Quase toda a gente já ouviu falar dos samaritanos (nem que seja do “bom samaritano”). Quando Salomão morreu, o seu reino dividiu-se entre um reino a sul (Judá) e outro a norte (Israel). O do norte farto do que poderíamos chamar o centralismo de Judá e da sua capital Jerusalém, recusava até reconhecer esta cidade como cidade Santa. Os assírios entretanto apareceram, destruíram o seu reino e deportaram uma parte dos habitantes. Alguns colonos assírios foram aí estabelecidos, mas segundo os samaritanos seriam poucos e prontamente assimilados, sem contributos culturais ou religiosos; em compensação os Judeus pretenderam que os samaritanos seriam descendentes desses mesmo colonos, uma nova população com outros deuses que misturando-se acabariam por criar um povo mestiço e religião sincrética.
De qualquer modo, os samaritanos tinham um Templo próprio rival de Jerusalém (no monte Guerezim). Nos séculos seguintes, acabaram por ver a sua sorte ser muito variável: perseguidos pelos judeus, mal tolerados pelos romanos, quase exterminados pelos bizantinos, conseguiram sobreviver até ao século XX, reduzidos a menos de um milhar.
Não são considerados verdadeiros judeus pelos grupos de Judeus mais ortodoxos(e eles devolvem o cumprimento, considerando que eles é que são os verdadeiros seguidores da antiga religião). Para um leigo, são praticamente indistinguíveis: circuncidam-se, reverenciam a Torá, tem os mesmo mandamentos, e a maioria das crenças são as mesma. Mantém no entanto um sacerdócio hereditário (descendentes dos antigos sacerdotes do Velho Testamento), recusam todos os outros livros sagrados para os judeus (como o Talmud), ainda praticam os sacrifícios de animais; acabam por ser bastante arcaicos (o judaísmo é praticamente resultado das transformações dos rabinos depois da destruição do segundo Templo de Jerusalém).
De qualquer modo, os samaritanos tinham um Templo próprio rival de Jerusalém (no monte Guerezim). Nos séculos seguintes, acabaram por ver a sua sorte ser muito variável: perseguidos pelos judeus, mal tolerados pelos romanos, quase exterminados pelos bizantinos, conseguiram sobreviver até ao século XX, reduzidos a menos de um milhar.
Não são considerados verdadeiros judeus pelos grupos de Judeus mais ortodoxos(e eles devolvem o cumprimento, considerando que eles é que são os verdadeiros seguidores da antiga religião). Para um leigo, são praticamente indistinguíveis: circuncidam-se, reverenciam a Torá, tem os mesmo mandamentos, e a maioria das crenças são as mesma. Mantém no entanto um sacerdócio hereditário (descendentes dos antigos sacerdotes do Velho Testamento), recusam todos os outros livros sagrados para os judeus (como o Talmud), ainda praticam os sacrifícios de animais; acabam por ser bastante arcaicos (o judaísmo é praticamente resultado das transformações dos rabinos depois da destruição do segundo Templo de Jerusalém).
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