Madaíl anda num virote, no mínimo humilhante, para conseguir o sonho impossível de «alugar» Mourinho por 15 dias. Tudo para desviar as atenções do caso Queiroz. O processo fragiliza ainda mais o futebol português. Depois da selecção em «piloto automático», agora estamos é a falar de uma selecção virtual, comandada à distância por um guru omnipresente chamado José Mourinho. O técnico português, sabendo que em Madrid ninguém via com bons olhos esta sua aventura, veio a público dizer que até estaria disponível, inclusive a custo zero, mas se na entidade que lhe paga não há unanimidade, não seria o próprio Mourinho a forçar a barra. De joelhos e despeitada fica a Federação Portuguesa de Futebol. Mourinho, esse, pela ambição e pela forma de estar, está sempre em primeiro plano. Sempre pode dizer: «Eu queria, mas não me deixaram». Se eu fosse Florentino Perez fazia o mesmo. Compreende-se.