Na última sexta-feira, soube-se que outro cliente da Caixa Geral de Depósitos viu o seu pedido de empréstimo de uma caneta recusado quando precisou de preencher um formulário de depósito. Carlos Silva, 34 anos, viu-se de repente sem uma caneta no balcão de Barbacena mas foi informado da mudança de politica da Caixa, cujas canetas estão agora coladas ao porta-canetas. “Nestes tempos de crise, não nos podemos dar ao luxo de emprestar uma caneta a qualquer um sem nos precavermos com as garantias necessárias” afirmou um director da Caixa Geral de Depósitos. A crise do empréstimo de canetas tem vindo a aumentar, isto apesar do governo ter recentemente através do Ministério do Material de Escritório, injectado 6 milhões de canetas no sector bancário. Apesar desta transferência massiva de canetas públicas, as instituições financeiras continuam cautelosas no que concerne ao empréstimo de instrumentos de escrita aos seus clientes. Segundo palavras do senhor Carlos Silva, “eles disseram que me emprestavam uma BIC usada se arranjasse dois fiadores e preenchesse as 6 páginas do formulário CGD/7cec respeitante ao “Empréstimo de Canetas”. Quanto aos fiadores não há problema, mas quanto ao formulário é mais complicado porque não tenho uma caneta para o preencher.”
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