concede e como o faz. Para saber em que escola se andou, durante quanto tempo se andou e designar para que estabelecimento de ensino se irá a seguir. Quanto se declara em termos fiscais, que tipo de trabalho se tem, e para quem é feito. Que propriedades, veículos e contas bancárias podemos ter em nosso nome. Que tipo de compras tentamos apresentar como deduções e em que quantidades. Quem são os progenitores e quanto devem eles receber por existirmos. Quanto devemos nós receber por termos filhos e a quanto teremos direito quando nos reformarmos. Quanto se deve obrigar o nosso empregador a pagar por nos empregar. Onde moramos, onde nascemos, quando nascemos - e, em conjugação com o cada vez mais idêntico irmão passaporte, por onde andamos e por quanto tempo o fazemos. E porquê. As relações amorosas que temos. Onde e quantas vezes votamos. Em que eleições votamos. Quanto mede a nossa estrutura óssea. Como é a nossa geometria facial, a cor do nosso cabelo, da nossa pele, dos nossos olhos. Como assinamos. Num futuro talvez não muito distante, a identificação inconfundível do veículo que conduzimos e da sua exacta localização. Para além das retinas, das íris e das impressões digitais, o nosso código genético. E com isso, as nossas doenças congénitas, as nossas propensões para doenças, comportamentos de dependência, tendências sexuais. Potenciais capacidades cognitivas e problemas psiquiátricos. Prováveis traços de personalidade...
Há dias em que é tão bom recordar que vivemos em liberdade e que a escravatura já foi abolida.
Sporting e a pescada de rabo na boca.
A gestão “política” do dossier “treinador” tem sido um desastre, seguindo, de forma coerente, a linha dos meses que marcam a sua passagem pela cadeira presidencial. Depois do fracasso da contratação de Villas Boas ter agredido mais uma vez o orgulho dos Sportinguistas, o pior que podia acontecer seria ter escolhido para sucessor de Paulo Bento precisamente o treinador que iria substituir Villas Boas na Académica, isto se ele tivesse vindo para o Sporting!
Falhando a contratação do treinador do último classificado, fosse por falta de verba, por manobras de terceiros, por desinteresse do próprio, quem gere o Sporting ficou obrigado a ou a manter Leonel Pontes até ao final da época ou oferecer um nome que pudesse representar esperança e com isso agregar os Sportinguistas em torno dele. Contratando um treinador despedido recentemente por maus resultados, a SAD revela incapacidade para perceber a realidade e com isso estender ao novo técnico um presente envenenado. No fundo, cria à partida as primeiras condições para o fracasso. Pior do que o balneário, a qualidade do plantel e os adversários, Carvalhal não terá direito a estado de graça nas bancadas de Alvalade. Pouco importa protestar contra isto, o Sporting não pode alterar a realidade.
O cenário montado está talhado para falhar. Um presidente enfraquecido, um técnico sem prestígio e sem empatia com a massa associativa que o devia suportar, uma equipa atemorizada pelas suas próprias sombras. E sombra é a palavra adequada quando nos referimos ao que ela nos tem oferecido. O pessimismo instalado e a histeria de algumas reacções, onde estou longe de me rever, ainda fundamentam mais este raciocínio. Carvalhal teria sido uma escolha possível antes de Villas Boas, nunca o contrário. Não perceber isto vai acabar por nos ser fatal.
Não fora estes “pormaiores” e Carvalhal poderia ser ou não um treinador para este momento do Sporting? No passado foi apontado como um dos treinadores portugueses do futuro. O seu trabalho no Leixões e Setúbal revelaram o seu melhor, acumulando no curriculum muitas nebulosas. O que lhe peço é que reconcilie os adeptos com a equipa, a ponha a jogar futebol de forma consistente. E eu acredito que isso é possível, até com Carvalhal. De uma coisa não será acusado: de defraudar as expectativas. No actual contexto, até pode ser o seu único ponto onde se agarrar.
Fotos da menina Geysi da UNIBAN.
Na verdade são dois perfis no Orkut, não sei qual deles é o verdadeiro: Profile 01, profile 02
Linda, não é? Desejo boa sorte ao responsável pela edição das imagens da revista Playboy.
E agora Anacleto?
Isabel Alçada eu sei quem tu és!
Proponho mesmo ao Engenheiro que, quando o seu nome já estiver tão sujo de andar pela lama dos casos de corrupção e das aldrabices em licenciaturas, e não só, assim com pela merda que fez no governo, concorra às eleições como José Platão ou mesmo João Aristóteles. (Não recomendo José Nietzsche, João Kant e Manuel Kierkegaard porque são nomes que não ficam muito bem a um Engenheiro).
No Kaos
Muro de Berlim.
Dia 9 (segunda-feira), o mundo celebrou a queda do Muro de Berlim, o símbolo mais inequívoco de um universo opressivo, nascido do equilíbrio do terror nuclear entre as duas superpotências que dominaram a geopolítica do pós-guerra. O mundo inteiro? Não. Numa 'aldeia' de irredutíveis comunistas há quem prefira celebrar não o muro caído mas o muro ainda erguido, entre 1961 e 1989, cortando ao meio um país, cortando ao meio uma cidade de onde os próprios habitantes não podiam sair por imposição de uma potência estrangeira - a URSS - que a ocupava militarmente. Este Astérix de sinal contrário, adepto das legiões romanas com sotaque russo, é o Avante! , órgão central do Partido Comunista Português, que em editorial derrama lágrimas pela queda do império soviético, suspirando de nostalgia pela Revolução de Outubro.
"A constituição do primeiro Estado operário; as conquistas civilizacionais – políticas, sociais, económicas e culturais - alcançadas na União Soviética nascida da Revolução de Outubro; o processo de construção do socialismo então iniciado e os seus êxitos; as múltiplas repercussões no mundo de todo esse exaltante processo, dando nova dimensão à luta de libertação nacional dos trabalhadores e dos povos e à luta pela paz – e, com tudo isso e por tudo isso, o papel que a URSS passou a desempenhar à escala planetária, criaram novas e promissoras perspectivas num mundo até então submetido ao domínio absoluto do sistema capitalista, apresentado como uma «inevitabilidade» decorrente de uma «ordem natural das coisas» fabricada pela ideologia dominante à medida dos interesses do grande capital internacional", escreve o Avante!. Como se vivêssemos no mundo pré-1989, antes da queda do comunismo nas capitais do Leste. Como se vivêssemos no mundo pré-1973, antes de Soljenitsine ter feito a minuciosa descrição do universo concentracionário dos gulags na mais emblemática das suas obras. Como se vivêssemos no mundo pré-1956, antes da revelação - pelo próprio secretário-geral do Partido Comunista soviético, Nikita Khrutchov - dos crimes cometidos por Estaline, o czar vermelho desse falso "primeiro Estado operário" que os comunistas ortodoxos portugueses, possuídos de um saudosismo serôdio, agora glorificam.
"A derrota do socialismo, com o desaparecimento da União Soviética e da comunidade socialista do Leste da Europa, constituiu uma tragédia, não apenas para os povos desses países mas para toda a humanidade: com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico", refere ainda o editorial do órgão oficial do PCP.
Nem por um momento ocorre ao Avante! reflectir sobre o que levou essas sociedades tão progressistas a implodir estrondosamente e os trabalhadores 'libertados' de Leste a correr rumo à 'opressão' do Ocidente. É que essas sociedades se fundavam numa mentira que o PCP gosta de repetir ainda hoje: não havia Estados-operários mas ditaduras burocráticas, assentes num capitalismo de Estado para o qual cada cidadão era um sujeito destituído de direitos - começando pelos direitos laborais. O próprio direito à greve era severamente reprimido, como experimentaram na pele os operários que se rebelaram em Berlim-Leste (1953) ou na Polónia (1956, 1970, 1981), já para não mencionar a Roménia do camarada Ceaucescu, que mandava construir os seus faustosos palácios com mão-de-obra escrava.
Carta aberta a José Sócrates.
Autor: João Miguel Tavares
Embora no momento em que escrevo estas linhas não sejam ainda claros todos os contornos das suas amigáveis conversas, parece-me desde já evidente que este caso só pode estar baseado num enorme mal-entendido, provocado pelo facto de o senhor ter a infelicidade de estar para as trapalhadas como o pólen para as abelhas - há aí uma química azarada que não se explica. Os meses passam, as legislaturas sucedem-se, os primos revezam-se e o senhor engenheiro continua a ser alvo de campanhas negras, cabalas, urdiduras e toda a espécie de maldades que podem ser orquestradas contra um primeiro-ministro. Nem um mineiro de carvão tem tanto negrume à sua volta. Depois da licenciatura na Independente, depois dos projectos de engenharia da Guarda, depois do apartamento da Rua Braamcamp, depois do processo Cova da Beira, depois do caso Freeport, eis que a “Face Oculta”, essa investigação com nome de bar de alterne, tinha de vir incomodar uma pessoa tão ocupada. Jesus Cristo nas mãos dos romanos foi mais poupado do que o senhor engenheiro tem sido pela joint venture investigação criminal/comunicação social. Uma infâmia.
Mas eu não tenho a menor dúvida, senhor engenheiro, de que vossa excelência é uma pessoa tão impoluta como as águas do Tejo, tirando aquela parte onde desagua o Trancão. E não duvido por um momento que aquilo que mais deseja é o bem do Pais. É isso que Portugal teima em não perceber: quando uma pessoa quer o melhor para o País e está simultaneamente convencida de que ela própria é a melhor coisa que o País tem, é natural que haja um certo entusiasmo na resolução de problemas, incluindo um ou outro que possa sair fora da sua alçada. Desde quando o excesso de voluntarismo é pecado? Mas eu estou consigo, caro senhor engenheiro. E, com alguma sorte, o procurador-geral da República também.
Atentamente, JMT.