No âmbito de mais um remendo curricular no Ensino, a nossa excelsa ministra da educação sugeriu há dias, por causa do elevado número de disciplinas no terceiro ciclo (7º, 8º e 9º anos), a luminosa ideia de passar as de História ou Geografia para cadeiras semestrais “ou então mantê-las anuais” - sic. Melhor do que esta espantosa “não ideia” talvez seja a minha sugestão: acabe-se mas é de vez com o ensino de História a menores de dezoito anos. A começar na primária, esta matéria é tratada como um instrumento de propaganda para catequizar as sugestionáveis criancinhas, uma caldeirada de lugares comuns e preconceitos, uma luta de classes simplificada, cheia de vilões e vitimas e um final feliz que canta todos os anos em Outubro e Abril. Tenho para mim que, nestes estouvados tempos que vivemos, a História, como a Educação Sexual, deveria ser matéria exclusiva e higienicamente ministrada em casa, pela família.
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