Ultimamente não tenho visto muitas vezes o "Frente a Frente". Para quem não conhece é um programa que passa na SIC Notícias, por volta das 21h30, em que, todos os dias uteis, duas personalidades discutem a actualidade. Vi-o ontem. E sinceramente preferia não ter visto.
O programa de sexta-feira, moderado, como sempre, por Mário Crespo, tinha como intervenientes Teresa Caeiro, do CDS-PP e Odete Santos, do PCP. Normalmente quando Teresa Caeiro participa neste programa já se sabe quem vai vencer. O adversário, claro está. Raramente na minha vida vi alguém que conseguisse debitar a mesma quantidade de disparates por minuto que a militante do CDS consegue. Mas todos têm o seu momento para brilhar. E o de Teresa Caeiro foi ontem. Não porque fosse particularmente brilhante mas porque a sua adversária conseguiu ridicularizar-se por completo.
Todos sabemos que o PCP é o partido da cassete. Os membros do partido comunista irão repetir ad eternum as mesmas coisas. Não têm noção das barbaridades que dizem e vivem num mundo que acabou há muitos anos.
O tema do debate acabou por ir parar à actual crise. Claro que para Odete a culpa é dos "senhores do dinheiro". Não duvido que a ganância de muita gente tenha levado a que as coisas corressem para o torto. Mas o ataque cego à malvada economia de mercado acabou por virar-se contra a aprendiz de feiticeira. Teresa Caeiro fez a pergunta óbvia que qualquer pessoa faria, se Odete Santos conhecia algum país que proporcionasse o bom nível de vida aos seus cidadãos e que não funcionasse em economia de mercado.
A militante do PCP disse que sim, mas que não dizia. Mário Crespo pediu-lhe que dissesse. Eu, sentado no sofá, já adivinhava o que aí vinha. Odete acabou por satisfazer a curiosidade do moderador e a minha. O país modelo para Odete Santos é Cuba.
Fiquei ontem a saber que o paradigma de desenvolvimento económico e social para uma militante destacada de um partido com assento parlamentar é um país sem liberdades individuais, sem imprensa livre, sem pluralismo politico. A certa altura o debate já parecia a discussão entre um adulto e o filho de cinco anos. Teresa Caeiro argumentou com a falta de liberdades e tudo mais, mas Odete foi intransigente. Cuba é um paraíso. Não há presos políticos, não há miséria, ou por outra há, mas é apenas culpa do embargo americano.
Não sei de facto como é que os comunistas portugueses conseguem ser tão intransigentes na defesa de ditaduras apenas porque são controladas por pessoas com ideologia igual à deles. Odete Santos tem uma fixação com Cuba. Já Bernardino Soares defende com unhas e dentes a Coreia do Norte. Em qualquer país democrático estas personagens seriam uma anedota nacional. Portugal deve ser o único país civilizado em que um partido comunista tem mais de 6% dos votos. Mesmo depois de toda a miséria que os regimes comunistas trouxeram aos países que governaram, mesmo sabendo-se que a Coreia do Norte gasta um terço do seu PIB nas forças armadas enquanto a população morre à fome. Mas isso é com certeza propaganda capitalista.
Uma dica aos comunistas. As cassetes já são uma tecnologia do passado. Querem que eu vos grave uns CD's?
O programa de sexta-feira, moderado, como sempre, por Mário Crespo, tinha como intervenientes Teresa Caeiro, do CDS-PP e Odete Santos, do PCP. Normalmente quando Teresa Caeiro participa neste programa já se sabe quem vai vencer. O adversário, claro está. Raramente na minha vida vi alguém que conseguisse debitar a mesma quantidade de disparates por minuto que a militante do CDS consegue. Mas todos têm o seu momento para brilhar. E o de Teresa Caeiro foi ontem. Não porque fosse particularmente brilhante mas porque a sua adversária conseguiu ridicularizar-se por completo.
Todos sabemos que o PCP é o partido da cassete. Os membros do partido comunista irão repetir ad eternum as mesmas coisas. Não têm noção das barbaridades que dizem e vivem num mundo que acabou há muitos anos.
O tema do debate acabou por ir parar à actual crise. Claro que para Odete a culpa é dos "senhores do dinheiro". Não duvido que a ganância de muita gente tenha levado a que as coisas corressem para o torto. Mas o ataque cego à malvada economia de mercado acabou por virar-se contra a aprendiz de feiticeira. Teresa Caeiro fez a pergunta óbvia que qualquer pessoa faria, se Odete Santos conhecia algum país que proporcionasse o bom nível de vida aos seus cidadãos e que não funcionasse em economia de mercado.
A militante do PCP disse que sim, mas que não dizia. Mário Crespo pediu-lhe que dissesse. Eu, sentado no sofá, já adivinhava o que aí vinha. Odete acabou por satisfazer a curiosidade do moderador e a minha. O país modelo para Odete Santos é Cuba.
Fiquei ontem a saber que o paradigma de desenvolvimento económico e social para uma militante destacada de um partido com assento parlamentar é um país sem liberdades individuais, sem imprensa livre, sem pluralismo politico. A certa altura o debate já parecia a discussão entre um adulto e o filho de cinco anos. Teresa Caeiro argumentou com a falta de liberdades e tudo mais, mas Odete foi intransigente. Cuba é um paraíso. Não há presos políticos, não há miséria, ou por outra há, mas é apenas culpa do embargo americano.
Não sei de facto como é que os comunistas portugueses conseguem ser tão intransigentes na defesa de ditaduras apenas porque são controladas por pessoas com ideologia igual à deles. Odete Santos tem uma fixação com Cuba. Já Bernardino Soares defende com unhas e dentes a Coreia do Norte. Em qualquer país democrático estas personagens seriam uma anedota nacional. Portugal deve ser o único país civilizado em que um partido comunista tem mais de 6% dos votos. Mesmo depois de toda a miséria que os regimes comunistas trouxeram aos países que governaram, mesmo sabendo-se que a Coreia do Norte gasta um terço do seu PIB nas forças armadas enquanto a população morre à fome. Mas isso é com certeza propaganda capitalista.
Uma dica aos comunistas. As cassetes já são uma tecnologia do passado. Querem que eu vos grave uns CD's?
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