O Estádio José Alvalade viveu uma das noites mais emocionantes da sua curta história, com o Sporting a dar a reviravolta de 0-2 ao intervalo para os 5-3 com que garantiu a presença no Estádio do Jamor. Yannick, por duas vezes, Derlei, Liedson e Vukcevic deixaram as bancadas perto do êxtase.
A paixão pelo futebol alimenta-se destes jogos. A rivalidade entre estes dois emblemas também, com os sportinguistas a renovarem os seus votos de amor ao Clube nos gestos técnicos vitoriosos de Yannick, por duas vezes, Derlei, Liedson e Vukcevic. Numa noite épica, os perto de 40 mil espectadores que estiveram em Alvalade garantiram o direito de contar este jogo aos seus netos de uma forma apaixonada, porque estes noventa minutos vão directamente para a galeria dos Sporting-Benfica mais inolvidáveis destes quase 100 anos de confrontos.
Com Miguel Veloso a defesa-central – por impedimento físico de Polga e de Gladstone – Adrien Silva ocupou o vértice inferior do losango da equipa de Paulo Bento, que encontrou um opositor amontoado em 4x5x1, em mais uma edição das tácticas defensivas em Alvalade, já que, como os resultados este ano no Estádio da Luz tão bem exemplificam, esta é uma equipa que se comporta como as ditas «pequenas», revelando enormes dificuldades em assumir – como uma equipa grande o deve fazer – o jogo e atacar seja em que palco for.
O Sporting começou melhor, com duas oportunidades de golo, por Liedson (3 m) e Tonel (6 m), mas foi o Benfica, por Rui Costa (20 m) a inaugurar o marcador, seguindo-se, depois, um teste à paciência «verde e branca», na circulação de bola pelos corredores em busca de espaços para materializar a igualdade. Porém, na segunda incursão encarnada à área de Rui Patrício, o Benfica voltou a marcar, num cabeceamento de Nuno Gomes (30 m), aumentando ainda mais o grau de dificuldade para os «verdes e brancos», bem como a injustiça no resultado, «cheirando a Taça» no final dos 45 minutos.
O Sporting voltou dos balneários com crença e atitude, «alugando o seu meio-campo», já que a bola por nunca lá passava. João Moutinho rematou à barra (60 minutos) no início da «remontada» - com Izmailov e Derlei em campo nos lugares de ADrien Silva e de Romagnoli – em que Alvalade sempre acreditou: Yannick Djaló (68 m), Liedson (76 m), Derlei (79 m), Yannick Djaló (85 m) e Vukcevic (90 m) trouxeram justiça à uma equipa que actuou, nos últimos 45 minutos, a grande velocidade e merecendo, de forma inequívoca, a passagem à final do Jamor, onde vai encontrar o FC Porto.
4 comentários:
Artur, és bom comentador desportivo.
Mas esqueceste o penalty sobre o Luisão, que dava 0 - 3 !...
Qual penalty??? Pois, pois...s�o as desculpas de sempre...
Leia o post "hoje � dia de Derby" e depois diga-me quem foi mais prejudicado ao longo do campeonato.
Abra�os.
ó Artur, desde os tempos do Artur Agostinho que o Record é "lagarto"!...
Sauações Benfiquistas
O pasquim "a bola" é como as alfaces...têm de se tirar as primeiras 4 ou 5 folhas...he, he...
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