Festival taurino em Santo António das Areias.
Sporting Clube de Portugal
Os cartéis para Madrid 2010.
- Viernes 30 de abril. Novillos de Pedraza de Yeltes para José Manuel Mas, Adrián de Torres y Juan del Álamo.
- Sábado 1 de mayo. Toros de Adelaida Rodríguez para Eduardo Gallo, Iván Fandiño y David Mora.
- Domingo 2 de mayo. Goyesca. Toros de Carmen Segovia para José Luis Moreno, Diego Urdiales y Sergio Aguilar.
- Jueves 6 de mayo. Toros de Salvador Domecq para Curro Díaz, Juan Bautista yEduardo Gallo.
- Viernes 7 de mayo. Toros de José Luis Pereda para Leandro, Iván Fandiño yMorenito de Aranda.
- Sábado 8 de mayo. Toros de Antonio Bañuelos para Uceda Leal, El Capea yJavier Cortés (confirmación de alternativa).
- Domingo 9 de mayo. Toros Dolores Aguirre para Rafaelillo, Joselillo y Fernando Cruz.
- Lunes 10 de mayo. Novillos de Carmen Segovia para Thomas Jouber, Juan del Álamo y Miguel de Pablo.
- Martes 11 de mayo. Toros de Martelilla para Miguel Abellán, César Jiménez yArturo Macías (confirmación de alternativa).
- Miércoles 12 de mayo. Toros de Luis Terrón para Rui Fernandes, Andy Cartagenay Leonardo Hernández.
- Jueves 13 de mayo. Toros de Parladé para Diego Urdiales, Matías Tejela y José Manuel Más (alternativa).
- Viernes 14 de mayo. Toros de Alcurrucén para Uceda Leal, El Cid y Miguel Tendero.
- Sábado 15 de mayo. Toros de Garcigrande para El Juli, Sebastián Castella yDaniel Luque.
- Domingo 16 de mayo. Toros de Los Bayones para Gabriel Picazo, Emilio de Justoe Israel Lancho.
- Lunes 17 de mayo. Novillos de Moreno Silva para Paco Chaves, Miguel Hidalgo yAntonio Rosales.
- Martes 18 de mayo. Toros de Puerto San Lorenzo para El Cid, Sebastián Castellay Rubén Pinar.
- Miércoles 19 de mayo. Un toro de Luis Terrón para rejones y seis de Núñez del Cuvillo para Moura hijo, José María Manzanares, Miguel Ángel Perera yAlejandro Talavante.
- Jueves 20 de mayo. Toros Baltasar Ibán para Eugenio de Mora, Serafín Marín yLuis Bolívar.
- Viernes 21 de mayo. Toros de Juan Pedro Domecq para Julio Aparicio, Morante de la Puebla y José María Manzanares.
- Sábado 22 de mayo. Toros de Flores Tassara para Sergio Vegas, Diego Ventura yÁlvaro Montes.
- Domingo 23 de mayo. Toros Cuadri para López Chaves, David Mora y Salvador Cortés.
- Lunes 24 de mayo. Novillos de Guadaira para Luis Miguel Casares, Arturo Saldívar y Cristian Escribano.
- Martes 25 de mayo. Corrida de la Prensa. Toros de distintas ganaderías para El Juli, Miguel Ángel Perera y Cayetano.
- Miércoles 26 de mayo. Toros de Samuel Flores para Juan José Padilla, Luis Miguel Encabo e Iván García.
- Jueves 27 de mayo. Toros Javier Pérez Tabernero para El Fundi, Sergio Aguilary Luis Bolívar.
- Viernes 28 de mayo. Toros de Palha para Fernando Robleño, Jesus Millán y Francisco Javier Corpas.
- Sábado 29 de mayo. Toros de Adolfo Martín para El Fundi, Javier Valverde y Rafaelillo.
- Domingo 30 de mayo. Toros de Los Espartales para Sergio Galán, Diego Venturay Leonardo Hernández.
- Lunes 31 de mayo. Toros de Valdefresno para Diego Urdiales, Miguel Tendero yRubén Pinar.
- Martes 1 de junio. Toros de El Cortijillo para Miguel Abellán, Juan Bautista yArturo Macías.
- Miércoles 2 de junio. Beneficencia. Toros de Núñez del Cuvillo para Morante de la Puebla, Cayetano y Daniel Luque.
- Jueves 3 de junio. Toros Victoriano del Río para El Fundi, José Tomás ySebastián Castella.
- Viernes 4 de junio. Toros de La Palmosilla para Julio Aparicio, El Fandi y Matías Tejela.
- Sábado 5 de junio. Toros de Vellosino para Juan Mora, Javier Conde y Curro Díaz.
- Domingo 6 de junio. Toros de Fermín Bohórquez para Andy Cartagena, Diego Ventura y Manuel Lupi (confirmación).
- Sábado 12 de junio. Toros de El Ventorrillo para Manolo Sánchez, José Tomás yAlejandro Talavante.
Manuel Fernandes Tomás ia aos touros todos os Domingos.
Tudo começou a 4 de Agosto, quando o deputado Manuel Borges Carneiro apresentou ao Congresso uma moção «para se mandar extinguir o uso de combater os touros». Quem era Borges Carneiro? Nascido em 1774, juiz desembargador de carreira, distinguira-se como membro do Sinédrio, a associação paramaçónica do Porto que esteve na origem da Revolução Liberal de 1821. Entendia Borges Carneiro que juntamente com o Estado absolutista deveriam cair tradições como as touradas, cujo carácter popular chocava com o espírito «iluminado» do tempo. Como salientava na sua moção, «há outras classes de espectáculos mais acomodáveis às luzes da época como a música, os jogos, etc., e não martirizar [sic] estes animais que a Divindade deu somente aos homens para se servirem deles».
A questão dividiu as Cortes, com uns deputados a manifestarem-se contra a proposta e outros a favor. Porém, num ponto todos estavam de acordo: a proibição do espectáculo taurino seria uma medida extremamente impopular. O deputado Bettencourt, por exemplo, lembrava que já o governo anterior manobrara nesse sentido, «mas nunca pôde conseguir que deixasse de haver corridas de touros ». De resto, era um espectáculo que «à primeira vista parece bárbaro [mas] tem não sei quê de heróico». Mais claro, o deputado Santos requeria: «devemos conservar este espectáculo que é propriamente nacional e que por mais bárbaro que pareça, não contribui pouco para inspirar a emulação da glória, e fortalecer o ânimo em vez de afeminá-lo».
Mas a argumentação de maior peso parece ter cabido ao deputado Manuel Fernandes Tomás, outro destacado protagonista da Revolução Liberal, a quem se devem as bases da Constituição de 1822. «Eu o declaro publicamente, sou amigo deste divertimento: não é por ser valoroso, nem deixar de o ser (…) senão porque fui criado com isso», explica Fernandes Tomás, que era natural da Figueira da Foz. «Na teoria sou dos mesmos sentimentos filantrópicos; mas na prática não posso. Confesso a minha fraqueza: vou ver os touros todos os domingos». A moção acabou por ser rejeitada, com 43 votos contra e 30 a favor. Manuel Fernandes Tomás continuou a ir aos touros todos os domingos. (Imagem: M.F.Tomás, por Veloso Salgado)
Feira de Sevilha 2010.
- Viernes 9 de Abril. Novillos de Espartaco para Luis Miguel Casares, Cristian Escribano y Esaú Fernández.
Cobardia ou o uso do lápis vermelho da censura.
Pensar e ter coragem são arenitos muito pesados para a mente dos cobardes que se escondem atrás de tudo.
Os cobardes têm medo de assumir as suas atitudes e até mesmo as incapacidades pessoais que lhes atribuem o estatuto de ninguém.
Eles alimentam-se para a vida do nada que é a cobardia de injuriar e difamar furtivamente e com a anopsia do servilismo dos que vivem de joelhos.
Os cobardes são considerados os mais baixos seres humanos por aqueles que lhes ordenam odiar quem defende e luta pela libertação e dignificação de todas as pessoas.
Foi da cobardia pulha e velhaca dos cobardes manifestados que nasceu este não-poema de um não-poeta que assina esta "obra" com o seu nome...
MANIFESTO PRÓ-COBARDIA DOS COBARDES
Os cobardes aos "homens de túberas" metem nojo e dó
quando querem parecer poetinhas dos tempos da vovó
e são apenas o odor pestilento das tretas e do encomendado trolaró.
Os cobardes pensam como as galinhas, culturalmente
e alimentam-se do que esgravatam nas esterqueiras, socialmente.
Os cobardes andam, falam e escrevem aos ziguezagues
afirmam agora e quando lhes "apertam os calos" logo se desdizem
agitam-se, vão da direita prá esquerda, agacham-se, mentem e vociferam
e no fim querem sair limpos, tidos por amigos, formidáveis e bons rapazes.
Os cobardes têm a alma dos velhacos que evoluem para baixo
e crescem com a inteligência do cáften à procura de tacho.
Na minha terra sempre houve homens e mulheres de coragem
gente ignorada e ocultada para só "eles" serem senhores e heróis;
agora estão a aparecer uns cobardes pasteis de merda com label dos urinóis
gadelhas, bibis, porcos, sujos e feios de terrantês sacanagem.
Os cobardes usam as armas dos "falinhas mansas" e são cuspo da hipocrisia
servilismo e obediência cega aos politiquinhos e oportunistas da "família".
Os cobardes não têm ideias nem argumentos para serem protagonistas
e são reaccionários ao protagonismo dos outros
atacando-os como panfletários fascistas!
Os cobardes são os demagogos mais tristes das cafurnas dos morcegos
e são convivas asquerosos de vermes, fantasmas e labregos
que de dia vivem escondidos debaixo da terra
e á noite, a coberto da escuridão, saem para fazer a sua berra.
Os cobardes são a vergonha do pai e da mãe
não têm rosto nem nome
não são pseudónimos, heterónimos, nem um pronome
são os anónimos de ninguém que nunca terão coragem para ser Alguém!
Os cobardes servem-se do nome dos mortos
e na sociedade dos humanos têm os olhos tortos
são uma subespécie dos antropomorfos.
Também há aquele tipo escabroso de cobardes
que têm os seus poltrãos, apaniguados e sequazes
que os aplaudem e divulgam como um coro de incapazes
e ainda lhes dão rasgados elogios da cultura dos alarves.
Os cobardes são umas criaturinhas no seu mundo azul-cinzento e banal
e sentem que têm "hombridade" a usar cuequinhas e pijamas de "lingerie"
mas quando abrem a boca exalam um pestilento cheiro de animal
dos mais nojentos e asquerosos que há por aí...
Há cobardes que preferem "fazer amor" com corpos de borracha insufláveis
porque a usar tais "fêmeas" pensam que dominam as mulheres
e sonham-se na cama uns "misteres"
os narcisistas mais belos, atraentes e amáveis.
Os cobardes vaidosos gostam muito de se brunir
nas lamas dos chiqueiros mais porcos
onde felizes, cantando e rindo nunca se cansam de grunhir
"Somos umas fezes, uns caganeiros, uns desprezíveis porcos!".
Há cobardes desde crianças treinadas para delatores, bufos, pombos-correios
vestidos de anjinhos de procissão, "uns amores", bestas, tão porreiros...
Há cobardes monopes que insultam, mordem e "beijam" a delirar
como se a vida fosse um fado trinado à guitarra;
eles ainda não aprenderam que a Liberdade e a Coragem são para respeitar
e que a Poesia não é arena para exibir o "boi da cambada" que nos marra...
Quem não conhece um ou outro cobarde
que demonstra a sua cobardia
fugindo ao confronto com a sua identidade
o seu verbo, a sua presença e espírito de Democracia?
Embrulhem nos manifestos da mediocridade baixa e casem os zés-cobardes
com o seu cortejo de "paus de dois bicos", mandrongas e mordazes!
Dos cobardes é a terra dos parolos e o mundo-cão dos incapazes!
E no fim da festa das bestialidades, baixezas e bebedeiras
caganifâncias e jactâncias
boçalidades e reles brincadeiras...
deixem os viperinos "caga-na-saquinha" dar peidos de pim, pam, pum
esses cobardes servos dos mafiosos que tentam achincalhar todos e cada um
a juntar outros aos desvios sexuais das suas ruíns e eróticas sujeiras!
Os cobardes não são mais do que ignaras escorrências da nata das etares
mesmo os que andam a pedir perdão aos homens, santas e santos dos altares.
A "coragem" dos cobardes é defender a sua imagem de grande produto final
de uma terra inculta e das mais atrasadas de Portugal!
MARQUES PEREIRA
Prozelo, Abr/02