Cumprindo mais uma etapa do plano tecnológico do governo, Portugal participará no programa espacial da Coreia do Norte, país que anunciou recentemente ter colocado um satélite em órbita apesar da opinião contrária da comunidade internacional. A união foi formalizada em Lisboa com presença do professor Kim Dae-Chuk, figura cimeira da ciência norte-coreana, e de Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares. As declarações do professor Kim foram traduzidas para os jornalistas pelo próprio Santos Silva, que explicou ter aprendido coreano num curso de comunicação política, realizado em Pyongyang no final da década de setenta. O enviado norte-coreano manifestou satisfação pela associação com Portugal e anunciou um plano conjunto de realização da primeira viagem ao planeta Saturno, depois de cosmonautas da Coreia do Norte terem já caminhado sobre as superfícies da Lua, de Marte, de Júpiter e da Terra Média. Confrontado com o facto de Júpiter possuir superfície gasosa, o que dificultaria a caminhada, o conceituado astrónomo respondeu que isso poderia ser verdade para pés capitalistas, mas não para os sapatos mágicos desenvolvidos pelos cientistas-feiticeiros do seu país. Em seguida, recusando mais questões, iniciou a projecção de gráficos ilustrativos elaborados em papel vegetal, pois as folhas de acetato existentes na sua pátria foram convertidas em gelatina para combater a fome. Questionado sobre o carácter imaginário que a comunidade internacional atribui ao programa espacial norte-coreano, o ministro português negou, garantindo que é tão real como a aposta do seu governo nas energias renováveis ou o impacto educativo do Magalhães. Será precisamente o Magalhães a ter papel de relevo na parceria entre os dois países, tornando-se o pequeno computador a base do sistema informático norte-coreano, substituindo um complexo sistema de calculadoras de bolso ligadas em rede. O primeiro lançamento foi agendado para o início de 2010, com contagem decrescente sem o número 6 devido a um lamentável erro no software.
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