Sporting Sempre!


Antes morrer na praia do que nem sentir a brisa.

Morante de la Puebla: evolução às origens do toureio sevilhano.




As atenções do mundo taurino convergem nestes dias para a Feira de Sevilha. Cidade taurina como nenhuma outra, dona de uma praça de beleza ímpar, Sevilha foi berço de extraordinários diestros e, mais do que isso, de um estilo: o toureio sevilhano. Toureio de harmonia e graça, de arte e naturalidade, praticado por espadas como Chicuelo, Pepe Luís Vazquez, Manolo González, Pepín Martín Vazquez e Curro Romero. A retirada deste último, em 2000, poderia ter deixado o toureio sevilhano sem intérpretes de realce - não fosse existir um diestro chamado José António Morante Camacho, mais conhecido como Morante de la Puebla. Para muitos aficionados e analistas da festa, Morante personifica a garantia da sobrevivência de um dos veios mais puros do toureio. É o caso do cronista Álvaro Acevedo, que no nº 3 da revista «Cuadernos de Tauromaquia» (Março de 2009) dedicou um extenso artigo ao matador de Puebla del Rio, a que deu o título «Evolução às origens». 
Na opinião de Acevedo, a naturalidade é a característica mais marcante do toureio de Sevilha. «Não há constrangimento nem rigidez, a cintura não se quebra, não há toques firmes, nem o braço se estira para conduzir a investida. A necessidade do mando soluciona-se com a ponta dos dedos, os pulsos e a cintura, sem necessidade de estirar o braço. Tudo é flexibilidade, harmonia e suavidade.»
Numa dada fase da sua carreira, reconhece Acevedo, Morante não era «sevilhano» no que respeitava ao toureio fundamental (passes naturais, pela esquerda ou pela direita, passes de peito). A sua «sevilhania» era visível essencialmente nos detalhes, num kikiriki, num câmbio de mão, numa chicuelina. Hoje em dia, porém, Morante também pratica o estilo de Sevilha no toureio fundamental. Das suas mãos brota «um toureio de naturalidade absoluta, a cintura flexível e a figura erguida», numa forma «de entender a lide baseada no ritmo e em algo quiçá intangível a que chamamos 'graça'». Com o capote desenha verónicas de inexcedível profundidade. Com a muleta mete-se nos costados do touro, quando a necessidade de domínio o justifica, gira em molinetes «abelmontados» e rubrica passes de peito em que a flanela varre o lombo do touro, que desemboca no ombro contrário do toureiro. E tudo isto andando na cara do touro com a cadência e a graciosidade de quem acredita que o acto de um toureiro estar parado «oculta muitos defeitos».

É o "pugresso".






Notícia da Deutsche Welle:




Não, não é na China nem na Coreia do Norte. É numa daquelas sociedades perfeitas do Norte da Europa.

Toureio português, esse desconhecido.





A história do toureio em Portugal é em boa medida desconhecida. Apesar da importância do espectáculo tauromáquico no contexto da cultura popular dos últimos 300 anos, pouquíssimos estudiosos o têm abordado com o rigor científico que deve presidir a toda a investigação. 
As escassas obras de tema taurino que se publicam, têm, na sua maioria, carácter biográfico, com o senão de versarem quase todas sobre figuras contemporâneas, e de misturarem, frequentemente, informação com bajulação. Contam e enumeram factos- mas raramente os encadeiam e explicam. 
À falta de uma panorâmica geral do toureio português, que se aventure até às raízes, colha factos e os interprete, retire conclusões e construa teses, temos de continuar a basear-nos na antiga «História da Tauromaquia – Técnica e Evolução Artística do Toureio», de Jaime Duarte de Almeida, dada à estampa no início dos anos 50 do século passado.
A imprensa taurina, tradicional e electrónica, poderia e deveria ter outro papel. Sobra nela a crítica requentada de espectáculos, a «bronca» de sarjeta, a opinião sem fundamento e o apontamento cor-de-rosa. Falta a reflexão com alguma profundidade, o texto informado e original, que vá para além do conhecimento que se pode colher em qualquer obra de generalidades tauromáquicas.
A acção da Secção de Municípios com Actividade Taurina,  da Associação Nacional de Municípios, é quase secreta. Numa época em que tanto se prega a transparência, os seus documentos não são acessíveis aos cidadãos, mas apenas aos municípios associados; não existem fundações ou outras instituições que promovam e incentivem os estudos taurinos; à parte colecções particulares, não existem museus tauromáquicos nem bibliotecas especializadas. 
Os ventos mudarão? Quem sabe, um dia… Até lá, continuará a reinar o «conhecimento» mais ou menos mitificado, entre a verdade e a ilusão.

A coesão social por António Barreto.



«Certezas com as quais nascemos e vivemos são hoje restos de doutrinas impotentes. O Estado, como configuração política de uma nação e de uma vontade colectiva, é uma caricatura do que foi. O mercado, como lugar de troca, de progresso e de livre escolha, mais parece um embuste. Os direitos individuais, como fonte dos projectos colectivos, são quase esquecidos. Os direitos adquiridos, no que alguns têm de reserva de dignidade e de certeza, são cada vez mais considerados dispensáveis, obsoletos ou descartáveis. A relativa autonomia dos povos livres em combinação com uma razoável independência dos Estados nacionais: eis um equilíbrio delicado que está evidentemente hoje em mau estado. Estas realidades e estes valores estão em causa, fortemente em questão. Sabemos já que não permanecerão como sempre foram. Mas não fazemos a mínima ideia do que serão, naquilo que se transformarão. Não sabemos sequer se a transformação será um progresso. Aliás, esta última noção está ela própria em causa e as nossas gerações aprenderam, ao longo do século XX, que o processo histórico não é sempre progresso. Em tudo o que perdemos, em nome do progresso, incluem-se valores e tradições, culturas e liberdades, costumes e sentimentos cuja falta se faz sentir em permanência. A globalização, a metrópole, as massas, a rapidez, o automatismo, a competitividade e a uniformidade geraram valores contrários à comunidade humana, ao pensamento, à qualidade estética, ao brio e à compaixão. Nem sequer a dimensão do que se ganha é suficiente para esquecer o que se perde. Pode até ganhar-se mais, em proporção, do que se perde. Mas o que se perde é, muitas vezes, uma amputação de humanidade e de cultura.»

A ler na íntegra aqui: http://bit.ly/IMK61Q

Sobre a Maestranza.



Até ao próximo dia 29 de Abril, a feira de Sevilha vai animar a arena de uma das mais belas praças de touros do mundo: a Real Maestranza. A propósito deste coso, recorde-se que o seu nome deriva da instituição a que pertence: a Real Maestranza de Caballeria de Sevilha. Fundada em 1670, a Real Maestranza é uma corporação que se destinou inicialmente à preparação militar dos nobres sevilhanos. Pretendia-se deste modo formar oficiais para o exército, que soubessem cavalgar e manejar as armas com destreza. Em 1730, a instituição recebeu do rei Filipe V o privilégio de organizar corridas de touros, o que a levou a construir a praça que hoje se conhece como Real Maestranza. O resultado foi um belíssimo edifício, de arquitectura tardo-barroca. Pormenor importante: o conjunto escultórico que encima o chamado Palco Real, a tribuna de onde os reis assistem às corridas, é da autoria do escultor português Caetano da Costa, nascido em 1711 e emigrado na capital andaluza.

«Eran las cinco en sombra de la tarde!»

Composição gráfica de Francisco Moncada


Poucos meses antes de morrer, fuzilado pelos falangistas, o poeta Federico García Lorca afirmou numa entrevista: «Creo que los toros es la fiesta más culta que hay hoy en el mundo». Culta no sentido de estar fundamente enraizada na cultura ibérica, e nas culturas latino-americanas por ela geradas; e na acepção de fenómeno inspirador de «obras» que integram a cultura universal - no campo das artes plásticas, da literatura ou das artes cénicas. García Lorca deu, ele próprio, um contributo de monta para exaltação literária da Festa, com o seu majestoso «Llanto por la muerte de Ignacio Sánchez Mejías». Para além da poesia, o génio granadino filosofou também sobre o toureio, em escritos como «Teoría y juego del duende». A ligação de Lorca ao universo tauromáquico estendeu-se até ao momento da sua morte: o poeta foi fuzilado junto com dois bandarilheiros anarquistas, Joaquín Arcollas Cabezas e Francisco Galadí Melgar.

Boa onda.

Morante de la Puebla. Arte do Toureio.











Fotos de Juan Pelegrín


Magnífico artigo no jornal El País de 4 de Abril de 2010: http://bit.ly/HOLfon

Toureio a pé em Portugal.


Foto: Ivan Fandiño porJuan Pelegrín


No final de cada temporada, ao fazer-se o balanço do ano taurino, surge ciclicamente a questão do estado do toureio a pé em Portugal. Aficionados e críticos ainda não totalmente rendidos à lide quadrúpede expressam a sua preocupação com o reduzido número de corridas mistas e com o pouco entusiasmo em redor da arte de Montes. E temem, ano após ano, pelo seu futuro entre nós. Como solução, há os que colocam a esperança no aparecimento de um super-toureiro, uma espécie de D. Sebastião vestido de seda e oiro, que faça renascer o interesse pela lide a pé nas arenas lusitanas. Outros, lembrando os tempos de Diamantino e Manuel dos Santos, sustentam que para garantir o ressurgimento da modalidade, nada como criar uma rivalidade entre toureiros.
Infelizmente, o mal é bem mais grave e não se resolve com messianismos. O problema do toureio a pé em Portugal é, antes de tudo, um problema de dignidade. Num país onde se lidam novilhos, porque a sorte de varas não é admitida; onde as defesas dos animais são ignobilmente despontadas; onde a morte é uma simulação; onde não se cortam troféus que traduzam com um mínimo de objectividade o que foi a lide, não pode haver uma Festa digna. Por muitos novilheiros interessantes que despontem, nunca poderão exercer a sua profissão em táurodromos portugueses, porque aquilo que neles se pratica é um triste arremedo do verdadeiro toureio. Noutros países há vida e morte em confronto; por cá existe uma performance, uma absurda simulação do teatro trágico e belo da Festa.

Festival de homenagem a Lourenço Mourato.


Exposicão de Cartazes de Tauromaquia em Santo Antonio das Areias de Feliciano Hernandes


A verdade sobre a "Associação ANIMAL".



O QUE É AFINAL A ASSOCIAÇÃO ANIMAL?

A PRÓTOIRO vem recebendo, de largo tempo a esta parte, várias denúncias relacionadas com a Associação ANIMAL. Não temos por hábito divulgar tais denúncias, mas entendemos fazê-lo com esta, pela eventualrelevância que a mesma possa ter para os aficionados e não só:

---------- Forwarded Message -----------
From: 
To: protoiro@protoiro.com 
Sent: Mon, 09 Apr 2012 11:36:51 +0100 
Subject: O que é realmente a Associação Animal? 

Muitos pensam que tem um staff. mas a verdade é que a assoc. é apenas a Rita Silva. Antes, era ela e o namorado, Miguel Moutinho. Vivem ambos dos dinheiros das quotas, donativos e de tudo o que é dado a esta associação, pensando quem dá que está a ajudar animais. Estas 2 pessoas nunca tiveram qualquer emprego. A Animal é o seu emprego. Não se pense que tiram um ordenado fixo dos dinheiros da assoc. e ponto. Não, ELES SÃO A ASSOCIAÇÃO E A CONTA BANCÁRIA DA MESMA SÓ ELES A CONHECEM E MANUSEIAM.

Basta ver que, segundo os estatutos, a assoc devia ter um presidente e dois vices. Desde que eles se apoderaram da assoc. e de tudo o que lhe pertencia, passaram a ser os únicos corpos dirigentes da mesma. Deixou de haver aquilo que os estatutos preconisam. Não há tesoureiro, não há conselho fiscal, nada. Eles eram tudo e açambarcaram tudo. Agora é a Rita Silva, depois de expulsar o namorado Moutinho.

Embora nas manifs apareçam pessoas a dizer nas T-shirts "Staff da Animal", é tudo mentira. São ajudantes, mas nada sabem dos meandros da assoc. São paus-mandados que foram recrutados e e são habilmente manipulados para dar a ideia de que a assoc tem gente a dar com um pau e por outro lado porque a Rita não consegue fazer tudo isso sozinha na rua. OS endereços de e-mail diferentes são exatamente a mesma estratégia: é para fingir que a Animal tem departamentos e pessoal a tratar de várias coisas. Nada disso corresponde à verdade. A Animal é a maior mentira de todos os tempos. Passamos a descrever:

Nada do que faz é desinteressado. Quem vai às manifs fica por vezes espantado por 90% dos cartazes ser contra a tauromaquia. No Facebook, os posts só não são 99% antitauromaquia porque a coisa já começava a ser gritante.

Judicialmente, só empreenderam acções contra a tauromaquia. Parece estranho porque dizem defender todos os animais, mas dedicam o grosso da sua atividade a combater este tema. Porquê?

É muito simples: porque são pagos para isso por Matthias Schmelz, milionário (http://www.livromilionario.com/). Ele vai às manifs também e é ele que paga e faz tudo o que se refere à tauromaquia: processos em tribunal, acções, cartazes, banners, materiais, autocarros para virem manifestantes), TUDO!! A Animal nunca redigiu uma acção judicial, é ele que paga para ser feito. A Animal fica com a fama, porque isso lhe interessa: passa para o público a ideia de que são muito activos e que sabem fazer muita coisa. É bom para fazer sócios, receber doações e fazer dinheiro em geral.

Aos seguidores que pedem para comprar um megafone melhor nas manifs (conforme relatou o jornal: http://semanal.omirante.pt/index_access.asp?idEdicao=505&id=76282&idSeccao=8272&Action=noticia), Rita Silva, hábil manipuladora destes grupos de fedelhos, diz que não tem dinheiro, que a associação é pobre e aproveita para pedir que comprem mais umas T-shirts e pins... é o que ela quer, esta moça: dinheiro. Dinheiro para se vestir, calçar, comer vegano (bem caro!), pintar cabelo, mudar de óculos, roupa, viagens para aqui, viagens para ali,,,, os animais interessam, mas apenas na medida em que fazem negócio com eles e os sustentam mais ao seu estilo de vida.

NA Animal NÃO HÁ ELEIÇÕES DIGNAS DESSE NOME nem apresentação de contas. Ninguém conhece as contas da Animal, quanto recebem, o que sucede aos donativos, às doações (vejam mais abaixo), como são utilizados e quantos sócios têm. Para burlar as pessoas, incluindo os seguidores que os ajudam, queixam-se de que os sócios não pagam as quotas. Mesmo só 1000 sócios a 4 euros/mês dá uma boa maquia para quem não tem emprego e não paga casa, água. luz, e gás como o comum dos mortais. Fora o resto... ora vejam:



(aparece aqui com o telefone do proprietário doador, mas já esteve com o telefone da Rita Silva à venda num site de imobiliario - o anuncio foi apagado depois de alguns ex-seguidores da Animal terem denunciado isso publicamente. No entanto, este anuncio neste site ainda existe e comprova que esta doação existiu). A Rita Silva desmentiu todos estes links e doações, reafirmando (para os seus seguidores fanáticos a ouvirem) que a Animal não tem doações porque em Portugal não se doa como lá fora.

Alem de tudo isto, a Rita Silva vive numa herdade/quinta de 5 hectares com moradia e tudo, oferecidas pelo Matthias Schmelz. Fica na região de Aveiras/azambuja e podem ver fotos da casa e de parte da quinta no filme "Taking the Face", que foi encomendado e pago por este senhor alemão.

Ou seja, a Animal é um negócio soberbo: não paga casa, luz, água, etc. luta contra a tauromaquia sem gastar o dinheiro de um selo nisso (mas fazendo um figurão junto de quem é contra), abotoam-se com o dinheiro dos sócios e doações, dizem sempre que não têm e que não chega para lutar contra canis municipais ou outros maus tratos a animais e ainda pedem 1 euro aos fãs que têm no Facebook. Se todos derem 1 euro, a Rita Silva mete aos bolsos 30.000 euros de uma penada. Nada maus, para uma defensora dos animais... ele é a linha telefonica de valor acrescentado, as pedinchiches no FB, a massa sempre a entrar vinda de pedidos a assoc estrangeiras congeneres (e a gaja responde sempre que a Animal é pobre. De vez em quando lá faz uns cursos da treta em Carnaxide, nas instalações do "patrão" dela e ainda cobra dinheiro a quem vai aprender a defender os animais. Ganda defensora de animais que esta tipa é... a cobrar dinheiro aos colegas para aprenderem a defender animais...

No FAcebook, vem a Rita Silva chorar-se que não pode ter acesso aos donativos dos 0,05% de IRS porque não são "fofinhos" e o poder não gosta dela. Mentira! Não pode, porque a associação não cumpre a formalidades de uma assoc legalizada, nomeadamente a apresentação de contas aos seus sócios. Os próprios ajudantes e activitas mais próximos são maltratados e tratados com despeito e arrogância. Só não são mais maltratados por esta miúda de 27 anos que nem o 12.0 ano tem porque lhe fazem falta: sozinha não pode fazer as manifs no Campo Pequeno nem nas ruas. Mesmo assim, eles são cada vez menos... vão-se afastando.

Estranhava, assim, muita gente, que o discurso e a luta da animal fossem dominados pela obsessão da tauromaquia? Não é que seja uma obsessão, é que eles trabalham para quem lhes paga o soldo e a associação Animal não passa de uma associação a soldo... se um dia lhes pagarem principescamente para defenderem minhocas, verão com que empenho o farão estes gulosos... no Facebook, nem respondem a quem lhes fala de outros maus tratos a animais, a cães, a gatos, em canis, etc. Demoram horas a responder ou nem respondem. Se for sobre touradas, em menos de 1 hora está lá resposta ou comentário da Animal.

Não deixa de ter piada: uma coisa armada de forma tão pomposa, com o então presidente Moutinho e a vice-presidente Rita Silva, parecia uma associação cheia de cargos dirigentes... não passa, afinal, de um casalinho que encontrou uma forma de viver no bem-bom, fazendo apenas trabalho de secretária umas horitas ao dia (mas argumentando que não tem mãos a medir com os casos que tem entre mãos, eles que nada fazem por nenhum animal) mandando uns emails e organizando umas manifs de 2 horitas no Campo Pequeno. E venha de lá uma quinta enorme (que até daria para ajudar animais se eles quisessem, mas nunca quiseram - tanta associação a lutar para conseguir terrenos e estes tinham e nunca fizeram a ponta de um corno) e ordenado e donativos e benesses. E falam dos subsídios da tauromaquia, estes oportunistas.


(neste link, onde está o santuario que iam fazer daí a uns meses? reconhecem ter o terreno...)

Agora, andam a enganar as pessoas a atraí-las para uma manif no dia 14 em Lisboa, apenas para poderem mostrar que ainda não estão mortos e que vale a pena continuarem a chover donativos para eles, porque são muitíssimo activos. No entanto, a lei que a propõe a Animal é a mesma que propõe desde 2008, sem qualquer resultado. Incluem as touradas e enrolam toda a protecção dos restantes animais nessa reivindicação. Andam a enganar os protectores dos animais. Essa é que é a verdade! A manif visa apenas mostrar que têm muitos adeptos e que fazem imenso. Folclore, é o que fazem realmente. Nas outras vertentes estão-se a borrifar para os bichos.

Esta senhora, Rita Silva, é uma astuciosa. Tem metido a arrogância no saco, para aquilo que lhe convém: agora é muito amiga das outras associações, de quem se ri e critica constantemente. Mas sabe-lhe bem tê-las nas manifs, para que quem vê as fotos pense que é a Animal que é muito mobilizadora e tem muitos adeptos. Depois, já pode pôr no relatório de actividades (que só começou a apresentar publicamente o ano passado e mesmo assim cheio de mentiras - não vai a escolas fazer divulgação porque se está a borrifar para as crianças, embora até se vá aos arames por os adeptos da tauromaquia o terem começado a fazer - cada um trabalha com afinco em função das suas convicções - ela é que não está para trabalhar pelas suas alegadas convicções).

O seu único forte é o folclore de rua: dar muito nas vistas é bom, não para sensibilizar contra maus tratos a animais, mas para os estrangeiros ricos que cá vivem fazerem donativos. Os donativos institucionais são bem superiores aos dos sócios particulares.

Investiguem o que aqui foi dito e verão que é verdade. Só se não souberem pegar na meada, ela é fácil de desenrolar...

E não sabem os sócios da missa metade... Isto circulou em 2008. Alguém sabe quanto rendeu à Animal e para que foi usado, se só fazem anti-tauromaquia e essa está toda paga pelo patrocinador estrangeiro?

Compre uma espectacular propriedade no Brasil e, ao fazê-lo, ajude os animais em Portugal, no Brasil e na China [UTF-8?]– Não perca esta oportunidade de negócio única, que é também uma excelente oportunidade para ajudar muitos animais

Uma defensora dos animais brasileira que reside nos Estados Unidos da América colocou em venda uma belíssima e espectacular propriedade no Brasil e pretende destinar metade do dinheiro resultante da venda à Misha Foundation, a fundação para a protecção dos animais que esta benemérita dirige, uma fundação que presta apoio financeiro a projectos de protecção dos animais no Brasil, na China e noutras regiões do mundo.

Ao mesmo tempo, pretende também destinar uma parte importante do dinheiro resultante da venda desta propriedade para apoiar projectos que tenham como objective de desenvolver e reforçar a protecção dos animais em Portugal.

Esta excelente e paradisíaca propriedade de 49.000m2 (4,9 hectares) situa-se no importante estado de São Paulo. A propriedade combina o melhor de dois mundos. Fica situada numa zona de floresta tropical protegida, onde primatas e diferentes espécies de aves, entre outros animais, vivem selvagens, em liberdade. No entanto, a propriedade fica apenas a uma hora de viagem (de carro) da grande e importante metrópole de São Paulo e do seu aeroporto internacional. Fica a duas horas de viagem de excelentes zonas de praia na costa do Atlântico. A cidade do Rio de Janeiro fica situada a cerca de quatro horas de viagem. Localmente, a cidade mais próxima (com 15.000 habitantes) fica a apenas 5km da propriedade e nesta podem encontrar-se todos os bens e serviços essenciais, nomeadamente bancos, supermercados, dentistas, farmácias e um hospital. Para compras e necessidades maiores, a grande cidade de Atibaia fica a apenas 25km da propriedade. Trata-se de uma cidade de 200.000 habitantes, que dispõe de bons hospitais, sofisticados hotéis, zonas comerciais com uma grande e diversificada oferta de produtos, restaurantes e várias actividades de lazer, cultura e entretenimento. É uma cidade onde muitas pessoas da classe média-alta de São Paulo têm casas de fim-de-semana.
Pode ver várias fotografias desta propriedade, das quatro casas que tem, dos jardins, da piscina e das outras infra-estruturas de que dispõe, assim como das suas excelentes características, emhttp://www.brazilproperty2.com/(http://www.brazilproperty2.com/Propriedade.html).

A propriedade está pronta a habitar, podendo ser usada tanto para residência a tempo inteiro quanto para férias. Pode também ser facilmente convertida num interessante resort, para turismo.

Devido à sua localização no estado de São Paulo, o valor desta propriedade só pode subir, sobretudo com o passar dos anos. É também importante destacar que o Brasil é uma avançada economia emergente do mundo e que, apesar da actual crise económica mundial, o Brasil continua a crescer economicamente de forma importante, sendo um país com excelentes perspectivas de crescimento e expansão económica, o que faz com que a compra desta propriedade se apresente como uma ainda melhor oportunidade [UTF-8?]– além de muitos animais poderem beneficiar da venda dela.

A propriedade encontra-se à venda por €235.000 (duzentos e trinta e cinco mil euros). O preço é negociável, mas por favor tenha em consideração que, quanto mais baixar o valor de venda da propriedade, menos dinheiro restará para ajudar os animais a partir da venda da mesma.

Se estiver interessado na propriedade ou quiser mais informações acerca da mesma, por favor contacte Miguel Moutinho, através de miguel.moutinho@animal.org.pt ou de 00 351 96 235 81 83.

Investiguem a conta deles no Montepio, embora nem tudo passe por lá... só pensam em dinheiro e em negócios à conta dos pobres animais. Aqui vai mais uma que mostra o sentido de negócio:


NAs manifs, a carrinha com cartazes laterais a representar touros pertence ao Matthias e é por vezes conduzida por ele. É ele que financia tudo...

É uma pena que a Rita Silva queira, de forma desonesta, arrastar multidões em nome dos animais para a manif quando a realidade é que ela quer fazer parecer a manif uma luta contra a tauromaquia, atraindo as pessoas que apenas atacam canis municipais. No fim, os títulos dos jornais e sites é invariavelmente: "Mil marcharam em Lisboa contra a tauromaquia". É tudo estratégia... e a mira é o dinheiro. Quem lá vai está preocupado com outras coisas, e não com a tauromaquia, mas acaba por ser usado. O Projecto de DL que ela tem acabou de ser derrotado na AR, mas ela volta à carga enganando os elementos de outras associações... as pessoas estão desesperadas e acham que aquilo é a lei que tanto ansiam. Não é, basta ler para se ver que vai ser chumbado. Nos últimos tempos, o que tem sido falado na AR nem sequer foi a Animal que fez, são petições de independentes. Portanto, para que serve a Animal? Os adeptos precisam saber isto. Se ela usasse o dinheiro das quotas e donativos/doações para interpor alguma acção contra canis municipais ou para ajudar algum animal em concreto, mas não: vidas reais não salva. é isso que não se pode perdoar e esquecer. e ainda quer ludibriar e servir-se das pobres associações que lutam desesperadamente para salvar vidas todos os dias! E ainda fala de ética!


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“Amigos” dos animais recusam 500 kg de ração doada pela PRÓTOIRO



Enquanto em Lisboa se gastavam milhares de euros a marchar e a gritar pelos “Direitos dos Animais”, a União Zooófila recusava uma doação de 500kg de ração por ser proveniente de aficionados.

Já se sabia que a causa Animal em Portugal era um negócio mas, ontem, Sábado dia 14 de Abril de 2012, essa realidade ficou ainda mais patente.
Com efeito, a PRÓTOIRO quis demonstrar que a defesa dos animais se deve é fazer no dia-a-dia, gastando os recursos naquilo que é realmente importante: os animais. Para isso, deslocou-se à União Zoófila para doar 500kg de ração. Esta instituição foi escolhida por ter feito um apelo massivo às contribuições, alegando que os milhares de animais que estão a seu cargo corriam o risco de ficarem sem alimento. Eis o relato do sucedido:

Por começar às 17 horas a Marcha pelos Animais, no site da União Zoófila dizia-se que não se aceitariam donativos após essa hora… Os voluntários da União Zoófila tinham de ir à Marcha. Ora, uma vez que a PRÓTOIRO não conseguiria descarregar os 500kg de ração na União antes das 17h, e uma vez que esta Instituição não tem contacto telefónico, pediu a um amigo para aí se deslocar e avisar que alguém queria efectuar um donativo de ração, mas que só podia depois das 17h e se, portanto, seria possível atrasar o fecho das instalações por meia hora. Evidentemente que, nesta ocasião, não foi dito que a doação provinha da PRÓTOIRO.
Ainda assim, foi respondido que não poderia ser. Que tinham de ir para a Marcha… Aí o nosso amigo insistiu tendo perguntado se era mais importante receber 500kg de ração ou chegar a horas à Marcha… Convencidos, alguns dos voluntários aguardaram.
Quando a PRÓTOIRO, representada por dois membros, chegou às instalações da União Zoófila e se identificou, os responsáveis da União desde logo disseram que não aceitariam a ração. Não aceitariam porque, primeiro, não gostavam de touradas e porque, segundo, esta era uma manobra de propaganda. Acrescentaram que se a doação proviesse de fonte anónima, a teriam aceite.
Os representantes da PRÓTOIRO ficaram perplexos. Na verdade, não estavam em causa 5kg, mas sim 500kg (meia tonelada!), que dariam para alimentar os animais acolhidos pela União Zoófila por 15 dias!! Ainda tentaram explicar às representantes da União Zoófila que o facto de aceitarem a ração não era sinónimo de serem a favor das touradas. Tentaram explicar que não é só a ração vinda de pessoas anti-touradas que mata a fome dos animais. Tentaram explicar que o importante eram os animais e que, para esses, era indiferente se a comida era dada por taurinos, anti-taurinos, carnívoros ou vegetarianos… Mas as responsáveis da União Zoófila foram irredutíveis. 
Que lição devemos retirar deste dia?
Na verdade, é cada vez mais evidente que a causa animal em Portugal é um negócio, alimentado por pessoas bem intencionadas mas que não sabem que estão a ser enganadas.
Na verdade, para estas grandes instituições de defesa dos animais, os animais não interessam nada. Interessa muito mais a ideologia daqueles que as dirigem e que delas vivem.
Na verdade, é muito mais importante gastar milhares de euros em cartazes, em publicidade, em autocarros ou em velinhas do que em ração para animais. Porque isso é que permite aos dirigentes dessas instituições aparecem na televisão, quais pop-stars, e trabalharem o culto da sua própria personalidade, que tanto apreciam.
Ao final do dia, nada mudou para os animais. Mas esses dirigentes apareceram na TV e as instituições que dirigem apareceram na TV e, como apareceram na TV, pode ser que mais uns donativos entrem na conta.
E, quanto à PRÓTOIRO, felizmente encontrou verdadeiros amigos dos animais. Dirigiu-se a uma associação, pequena, que não só não tinha fechado por causa da Marcha, como ainda estava aberta às 21h de um Sábado e com 5 voluntários ainda a prestar cuidados aos animais. Obviamente que a PRÓTOIRO se identificou, mas a responsável pela associação, com grande simpatia e frontalidade disse que, apesar de ser totalmente contra as touradas, a sua sensibilidade não ia impedir os animais de comer.
Em conclusão: as associações de defesa dos animais que aparecem na TV são um negócio que alimenta os seus dirigentes. Os verdadeiros amigos dos animais, entre os quais se contam os milhões de aficionados, preferem ajudar no dia-a-dia do que trabalhar para os holofotes e para encher a carteira à custa da boa vontade de muitos.
E são esses muitos que devem pensar que, se realmente querem ajudar os animais, se calhar é hora de ponderar a instituição através da qual o vão fazer. Porque a mesma que implora e mendiga por dinheiro para ajudar os animais é a mesma que recusa meia tonelada de alimentação para lhes dar.

E como chovia...


Palminhas, palminhas, palminhas, palminhas...



O pesadelo começa aos primeiros acordes do pasodoble. O casal-que-foi-aos-toiros-porque-está-lá-o-social, a jovem turista japonesa, o provecto turista americano, alçam as mãozinhas e vá de bater palmas a compasso. Pavlov teria aqui muito que estudar. É assim nos circos, quando toda a companhia desfila ao som da orquestra, ou quando os palhaços pedem às crianças que batam palminhas. O fenómeno tem nome: infantilização, mau gosto, ignorância. Por mim, se fosse cavalo ou toiro, enchia a arena de cheirosa matéria orgânica, como forma de protesto. Se fosse empresário, faria o inverso do que se faz em concursos e talk-shows televisivos. Em vez de pôr um sujeito a mandar o público bater palmas, poria um com um cartaz que rezaria: não bater palminhas enquanto a música toca. Tenho esperança que um dia destes um toureiro levante a mão e peça ao maestro para calar a fanfarra, e com ela o enervante palmejar. Como fazem os matadores-que-matam-mesmo, quando pedem à banda que suspenda a música no momento da estocada. Mas estamos em Portugal. Aqui não se afere o êxito dos artistas pelas orelhas que cortam, mas pelas voltas ao redondel ou pela musiquinha que soa ou não soa. Quem manda é o Paquito Chocolatero... Ou o Nerva, que sempre é menos kitsch.