Já é tarde.
Até sempre Maestro.
Em jeito de balanço de mais uma temporada tauromáquica. Relembrar Fialho de Almeida.
Nádegas e mamas.
A «notícia» já é conhecida desde Março deste ano: um misterioso gang de «hackers» penetrou no sexy iPhone da Scarlett Johansson e encontrou duas nádegas e uma mama.
Em Março os «misteriosos hackers» tinham deixado cair na Internet a primeira foto – a da esquerda. Agora apareceu a segunda.
Um dos dilemas existenciais mais mencionados no confessionário do Google – Where can i find Scarlett Johansson nude pics? – foi finalmente solucionado.
Estas são apenas as primeiras nádegas, mas ninguém sabe quantas mais poderão surgir. Só na indústria do entretenimento fala-se em 100 nádegas «hackadas» pelo gang.
Chego a este número porque as notícias referem 50 actrizes com iPhones «martelados» e, se não me falha a matemática, cada uma deve ter pelo menos um par de assentos. É só multiplicarem cada rosto por dois e obterão o resultado certo em nádegas.
O FBI já anda à caça da história. As de Jennifer Lopez não constam na lista das nádegas mais procuradas pelos agentes do bureau, o que é uma pena. Tenho as nádegas da Jennifer em tal consideração que faria qualquer coisa pela oportunidade de uma observação mais cuidada – e isto inclui ouvi-la cantar.
Quando se mencionam as sagradas nádegas da Jennifer ou as generosas protuberâncias mamárias da Salma Hayek – só para dar quatro exemplos – convém sempre evocar as imortais e certeiras palavras de Francis Bacon: «Não há beleza perfeita que não contenha algo de estranho nas suas proporções».
Tudo é permitido.
Cada país tem o seu massacre.
Amy
E valeu a pena porque o kill death ratio do Breivik foi de uns 80/0 e teria sido mais se os miúdos pudessem fazer respawn.
Política de alianças.
Apesar da crise, iluminação total na balança de transacções correntes.
Repare-se que entre estes 52 atletas só existe um com apelido começado em B de Benfica: o Balboa. É de facto muito estranho.
Eles procuram abrigo.
Não gosto de ver essas personagens na minha própria geração (76), nem daí para baixo.
Admito isso nos velhos lógicos, senhores com alguma idade e com a 4ª classe, que têm uma visão do mundo formada pelo Correio da Manhã e que ligam para o Fórum TSF, ou nas tiazecas que vivem em microcosmos ou no Pacheco Pereira.
Mas não em pessoal de 30 e tal anos que cresceu a ouvir rock e com o Herman José e que ainda apanhou a Internet na universidade.
É legítimo e útil criticar as reivindicações, questionar a utilidade da manifestação, mas não o sintoma em si, não o carácter dos jovens, não o serem preguiçosos, baldas, mimados, desinteressados, decadentes, indisciplinados ou ignorantes... Pensemos antes que coisas como o eventual desinteresse de uma geração pode ser um sinal que o que existe agora é desinteressante e nós é que já estamos tão condicionados por esta merda que nem questionamos as coisas que nos obrigaram a engolir.
Às vezes acho que as pessoas fazem isso porque se sentem ressentidas de terem tido de abdicar dos seus próprios sonhos para se encaixarem em rotinas miseráveis e massacrantes, com as vidas pessoais subjugadas a empregos claustrofóbicos, em que grande parte do problema é precisamente aturar algumas pessoas da geração anterior, a que manda em nós e define regras por vezes absurdas e irracionais.
E muito menos, nunca, jamais, never, com o disparate de se considerar uma nova geração pior que a anterior, pior do que a própria.
A única coisa que pode haver é uma preciosa ingenuidade, comove-me que os putos estejam chateados. O cinismo ácido que tenho visto por aí... É na desconfiança da geração seguinte que reside o primeiro e mais grave sintoma de estar velho.
Para um puto entalado numa vida sem perspectivas, o primeiro verso de gimme shelter dos Stones é mais do que o primeiro verso de gimme shelter dos Stones
Yeah, a storm is threatening
My very life today
If I don’t get some shelter
Lord I’m gonna fade away