Os kamaradas do costume.


De cada vez que o Hamas fica de rastos, "declara" um cessar fogo prontamente aplaudido pelos espantalhos locais daquela trupe como sendo uma prova de boa vontade e de "verdadeiro desejo de paz".

De cada vez que o Hamas se re-entrincheira e rearma no seio da população em geral, escolas e hospitais preferencialmente, os espantalhos rosnam contra todos os "neo" relacionados com a "democracia burguesa".

De cada vez que o Hamas despacha misseis, para alvos absolutamente civis do territótio de Israel, os espantalhos mostram a sua agradada surpresa face aos "novos amanhãs de despontam pela Grécia". No médio Oriente, já se sabe: a culpa é de Israel. Tem a lata de colocar as bases militares fora do alcance do Hamas e fora dos aglomerados populacionais "obrigando os pobres palestinianos" a atacar civis.

De cada vez que Israel contra-ataca saltitam os espantalhos e começam em acusações de excesso de força e desproporciaonalidade de meios. Para eles os meios a empregar não deveriam sequer provocar ruído. De seguida, armam-se em paladinos da defesa do ser humano tentando esconder que apenas se dariam por satisfeitos logo que a região fosse expurgada do único regime que permite a árabes viverem em democracia. São estes os mesmíssimos espantalhos que reclamam ser os "verdadeiros" defensores da democracia em Portugal. "Não esta", como dizem, mas "outra - mais justa".

Já se percebeu: as FPs foram dizimadas, estamos portanto condenados a viver numa democracia à imagem de Israel.


Actualização: Egipto acusa Hamas de impedir saída de feridos.
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