Inter-cidades.
Mais uma vez, agora com a farsa da geminação, o Bloco ultrapassou o PC, não pelo lado esquerdo, mas pelo lado anedótico. Tivessem – os comunistas – sido lestos de raciocínio e avançado com o Seixal, e com um bocado de sorte tínhamos este ano o Hamas com direito a barraquinha na Festa do Avante!
Mais sobre este assunto aqui.
Benfica admite compra de árbitros e promete não voltar a abastecer-se nos saldos.
U2 afinam por novo diapasão?
Sítios a visitar.
Fotos: Madalena Barbosa http://madalenabarbosa.jimdo.com/
Fotos: João Silva http://www.joaopsilva.com/
Facebook do Bloco de Esquerda exclui amigos que apareçam de gravata nas fotos do perfil.
A Bíblia.
"Uma obra de arte de matriz maradoniana, trabalhada com a zurda, ou seja, com o pé esquerdo, dita à castelhana, momento que fez Maradona levantar-se da poltrona, rir, aplaudir. Foi o climax desta jornada da Carlsberg. Provavelmente o melhor golo da época lusa, em arte pura. "
in A Bola (claro)
Dress code.
Os responsáveis do Open da Austrália querem impor limites no vestuário das tenistas. Quem violar o «dress code» do primeiro torneio do Grand Slam de ténis do ano arrisca uma multa até 2000 dólares, qualquer coisa como 1500 euros.
Para os organizadores do torneio, a indumentária «sexy» das tenistas está a passar das marcas. E a gota de água terá sido a forma como a francesa Alize Cornet se apresentou em Sidney recentemente, numa partida da Taça Hopman, com uma saia muito curta e um top semi-transparente.
Obviamente venho manifestar a minha frontal oposição a esta medida, capaz, por si só, de afastar os espectadores dos courts e reduzir o valor das transmissões televisivas e as respectivas audiências.
Ainda por cima, quando as indumentárias criticadas não são nada do outro mundo. Nem uma maminha de fora, nem uma cueca fio dental tigresa…
Que surpresa...
Terra Brava prepara o 50º Concurso de Ganadarias de Évora.
Israel e Gaza.
O império Otomano, ainda sob a égide do califado, teocrático, imperialista e expansionista, acabava de ser retalhado pelas potências vencedoras da 1ª Guerra Mundial. De um dia para o outro, a Inglaterra e a França viam-se com mais possessões que as que podiam suportar politicamente (ganhava força a opinião anti-colonialista) e pensaram “bem, vamos lá ver-nos livres disto - um belo pedaço de deserto - e tentar dividir o mal pelas aldeias. Mas o Suez fica aqui do nosso lado, bem entendido”.
Ao contrário do que se fez com, por exemplo, a antiga Jugoslávia (a ideia de heterogeneidade étnica e cultural nos Balcãs deu no que deu…), pensaram em dividir aquilo em “sectores” religioso-culturais, tendo em conta a proporção relativa. Muito grosso modo, considerava-se o Líbano, em mãos gaulesas, como o pedacito de terra “nominalmente” cristão e a Palestina / Transjordânia como o pedacito dos judeus e dos árabes (interessante a insurgência financiada pela coroa britânica contra os turcos, anos antes, da qual temos o expoente máximo no Lawrence da Arábia). A estes últimos, maioritários, deu-se cerca de 80% das possessões inglesas e formou-se aquilo que é, hoje e de modo muito lato, a Jordânia (promessa antiga aos Hashemitas). Aos Judeus (os tais Sionistas), que vinham a “pressionar” a administração inglesa há muito tempo - mesmo por via, imagine-se, de atentados (!) - foi permitida a criação de um pequeno estado entre o Jordão e o mar.
Teoricamente, todos eles deveriam acolher, de forma igual, cidadãos de todas as etnias. Jerusalém, aliás, seria uma cidade “internacional”, multiétnica e multicultural. Que bela imagem! Ora aqui é que o gato foi às filhozes… insultar o califado com o estabelecimento de um estado hebraico? A Liga Árabe, chorando a derrocada de um império teocrático decadente, não poderia tolerar ingerências. E havia que aproveitar a oportunidade da confusão do pós-guerra para fazer as suas reinvindicações territoriais (para mais informações sobre o humanismo, filantropia e mundivisão da Liga Árabe, é só procurar informação). Juntaram-se todos os vizinhos árabes da zona e foram visitar Israel. Como? Ao renegar a resolução fundadora da ONU - a tal 181- e a expulsar todos os judeus de Jerusalém. Deu-se aqui a primeira guerra israelo-árabe: a guerra da independência, que redundou na vitória hebraica (pouco ajudada pelos “aliados” e armada pelos soviéticos, imagine-se, se bem que esses vendessem armas a quem lhes pagasse) da qual surgiu a fundação do estado de Israel.
Ao contrário do que é normalmente propalado, nem Israel surge como por magia depois da 2ª guerra (é claro que as massas de refugiados ajudaram a ganhar consistência demográfica, mas a ideia de nação ganha forma e origem com a desagregação do império otomano e consubstancia-se ainda antes de 1920 com Balfour e mais tarde com o tratado franco-britânico de divisão da Palestina), nem, dizia, “rouba” terras a ninguém. Se acaba por declarar independência com mais terras do que as inicialmente previstas foi porque os seus opositores a atacaram militarmente e perderam o domínio “fair and square” de importantes porções de terreno, de valor estratégico. É isto, aliás, que define a história de Israel: constantemente sob ameaça, e nunca como potência atacante, tem vindo a ser atacada, a retaliar e a reclamar mais terra. Em 1967, na guerra dos 6 dias, a coligação de Nasser sofre uma derrota humilhante, que redundou no controle da Cisjordânia, montes Golâ, faixa de Gaza e Jerusalém oriental. Mais uma pequena tentativa no Yom Kipur e, finalmente, os países vizinhos, como entidades soberanas, decidem mudar de estratégia (ou, esperamos, mudaram definitivamente de ideias, no caso recente do Egipto e da Jordania)… e começaram a usar o povo palestiniano como arma de arremesso. Primeiro, vedam-lhe a entrada nas próprias fronteiras. Depois, como na Síria, por exemplo, chegam mesmo a defrontar militarmente a OLP. Como pequena nota, esta última foi criada no Líbano, país esmagado - cultural e politicamente - pela enchente de refugiados palestinianos, provenientes da Siria, Jordânia, Egipto e territórios ocupados, no dealbar das várias guerras, por Israel. Isto é, continuam a financiar a compra de armas, mas nunca vão além de uns campos de refugiados infectos, junto às fronteiras. Continuam a dizer que choram o pobre povo palestiniano, mas com uma ajuda humanitária e social quase negligível - são a União Europeia e os EUA que mais ajudam. Em suma, utilizam (estes e as restantes nações árabes, da qual muito se destaca ultimamente o Irão), de forma amoral, o povo palestiniano como a ferida aberta na região, de forma a legitimar a hostilidade perante Israel. Forçando-o contra as fronteiras. Estrangulando-lhe o acesso a bens essenciais. Mas enfim, alongo-me na questão… pergunto-vos apenas: em 60 anos de história, Israel não conheceu senão deprezo, ódio e agressão por parte dos vizinhos. Por outra razão que não o despeito imperialista e fundamentalista. Se não reconhecemos esta perspectiva da história, se nos alimentamos de distorções, se nos recusamos a aceitar o direito à existência de um povo só porque alguns dos seus membros são ricos… o que somos? Se continuamos a alimentar esta “malsance” visceral contra um povo que, unicamente, professa uma religião diferente da nossa, o que seremos? O que nos leva a distanciar-nos e a diferenciar-nos tanto dos judeus? Porque é que são mentirosos? Porque é que têm cordelinhos em todo o lado? E as outras confissões, não serão assim? Não haverá pessoas boas e más em todo o lado? Porque é que os comentários “inócuos” de tantas pessoas e tantos pseudo-reporteres têm tão estranhamente a mesma - repare a MESMA - retórica da Alemanha e da Rússia dos anos 30?
Continua-se, hoje em dia, a cultivar o ódio, o culto da morte, o desprezo pela vida (relembro os muito recentes e ilustrativos casos no Afeganistão, onde um tipo se rebentou no mercado para matar um polícia, ceifando 10 inocentes; ou a do outro que rebentou uma escola - e 70 alunos - porque a confundiu com o local onde decorria uma reunião tribal. O fundamento é o mesmo, o meio é o mesmo… e o fim?).
Por último, respondam-me a isto: se o povo palestiniano é oprimido, porque é que nos esquecemos da Cisjordânia? Porque é que ninguém comenta a divisão da Fatah e do Hamas? Porque é que ninguém comenta que o que os define é simples: a Fatah reconhece o direito e Israel existir. O Hamas não. Porque há-de Israel negociar com estes últimos?
Recessão avistada em vários pontos do país!
Invasão israelita em Gaza provoca onda de tendinites em bloggers de esquerda portugueses.
Morante e El Juli triunfam na América do Sul.
La feria de Manizales ha concluido de forma apoteósica, gracias en buena parte al buen juego de los toros de Ernesto Gutierrez, a los que les ha faltado presencia, pero su juego ha sido muy bueno.
Recibía hoy la alternativa el local Jose Arcila, a quien Morante le entregaba los trastos cediéndole a Timonel nº 373, nacido en septiembre de 2004. Fue un gran toro que empujó en varas y cuya muerte brindó el torero a su madre que presenciaba la corrida desde una barrera.Gran faena, aprovechando la embestida larga y codiciosa del animal, con el que anduvo el toricantano muy a gusto y mostrando el aplomo de un matador con algunos años ya de alternativa, cuando apenas llevaba cinco minutos.
Tras unas bernardinas mató de una entera delantera, siendo premiado con las dos orejas. Ante el que cerró plaza se lució Arcila en un quite por chiculinas, iniciando de rodillas su faena. Fue este un buen toro al toreó muy templado, hilvanando muletazos por uno y otro pitón. Ya en el epílogo de su labor vinieron unos ayudados por alto, un trincherazo, y un pinchazo antes de cobrar una entera.
Gran toro el segundo de la tarde, primero del lote de Morante de la Puebla, que fue premiado con la vuelta al ruedo. El animal metió la cara y al sevillano le sirvió para cuajar una gran faena, matándolo con prontitud. Frente al cuarto las cosas no le rodaron igual de bien a Morante, que tras iniciar su labor sentado en el estribo, prosiguió con unos ayudados genuflexos con los que se sacó al animal al tercio. Este toro simplemente se dejaba, aunque embestía con la cara a media altura y distrayéndose en ocasiones. La faena no llegó a tomar vuelos y a la hora de matar pinchó hasta diez veces.
Cuando El Juli se disponía a recibir a su primero, sus compañeros de cartel habían cortado ya dos orejas cada uno. El listón estaba muy alto. Quitó alternando chicuelinas con tafalleras y rematando con una gaonera para empezar a caldear el ambiente. Zapatillas clavadas en la arena en los primeros muletazos, instrumentados por alto, para continuar con un toreo profundo lento y templado. El toro arrastraba prácticamente el hocico por la arena, siguiendo una muleta que el madrileño le presentaba planchando literalmente el ruedo. Faena extraordinaria ante un toro de gran fijeza que fue finalmente indultado.
El quinto de la tarde no fue malo, pero acusó una voltereta que se dio tras su encuentro con el del castoreño. Por el izquierdo se quedaba corto, en tanto que por ambos pitones siempre tardeaba. Había siempre que tocarle y lo supo hacer muy bien El Juli que poco a poco se fue metiendo entre los pitones hasta el punto que casi le rozaron la taleguilla. Faena importante habida cuenta de las condiciones del toro, que pese a pinchar dos veces antes de cobrar una entera y hacer además uso del verduguillo, le fue premiada con una oreja.
Burladero.com
Apito encarnado.
O Benfica esteve ao nível que lhe valeu o afastamento da UEFA por equipas de segunda e terceira linha enquanto a arbitragem esteve ao nível que permite a este Benfica continuar nos lugares de topo da classificação do campeonato nacional: Os três pontos mais difíceis e polémicos da era Quique Flores