A esquerda caviar do Anacleto.
O Bloco de Esquerda gosta de trazer para a política os seus fetiches.
Lembro-me de, no já distante ano de 2002, a então ainda inexperiente Ana Drago dar de força (como diriam os fedorentos gatos…) em Durão Barroso quando o acusou, olhos nos olhos, de liderar um governo “docemente submisso” aos Estados Unidos da América.
Agora, como o Pedro já aqui realçou, foi a vez de Francisco Louçã atirar que José Sócrates, “de intervenção em intervenção, vai ficando um pouco mais manso…”
Depois de ‘submissos’ e ‘mansos’, de que outros sound bites sado-maso se lembrarão os nossos excitados trotsquistas ainda de expelir para a praça pública, com o óbvio intuito de flertar o sempre volúvel vulgo?
Mas o problema está também na trela que se dá às bocas berloquistas.
Há uns anos, Barroso reagiu à domina Drago com um sorriso. E esta, pareceu que ruborizou, não sei se por volúpia ou vergonha…
Ontem, Sócrates recusou a docilidade que Louçã lascivamente (a julgar pelo seu sorriso) se permitiu atribuir-lhe, não com elevação ou indiferença, mas antes com a sua proverbial falta de nível: ‘mansa’ ‘tua’, ‘tia’, ‘pá’, ‘porreiro’, é este o vocabulário natural do actual primeiro-ministro.
Lembro-me de, no já distante ano de 2002, a então ainda inexperiente Ana Drago dar de força (como diriam os fedorentos gatos…) em Durão Barroso quando o acusou, olhos nos olhos, de liderar um governo “docemente submisso” aos Estados Unidos da América.
Agora, como o Pedro já aqui realçou, foi a vez de Francisco Louçã atirar que José Sócrates, “de intervenção em intervenção, vai ficando um pouco mais manso…”
Depois de ‘submissos’ e ‘mansos’, de que outros sound bites sado-maso se lembrarão os nossos excitados trotsquistas ainda de expelir para a praça pública, com o óbvio intuito de flertar o sempre volúvel vulgo?
Mas o problema está também na trela que se dá às bocas berloquistas.
Há uns anos, Barroso reagiu à domina Drago com um sorriso. E esta, pareceu que ruborizou, não sei se por volúpia ou vergonha…
Ontem, Sócrates recusou a docilidade que Louçã lascivamente (a julgar pelo seu sorriso) se permitiu atribuir-lhe, não com elevação ou indiferença, mas antes com a sua proverbial falta de nível: ‘mansa’ ‘tua’, ‘tia’, ‘pá’, ‘porreiro’, é este o vocabulário natural do actual primeiro-ministro.
Sporting: Três considerações.
Carlos Carvalhal é um treinador mediano. Naturalmente, um treinador mediano produz resultados medianos – seria surpreendente se assim não fosse. Tendo assumido a liderança da equipa há 16 jornadas, ganhou metade dos jogos, perdeu cinco e empatou três. Ou seja, nestas últimas 16 jornadas, o Sporting tem precisamente o mesmo registo de vitórias, empates e derrotas que o V. Guimarães. Isto leva-me a várias considerações:
(1) A contratação de Carvalhal é, desde o primeiro minuto, inexplicável. Uma Direcção que se afirma de carácter vencedor não pode contratar um treinador de terceira linha e esperar que ele apresente resultados num clube (que se quer) de topo. Por isso, a Direcção do Sporting é a única responsável da mediana que nos atingiu, e não pode tecer uma única crítica a Carvalhal: ele fez o que se sabia que conseguia fazer – o pobre coitado até se esforça, mas não dá mais que aquilo.
(2) Eu ainda entendo que Carvalhal, como treinador mediano que é, julgue que fez um bom trabalho. O que eu não consigo entender é como é que há sócios do Sporting que querem que ele fique mais uma época. Expliquem-me, por favor, excluída a piedade, qual é o vosso critério de selecção.
(3) O mais inquietante: já não se sabe ao certo quais as metas desportivas do clube. Com uma Direcção que contrata treinadores medianos, com directores desportivos inexperientes e incapazes, e com adeptos que consideram que ganhar metade dos jogos é positivo, o Sporting já parece partir do pressuposto que o 4º lugar na classificação é aceitável. Assim não dá.
Uma aventura na escola.
No âmbito de mais um remendo curricular no Ensino, a nossa excelsa ministra da educação sugeriu há dias, por causa do elevado número de disciplinas no terceiro ciclo (7º, 8º e 9º anos), a luminosa ideia de passar as de História ou Geografia para cadeiras semestrais “ou então mantê-las anuais” - sic. Melhor do que esta espantosa “não ideia” talvez seja a minha sugestão: acabe-se mas é de vez com o ensino de História a menores de dezoito anos. A começar na primária, esta matéria é tratada como um instrumento de propaganda para catequizar as sugestionáveis criancinhas, uma caldeirada de lugares comuns e preconceitos, uma luta de classes simplificada, cheia de vilões e vitimas e um final feliz que canta todos os anos em Outubro e Abril. Tenho para mim que, nestes estouvados tempos que vivemos, a História, como a Educação Sexual, deveria ser matéria exclusiva e higienicamente ministrada em casa, pela família.
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